“Apollo”, a exposição de Jeff Koons na Grécia
Mostra busca envolver o espectador em um diálogo metafísico entre o contemporâneo e o antigo.
Apollo é o título da nova individual do artista Jeff Koons em exposição no Espaço de Projetos do DESTE, no antigo Matadouro de Hydra. A mostra traz novas esculturas junto com objetos cotidianos selecionados pelo artista para envolver o espectador em um diálogo metafísico entre o contemporâneo e o antigo. A mostra também marca mais de vinte anos desde a última exposição individual de Jeff Koons na Grécia.
No centro da instalação, dentro do Matadouro, está a escultura Apollo Kithara (2019–2022). O Apollo está tocando um kithara, que é considerado a origem do violão de hoje. A escultura animatrônica policromada tem mais de 2,3 metros de altura. As paredes do Matadouro foram transformadas usando como base os antigos afrescos de Boscoreale, perto de Pompeia.
A exposição inclui vários outros novos trabalhos, incluindo um par de tênis Nike de bronze, Gazing Ball Tripod (2020–2022) e Plato’s Solid Forms Wind Spinners (2020–2022). Há outros elementos que correspondem a esta instalação, desde velas acesas até uma referência duchampiana de urinol. Acima do Matadouro está Apollo Wind Spinner (2020–2022), um cata-vento refletivo de 9,1 metros (30 pés) de largura que recebe as pessoas que entram no porto de Hydra de um lado e, do outro, recebe as pessoas que caminham até o prédio que abriga a instalação. A face do cata-vento é a de Apolo.
A exposição ativa os sentidos através da música, queima de sálvia e oferendas assadas que lembram os tempos antigos. Com os sons da antiga kithara tocando ao lado de canções contemporâneas, os dois formatos musicais são ora desconexos e ora encontram sublime beleza. A exposição geral é metafísica e celebra a história e a aspiração humana.
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