Toy art são brinquedos de grife, também chamados de arte; são colecionáveis criados por artistas e ‘designers’ e produzidos por pequenas empresas, normalmente em edições muito limitadas.
Os artistas usam uma variedade de materiais, como plástico ABS, vinil, madeira, metal, látex, pelúcia e resina. Os criadores geralmente têm experiência em design gráfico, ilustração ou arte, mas muitos artistas de brinquedo são autodidatas.
O primeiro Designer Toys surgiu nos anos 90 em Hong Kong e no Japão.
No início dos anos 2000, a maioria dos Designer Toys eram baseados em personagens criados por artistas populares de Lowbrow, sempre ligando os dois movimentos.
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Na prática não são brinquedos. Brinquedos comuns são produzidos aos milhões e suas séries são constantemente relançadas devido ao sucesso.
Um toy art sempre terá tiragem limitada, numerada ou assinada e não será relançada – a não ser se for criada uma versão de grafismo.
Um toy art é para um adulto ou adolescente colecionar, guardar e cuidar. A temática de um brinquedo é geralmente infantil, baseada em bichinhos, personagens famosos, de desenhos animados ou super-heróis.
Os temas de um toy art podem ser meigos, violentos, subversivos, políticos, cômicos, criativos ou de linguagem urbana, underground, erótica, satírica, etc.
O intuito do toy art é, como qualquer obra de arte, causar alguma reação no observador. Bons exemplos: O palhaço do “Ronald McDonald´s” de Ron English e o “Mickey” de Keith Haring.
Em 1998, um desconhecido artista de Hong Kong, Michael Lau, levou para uma amostra de brinquedos alguns G.I. Joe (Falcon) remodelados e customizados, com roupagem hip-hop, logos, correntes e jeans.
Fizeram um enorme sucesso pois, eram diferentes de tudo que se havia visto. Essa criatividade estimulou a imaginação de muitos artistas e não artistas. Lau fez 101 figuras customizadas do G.I. Joe e hoje elas são muito valiosas.
Michael Lau ganhou status de mito, e é citado sempre que se fala nas origens do movimento, ao lado de James Jarvis, Eric So, Bounty Hunter, Brothersfree, Jason Siu, Tim Tsui, Jakuan, Furi Furi e outros.
Com a toy art surgiram vários termos recorrentes, que são comuns entre artistas, fabricantes e colecionadores.
DIY:Do It Yourself, ou “faça você mesmo”. São toys customizáveis, geralmente brancos, sem desenho algum. São vendidos para quem quiser fazer a arte do seu jeito, criando um design exclusivo. Usa-se tintas, canetas especiais, tecidos, acessórios, etc.
Customs: Customs (ou customizações) são toys modificados por artistas para se obter um design único, aproveitando a produção e formato do mesmo. É o caso dos G.I. Joes citados, ou mesmo os DIY preparados para esse fim. Vários artistas vivem exclusivamente de customizações, vendendo ou leiloando suas criações.
Séries: Uma série é uma linha de variações gráficas sobre um mesmo modelo de toy. Também podem ser vários toys de formas diferentes sobre um mesmo tema, ou variações ou desenhos de um só artista. Uma série típica possui cerca de 10 a 15 toys, variações de tamanho e toys secretos.
Blind Box: São toys que vêm em pequenas caixas lacradas, e quem compra não sabe o que tem dentro. A desvantagem: você pode comprar dois boxes e tirar o mesmo toy. A vantagem: se você der sorte, pode tirar um ‘item’ raro, que vale centenas de dólares.
Uma característica interessante: para evitar ao máximo que espertinhos abram as caixas e vejam o que há dentro antes de vender, algumas empresas colocam seus toys em embalagens metálicas, que não revelam o conteúdo – nem em Raio-X.
Open Box: É uma blind box aberta. O comprador, nesse caso, já sabe o que tem dentro. Isso é bom para quem não pode ou não quer comprar várias unidades fechadas e tirar o toy que lhe agrada ou precisa apenas completar sua coleção mais facilmente. Porém, o preço do toy varia conforme seu tamanho, o que não acontece com a “blind box”, onde o preço é fixo.
Ratio: Nas Blind Boxes, é a proporção em que você pode encontrar o toy. Por exemplo, se um toy tiver ratio de 2/25, você poderá encontrar dois iguais num lote de 25 boxes.
Os mais raros são os 1/100, 1/400, por exemplo. Porém, existem casos em que mesmo sendo comuns, alguns toys se tornam raros, por serem mais procurados ou desejáveis.
Chases: Nas Blind Boxes (ou qualquer linha de toys), normalmente existem os chases, que são unidades secretas de uma série. Sua proporção é indeterminada e geralmente a figura não vem impressa na embalagem e não é divulgada logo de início.
Também chamados de mystery figures, um chase não é necessariamente raro. A presença de um chase incentiva o colecionismo e o valor do toy/série.
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