Pioneira no Brasil, a Feira do Empreendedorismo Artístico (FEA) se destaca por reunir, desde 2016, personalidades de relevância no setor cultural para fomentar debates sobre o futuro do mercado.
A edição deste ano, que acontece totalmente online, nos dias 10, 11 e 12 de abril, foi viabilizada pelo Ministério do Turismo, Secretaria Especial da Cultura e pelo Governo do Estado de São Paulo, por meio da Secretaria de Cultura e Economia Criativa através da lei Aldir Blanc (14.017/2020).
O principal objetivo da FEA é fortalecer a cultura empreendedora no meio e buscar soluções para a crise provocada pela pandemia de Covid-19, sendo que dentre os nomes de peso já confirmados para 2021 está a atriz Zezé Motta.
Serão três dias de transmissão e cerca de 15 horas de palestras e painéis (cinco horas por dia), exibidas pelo YouTube, Zoom e outras plataformas.
Para a idealizadora e diretora artística da FEA, Fefa Moreira, é o momento de fortalecer a classe e fomentar um debate pela sobrevivência da economia criativa.
“É importante nos unirmos e entender o que as cabeças estão pensando. Nesta situação, há quem chore e há quem dê o lenço, e esperamos encontrar soluções e possibilidades diante da crise através de uma mentalidade empreendedora”, explica.
A diretora de produção da FEA, Alessandra Herszkowicz, acredita que este é o momento de as pessoas que atuam no meio se verem enquanto empresas, visto que o setor cultural e criativo responde por cerca de 2,64% do PIB brasileiro e foi um dos mais afetados pela crise global decorrente da COVID-19 de acordo com o levantamento da Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (FIRJAN).
“Nunca foi tão essencial ter esse evento quanto agora. As pessoas no setor cultural e artístico se viram em uma posição de perder os seus lugares no mercado e não tinham um caminho para onde ir. Queremos dar um respiro, a esperança de que há uma luz no fim do túnel, mostrar para as pessoas como se reinventar”, afirma Alessandra.
O evento é voltado para estudantes, profissionais e atuantes das áreas de Cinema, Teatro, Dança, Televisão, Entretenimento, Artes Plásticas, Eventos, Música, Games, Social Media, Marketing, Gestão Cultural, Teatro Musical e qualquer pessoa interessada em fazer parte da nova era artística.
A equipe de organização da FEA conta ainda com Gustavo Bechara (direção geral) e Fernando Araújo (produção executiva), que ampliaram os debates para um evento empreendedor, com um forte poder de inclusão. Já Isabella Fioravanti (direção tecnológica) é responsável pelos painéis interativos e pelo formato do evento.
Para a edição deste ano, a previsão é ampliar o alcance dos encontros, abordando temáticas como carreira mirim, o poder das redes sociais e a consolidação de serviços de streaming no Brasil.
“Vivemos em um processo de transição para o digital naturalmente e buscamos colocar em pauta este assunto, com grandes nomes da área e que possam acrescentar muito às discussões”, ressalta Fernando.
Por fim, o ator e diretor Gustavo Bechara avalia que os destaques do evento são os grandes nomes da área. “A feira é um evento especial que fomenta a economia criativa e, além da parte artística, busco viabilizar economicamente e artisticamente possibilidades para o projeto acontecer e rodar esta economia. As grandes estrelas são o ponto forte, como um chamariz para que cada vez mais pessoas se interessem por arte e por empreender. Com certeza será uma troca incrível de experiências e informações”, finaliza.
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