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Morre Koyo Kouoh, primeira mulher africana nomeada para curadoria da Bienal de Veneza 2026

Koyo Kouoh, renomada curadora e diretora executiva do Zeitz Museum of Contemporary Art Africa (Zeitz MOCAA) na Cidade do Cabo, faleceu subitamente aos 58 anos. Sua morte foi confirmada pelo museu em uma publicação no Instagram, sem divulgação da causa. 

Nascida em Douala, Camarões, em 1967, Kouoh foi criada em Zurique, Suíça, e viveu entre a Cidade do Cabo, Dakar e Basileia. Ela foi nomeada em dezembro de 2024 como a primeira mulher africana a curar a Bienal de Arte de Veneza, cuja 61ª edição está programada para abril de 2026. A apresentação do título e tema da exposição estava prevista para 20 de maio. 

Kouoh era uma figura central na promoção do pan-africanismo no mundo da arte. Antes de sua posição no Zeitz MOCAA, fundou o Raw Material Company em Dakar, Senegal, e participou das equipes curatoriais da Documenta 12 e 13. Ela também foi curadora do programa artístico da feira 1-54 de Arte Contemporânea Africana entre 2013 e 2017. 

A Bienal de Veneza expressou profunda tristeza com sua morte, destacando seu trabalho apaixonado e rigor intelectual no desenvolvimento da Bienal Arte 2026. A primeira-ministra da Itália, Giorgia Meloni, também lamentou sua perda, reconhecendo o vazio deixado no mundo da arte contemporânea. 

Kouoh será lembrada por sua dedicação em reconfigurar a narrativa global da arte, centrando as vozes africanas e da diáspora, e por sua contribuição inestimável à cena artística internacional.

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Paulo Varella

Estudou cinema na NFTS (UK), administração na FGV e química na USP. Trabalhou com fotografia, cinema autoral e publicitário em Londres nos anos 90 e no Brasil nos anos seguintes. Sua formação lhe conferiu entre muitas qualidades, uma expertise em estética da imagem, habilidade na administração de conteúdo, pessoas e conhecimento profundo sobre materiais. Por muito tempo Paulo participou do cenário da produção artística em Londres, Paris e Hamburgo de onde veio a inspiração para iniciar o Arteref no Brasil. Paulo dirigiu 3 galerias de arte e hoje se dedica a ajudar artistas, galeristas e colecionadores a melhorarem o acesso no mercado internacional.

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