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Diô Viana
Claudionor Viana David Filho é o nome verdadeiro de Diô Viana que nasceu em Santarém, no Pará. Ele estudou pintura, desenho e gravura no Museu de Arte Moderna-MAM do Rio de Janeiro. Trabalhou como assistente do atelier de gravura do SESC da Tijuca no Rio de Janeiro. Frequentou os ateliers de gravura e pintura da Escola de Artes Visuais do Parque Lage.
“Meu trabalho se inicia através da gravura, xilogravura mais especificamente, seguido depois pela gravura em metal e a pintura. No decorrer deste processo o fio condutor foi a gravura e a investigação gráfica, procedimento que foi assimilado pela pintura estabelecendo toda a base de minha produção artística. Neste processo, pintura e gravura são almas gêmeas, se interligam e se conectam em um único elemento, se utilizam das mesmas ferramentas buscando no suporte, tela, metal ou madeira, a imagem desejada”.
O artista é diplomado em MDA-Métier d’art em gravura na École Supérieur Estienne em Paris, França. Foi professor de gravura no atelier de gravura do Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro de 1993 a 1997. Trabalhou como impressor para Fayga Ostrower, Marília Rodrigues, sociedade dos amigos dos Museus Castro Maia, entre outros. Fez curadoria de exposições para a aliança Francesa de Brasília e para o Centro Cultural Brasil México na Cidade do México, entre elas “ A Gravura Brasileira Contemporanêa, no Museu de Arte de Ciudad Juarez, IAGO, Institudo de Artes Gráficas de Oaxaca e Fundación Sebastien na Cidade do México.
Diô recebeu prêmio de gravura no Arte Pará e no concurso de gravura Orlando Dasilva, primeiro premio no 9º salão do desenho Brasileiro e grande premio de pintura no salon Realités Nouvelles, na França. Expôs individualmente no BACI- EUA, no Museu de Belas Artes do Rio de Janeiro MNBA, Casa França-Brasil no Rio de Janeiro, Espaço Sergio Porto no Rio de Janeiro, MAB- Museu de Arte de Brasília, Galeria Gravura Brasileira-SP entre outras. Atualmente vive e trabalha na Cidade de Bogotá – Colômbia.
Gravura Brasileira
A galeria Gravura Brasileira foi fundada em 1998 por Alberto Fuks e Eduardo Besen com a proposta de mostrar a gravura histórica e contemporânea em toda a sua diversidade com exposições temporárias e obras de acervo.
Atualmente, a galeria é o único espaço de exposições no país dedicado somente à gravura com mais de cem exposições realizadas nos últimos 10 anos. Ao longo do tempo a Gravura Brasileira tornou-se um centro de referência ao promover exposições de artistas jovens e consagrados, palestras e lançamentos de livros de artista e álbuns de gravuras sempre em estreita colaboração com os seus artistas.
A galeria recebe artistas, visitantes, galeristas e curadores de todo o mundo e mantém programas de intercâmbio com ateliês e instituições de outros Estados e países além de participar como convidada em feiras de arte (ArtFrankfurt 2003 e 2004) e em exposições internacionais (realizadas a partir de 2001 nas cidades de Amsterdam, Belize, Heidelberg, Paris, Cardiff, Nova Iorque, Havana, Washington, Oaxaca, Cidade do México e Berlim entre outras).
Em maio de 2008 com a exposição “Azulada” da artista plástica Lygia Eluf foi inaugurado o novo espaço da galeria à rua Dr. Franco da Rocha, 61, Perdizes. O novo endereço conta com três salas de exposição e mais espaço para o acervo de cerca de três mil gravuras originais de artistas de todo o Brasil, Argentina, Alemanha, Canadá, Itália, México, Japão e Inglaterra.