O impressionismo foi um movimento artístico surgido na França em 1870 que visava romper com a estética vigente na época: não havia a preocupação em retratar a realidade com precisão; mas sim capturar uma cena a partir do olhar do artista, fazer um recorte.
Em vez de pintar em um estúdio, os impressionistas passaram a produzir suas obras ao ar livre, capturando os efeitos da luz solar.
Consequentemente, tivemos uma mudança no estilo de confecção das obras, com pinceladas rápidas e quebradas a fim de retratar a luz e seus movimentos.
Ao longo do século XIX, a maioria dos pintores franceses produziram obras que iam ao encontro dos critérios tradicionais valorizados pela Academia de Belas Artes de Paris.
A instituição organizava os salões de arte exibindo obras que retratavam assuntos convencionais da época (cenas históricas, mitológicas e alegóricas) reproduzidas em um estilo realista.
Conhecido como Associação Cooperativa e Anônima de Pintores, Escultores e Gravadores, esse grupo de artistas (Claude Monet, Pierre-Auguste Renoir, Edgar Degas, Camille Pissarro, entre outros) realizaram sua primeira exposição em 1874, visando contrapor a estética de arte tradicional citada acima.
A primeira vez que o público teve contato com a obra dos impressionistas foi numa exposição coletiva realizada em Paris, em abril de 1874.
Como quase tudo que é inovador, o público e acrítica conservadora reagiram negativamente ao novo movimento.
O Impressionismo se diferenciava na medida que:
No fim do século XIX, a designação de impressionista aplicada a pintores brasileiros já era usada pela imprensa local.
O pintor Johann Grimm implantou o ensino da pintura de paisagem ao ar livre no Rio de Janeiro em 1884, na Academia de Belas Artes, contra a vontade dos acadêmicos.
Dois anos depois, seu contrato não foi renovado, e Grimm deixou a Academia, seguido por sete discípulos fiéis que o acompanharam até a praia de Boa Viagem, em Niterói — dentre eles, Castagneto e Parreiras, que desenvolveram a própria técnica de pintura ao ar livre nos anos seguintes.
Nas décadas de 1890 e 1900, Visconti, os irmãos Arthur e João Timóteo da Costa e o casal Georgina e Lucílio de Albuquerque viajaram à França com prêmios e bolsas governamentais, lá testemunhando a consagração do Impressionismo.
Pintor francês considerado um dos mais importantes artistas do Impressionismo.
Observava constantemente as variações de cor e luz causadas pelas mudanças diárias ou sazonais.
Suas pinturas são notáveis por sua luz vibrante e cores saturadas, na maioria das vezes focando nas pessoas.
O nu feminino foi um de seus temas principais.
Num estilo impressionista característico, Renoir sugeria os detalhes de uma cena por meio de toques de cor livremente escovados, de modo que suas figuras se fundissem suavemente umas com as outras e com seus arredores.
Pintora e gravurista norte-americana.
Cassatt costumava criar imagens da vida social e privada das mulheres, com ênfase particular nos laços íntimos entre mães e filhos.
Artista francês famoso por seu trabalho em pintura, escultura, gravura e desenho.
É especialmente relacionado com o tema da dança, e mais da metade de suas obras retratam os movimentos de dançarinas.
Fontes:
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