Exposições e Eventos

Museu Nacional reabre pela 1ª vez após incêndio de 2018

Exposição temporária marca retorno do espaço histórico quase sete anos após tragédia. Visitas gratuitas disponíveis até 31 de agosto

Por Equipe Editorial - julho 3, 2025
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O Museu Nacional do Rio, um dos principais cartões-postais da história do Brasil, reabriu suas portas ao público nesta quarta-feira (2) para uma exposição temporária, quase sete anos após um devastador incêndio que destruiu grande parte de seu acervo.

A reabertura emociona visitantes como o professor de história Anselmo, um dos primeiros a entrar no museu renovado.

Museu Nacional
Foto: Divulgação/ Felipe Cohen

O incêndio de setembro de 2018 causou a perda de 80% do acervo e deixou marcas visíveis nas paredes do prédio histórico, que já abrigou a família imperial brasileira. Seu Jorge, comerciante da região, relembra o dia da tragédia: “A água do corpo de bombeiros acabou. E o que aconteceu? Eu tinha represado, porque eu tenho as canoas da Quinta da Boa Vista, fiz o represamento da água e o lago estava cheio, aonde o corpo de bombeiro pôde utilizar para facilitar e fazer toda a termina do incêndio”.

Restauração do Museu Nacional do Rio em andamento

Atualmente, três ambientes do palácio, ainda em obras, estão temporariamente abertos aos visitantes. A reforma completa está prevista para terminar em 2027, com um custo estimado de 516 milhões de reais.

Museu Nacional
Foto: Divulgação/ Felipe Cohen

Entre os destaques da exposição está o reencontro com o meteorito Bendegó, com mais de cinco toneladas, que resistiu ao incêndio. À CNN, a curadora explica: “Depois de incêndio a gente teve uma equipe do museu fazendo resgate da nossa coleção, nessa exposição a gente faz um pouco isso, a gente tem o meteorito de Bendegó que resistiu ao incêndio, a gente tem outras peças resgatadas também para o público poder ver o resultado de todo esse esforço que a gente teve junto à nossa coleção”.

Novidades e esperança

Uma nova atração surpreende os visitantes: um esqueleto de Baleia Cachalote de mais de 15 metros, que parece flutuar sob a luz natural. Este novo morador do museu ainda aguarda um nome à altura de sua imponência.

Com informações da CNN Brasil.

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