Festival PopPorn na Vila Madalena

Por Paulo Varella - junho 1, 2017
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Festival PopPorn 2017 chega com filmes, debates, workshops e feira de publicações e produções independentes

Sétima edição do festival acontece dias 3 e 4 de junho,

na Vila Madalena, São Paulo

São Paulo, maio de 2017 – Nos dias 3 e 4 de junho, o Centro Cultural Rio Verde sediará a 7ª edição do Festival PopPorn, evento multidisciplinar que celebra a cultura erótica em uma maratona de 72h.

Nesta edição, que discute o sexo e trabalho, o festival abordará não apenas o pornô, mas também traz discussões como empoderamento feminino e “meu corpo, minhas regras”.

A programação traz na bagagem mais de 100 filmes de 15 países para serem exibidos, 6 workshops, 4 debates, além de exposições, performances e da feira PUPIZ 2017, com venda de publicações e produtos de marcas totalmente independentes.

Para Tino Monetti, responsável pela curadoria dos filmes deste ano, a seleção para a esta edição parte muito da premissa do “Meu Corpo, Minhas Regras” para chegar aos 3 alicerces necessários que estruturam a programação: trabalhadores do sexo, porn art e filmes dirigidos por mulheres. “Se teve algo que o ano passado comprovou, é que a guerra contra a caretice e o conservadorismo está longe de ser ganha. Mais que nunca, precisamos mostrar os dentes afiados e as garras, assim como nossas genitálias, nossos filmes, nosso sexo. Por isso, estes são os temas urgentes, criados e surgidos ao acaso pela demanda de expressão que vinha das inscrições dos filmes, e que agora formam e conformam nossa programação”, explica Monetti.

 

A programação de debates do PopPorn conta com os temas “Sexo com mais de 50”, mediado por Carol Parreiras, antropóloga e doutora em ciências sociais; “BDSM e fetiche no Brasil”, mediado pelo jornalista Amauri Stamboroski Jr.; “Prostituição, quem pratica?”, pela advogada e jornalista Marie Declerq; e “Arte erótica, pornografia e suas configurações”, ministrado pelo filósofo, professor e autor de livros, Peter Peter Pál Pelbart. Todos os anos, os workshops são bastante disputados entre os participantes do PopPorn. Nesta edição não será diferente, já que entre as “oficinas” mais aguardadas está o “Pornô – Faça você mesmo”, onde os participantes acompanharão uma filmagem de sexo explícito, podendo filmar com seus próprios celulares e o material produzido poderá ser levado para casa.

Para ver a programação completa do festival e planejar sua agenda, acesse: www.popporn.com.br

PopPorn

O PopPorn é um evento multidisciplinar que traz como carro-chefe uma mostra de filmes que usam o sexo como recurso cinematográfico e/ou linguagem ou que têm a sexualidade como tema principal.

Fazem parte da programação eventos de arte, apresentações musicais, performances, debates, workshops e festas. O objetivo do evento é aglutinar ideias, trabalhos, projetos, práticas, atividades e, sobretudo, pessoas em torno da sexualidade; transitar entre as fronteiras da indústria do sexo, cultura pop, performance e arte; construir, propor e investigar discursos alternativos aos conceitos tradicionalistas e preconceituosos da pornografia; e finalmente oferecer ao público um ambiente seguro para a exploração de suas fantasias mais íntimas.

Suzy Capó – criadora do Festiva PopPorn Suzy Capó foi jornalista e produtora cultural, a mulher que abriu os olhos da mídia e da indústria audiovisual brasileira para a temática da diversidade das manifestações da sexualidade.

Formada em jornalismo pela Universidade de Brasília e com mestrado em Teoria de Cinema e Performance pela New York University, seu pontapé inicial nessa seara aconteceu no início dos anos 1990, quando trabalhou na curadoria do The Kitchen, instituição cultural de NY com um dos mais importantes acervos de videoarte dos Estados Unidos.

Na sequência, foi curadora convidada do Mix New York, o qual deu origem ao Festival Mix Brasil, evento do qual era co-fundadora. Foi ela que, em 1994, conceituou a sigla GLS, usada para descrever gays, lésbicas e simpatizantes, rapidamente adotada e disseminada em todo o país. Depois disso, Suzy ainda fundou o primeiro selo de distribuição de cinema LGBT do Brasil – a Festival Filmes.

Sempre nas funções de curadora, jurada ou produtora, sua trajetória marcou presença em festivais de cinema do Brasil e do exterior. Sua última atividade em vida foi a criação do Prêmio Felix para o reconhecimento dos nichos LGBT no cinema, no Festival do Rio.

Sexlog no Festival PopPorn

A Sexlog vai participar como uma das principais apoiadoras da sétima edição do Pop Porn, com um espaço para que os clientes do serviço possam comprovar sua identidade ao pedir pelo Selo Real – iniciativa da Sexlog que combate os perfis fakes.

O apoio do site ao Pop Porn acontece em um momento em que a empresa se firma como uma entusiasta da “sexualidade positiva”, em que acredita que toda pessoa deve ser livre e se sentir à vontade com seu corpo e desejos. Para quem ficou curioso em saber mais sobre a Sexlog, basta acessar ao site (www.sexlog.com) e se cadastrar.

A inscrição é gratuita. Para conhecer o Cínicas, o site é www.cinicas.com.br

Sobre Sexlog

Com mais de 10 anos, a Sexlog é a maior rede social de sexo e swing no Brasil, com 6 milhões de usuários cadastrados. São milhares de fotos e vídeos reais publicados por dia, com o melhor do prazer amador. Troca de mensagens, convites para encontros e divulgação de eventos também fazem parte da rede, proporcionando prazer real para quem quer expandir ainda mais os sentidos.

Serviço

7º Festival Pop Porn

Dias 3 e 4 de junho de 2017

Ingressos a partir de R$ 15 – à venda pelo https://www.catarse.me/poppornfestival7

Centro Cultural Rio Verde – R Belmiro Braga, 119 – Vl Madalena

Estudou cinema na NFTS (UK), administração na FGV e química na USP. Trabalhou com fotografia, cinema autoral e publicitário em Londres nos anos 90 e no Brasil nos anos seguintes. Sua formação lhe conferiu entre muitas qualidades, uma expertise em estética da imagem, habilidade na administração de conteúdo, pessoas e conhecimento profundo sobre materiais. Por muito tempo Paulo participou do cenário da produção artística em Londres, Paris e Hamburgo de onde veio a inspiração para iniciar o Arteref no Brasil. Paulo dirigiu 3 galerias de arte e hoje se dedica a ajudar artistas, galeristas e colecionadores a melhorarem o acesso no mercado internacional.

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