Obra Forró Nordestino, de J. Borges.
Desde 22 de janeiro, cariocas e turistas têm a oportunidade de conhecer um pouco mais sobre a Xilogravura através da exposição J. Borges – O Mestre da Xilogravura, no Museu de Arte do Rio.
A mostra traz uma coletânea de 40 xilogravuras, sendo 10 obras inéditas, 10 matrizes inéditas e as 20 obras mais importantes da sua carreira, com temas que retratam a trajetória de vida do artista, considerado pelo dramaturgo Ariano Suassuna como o melhor gravador popular do Brasil.
Os visitantes poderão conferir obras que retratam diversas fases da história de J. Borges com os temas ‘No Tempo da Minha Infância’, ‘Na Minha Adolescência’, ‘Vendendo Bolas Dançando e Bebendo’, ‘Serviços do Campo’, ‘Cantando Cordel’, ‘Plantio de Algodão’, ‘A vida na Mata’, ‘Plantio e Corte de Cana’, ‘Forró Nordestino’ e ‘Viagens a Trabalho e Negócios’.
A exposição de J. Borges reserva um lugar especial para a poesia popular com um espaço dedicado à literatura de cordel. Cordelista há mais de 50 anos, os versos de J. Borges tratam do cotidiano da vida simples do campo, o cangaço, o amor, os castigos do céu, os mistérios, os milagres, crimes e corrupção, os folguedos populares, a religiosidade, a picardia, entre outros assuntos. A originalidade, irreverência e personagens imaginários são notáveis nas suas obras.
A mostra trará ainda 2 obras assinadas por J. Miguel e Bacaro Borges, filhos e aprendizes do artista, além da exibição de uma cinebiografia sobre vida e obra do artista, assinada pelo jornalista Eduardo Homem.
José Francisco Borges, o J. Borges, de 86 anos, é Patrimônio Vivo de Pernambuco, título concedido pelo Estado aos mestres da cultura popular pernambucana, reconhecidos como Patrimônio Imaterial. É natural de Bezerros, no Agreste pernambucano, onde vive e trabalha até hoje. Filho de agricultores, trabalhava desde os 10 anos na lida do campo. O gosto pela poesia o fez encontrar, nos folhetos de cordel, um substituto para os livros escolares.
“Estou muito alegre com essa exposição sobre meu trabalho na xilogravura. Eu ainda quero viver bastante. O que me inspira é a vida, é a continuação, é o movimento. É aquilo que eu vejo, aquilo que eu sinto”, afirma J. Borges.
Data: 22/01/22 a 28/02/22
Quinta-feira, Sexta-feira, Sábado, Domingo das 11h às 18h
Endereço: Praça Mauá, 5, Centro
www.museudeartedorio.org.br
A Pinacoteca de São Paulo celebra 120 anos de história com o lançamento de publicação…
O Ateliê 31 apresenta Autoficções, exposição individual de Cecília Maraújos com curadoria de Martha Werneck,…
Damien Hirst (1965) é um artista contemporâneo inglês nascido em Bristol. Trabalhando com instalações, esculturas,…
A representatividade e diversidade na arte contemporânea global referem-se à inclusão de artistas de diferentes…
O MAC Niterói (Museu de Arte Contemporânea de Niterói) recebe a exposição “Tirando Onda”, do…
O MASP – Museu de Arte de São Paulo Assis Chateaubriand exibe, de 5 de…