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As grandes mulheres da música

Inaugurando a semana que homenageia a representatividade feminina no Brasil e no mundo, o Arteref preparou uma pequena série que circundará sobre as grandes contribuições femininas para o cenário da arte no território global.

Daphne oram

Contemplando os 11 tipos de expressão de  artísticas, como Música, Dança, Pintura, Escultura, Teatro, Literatura, Cinema, Fotografia, Histórias em Quadrinhos, Jogos Multimídia e  Arte Digital; esta pequena série buscará dar espaço para reafirmarmos a importante contribuição das expressões e manifestações femininas que surgiram ao longo da história da humanidade, somatizando positivamente para nosso desenvolvimento humano, intelectual e tecnológico.

Aprendemos desde cedo que, para se entender algum conceito ou definição é importante buscar compreender a origem disto. Aqui não pretendemos fugir a regra, e sim  tornar esta troca de conhecimento um pequeno experimento de aprendizagem, então vamos nos apoiar na etimologia da palavra Música  e buscar um sentido mais profundo para isso.

A palavra música (do grego μουσική τέχνη – musiké téchne, a arte das musas) é uma forma de arte que se constitui basicamente em combinar sons e ritmos

seguindo uma pré-organização ao longo do tempo.

É considerada por diversos autores como uma prática cultural e humana, e atualmente não se conhece nenhuma civilização ou agrupamento que não

possua manifestações musicais próprias.

Estendendo um pouco o assunto, e aproveitando que estamos falando sobre Arte das Musas, cabe ressaltar que a palavra Musa vem de mousa, que significa literalmente “música, canção”. A denominação de musa foi  destinada à divindades protetoras e personificadores das Artes, de uma raiz Indo- Europeia “ men-”, pensar, lembrar -se , relacionada à palavra mente.

Baldassare_Peruzzi_-_Dance_of_Apollo_and_the_Muses

Bom, agora que já conhecemos estes conceitos podemos dar o próximo passo para entender porque algumas personalidades femininas do cenário da música são consideradas Musas.

BILLIE HOLIDAY

Ao dar uma performance e interpretação épica ao poema Strange Fruit  de Abel Meeropol, em 1939, Billie holiday marca a geração de mulheres que usam da voz como ferramenta de protesto. Inserida num contexto histórico, político e social dos anos 30 e 40 nos Estados Unidos, período no  qual o país segregava negros e brancos, Holiday levava questões como massacres e linchamentos dos afro-americanos para as noites de jazz.

JANIS JOPLIN

Quando buscamos rankings de Musas da Música, ela sempre está em todos. Janis tornou-se um ícone da representatividade feminina mundial durante o período entre a década de 60 e 70. Adepta ao movimento Hippie, o pouco tempo que este vive, Joplin fez da sua voz um grande instrumento do comportamento coletivo de contracultura nos Estado Unidos.

Tendo como grito de guerra pacífica a célebre máxima “Peace and Love“, Janis, assim como grande parte dos jovens da sua geração criticavam o uso de armas nucleares, preocupavam-se com a preservação do meio ambiente, com liberdade da exposição do corpo, assim como a emancipação sexual entre mulheres e homens.

ARETHA  FRANKLIN

Rompendo a ideia de manter uma personagem feminina passiva e subordinada nas canções típicas de amor dos anos 60, Aretha simplesmente inverte este contexto e coloca a mulher como protagonista desta história.

Deixando claro que todas mulheres são também detentoras de poder, e que devem saber controlar qualquer situação, Aretha abre os olhos para os atos  feminista no mundo musical.

E para não deixar ninguém esquecer, vale a pena reforçar a dose: “Seus beijos são mais doces que o mel. Mas adivinhe? Meu dinheiro também é”

WENDY CARLOS

Mergulhando um pouco  no cenário da música eletrônica, Wendy Carlos foi uma verdadeira pioneira neste segmento. Ela também trabalhou em trilhas de filmes de Stanley Kubrick como Laranja Mecânica (1971), O Iluminado (1980) e também em Tron (1982) de Walt Disney.

Leonard M. DeLessio/Corbis via Getty Images
Wendy Carlos at work in her New York City recording studio in Oct. 1979.

DONNA SUMMER

Para todos aqueles que aproveitaram a Era do Disco, o nome Summer teve extrema importância no cenário da música eletrônica também.

Donna Summer personificou a Diva Disco de uma forma única. Desde o começo, com as colaborações com Giorgio Moroder na década de 1970 até sua morte em 2012, vendeu aproximadamente 140 milhões de discos no mundo todo.

Estes e muitos outros nomes merecem a titularidade  de musa por serem especialistas em conduzir sua técnica, de forma que, cada expressão disseminada em forma de canção foi capaz de, ao longo do tempo da história musical expandir nossas faculdades mentais.

O Arteref quer ouvir sua opinião, quais personalidades femininas do cenário musical possibilitaram grandes transformações dentro dos contextos histórico, cultural e social?

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Paula

Amante das belezas da vida, Paula sempre está por dentro do que está acontecendo no cenário cultural na cidade de São Paulo. Bacharel em Ciências e Humanidades e Técnica em Gestão Pública com foco em políticas culturais, Paula vem colecionando uma bagagem de conhecimentos nas áreas de Gestão Cultural e Jornalismo Cultural. Hoje Trabalha no programa de incentivo cultural Pro-MAC da Prefeitura de São Paulo

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