A culpa é do skate
A culpa é do skate
A culpa é do skate é uma obra do artista Roger Monteiro.
- Técnica: Composição tipográfica vetorial com acabamento gráfico.
- Print (A3 29,7x42cm, papel fotográfico Crystal fosco).
Urbano, demasiado urbano
Há algum tempo atrás meu bom amigo e parceiro no crime Felipe Basso começou a escrever breves aforismos que ele reuniu sob o título de Urbano, demasiado urbano (uma brincadeira com título do livro famoso de Nietzsche).
Recentemente, comecei a recolher essas frases e aplicar a elas algum tratamento tipográfico. O resultado é essa série de pôsteres.
Some time ago my good friend and partner in crime Felipe Basso started writing some aphorisms he used to present under the title of Urbano, demasiado urbano (Human, all too human, a gag upon Nietzsche’s book). Recently
I started applying some typographic treatment to his phrases and the result is this series of posters.
Roger Monteiro
Roger Monteiro é artista gráfico. Nasceu no final dos anos 70 no sul do Brasil, onde vive e trabalha. Em paralelo a uma carreira sólida como diretor de arte e designer gráfico na indústria da propaganda, sua história com o fazer artístico e com a pesquisa estética está profundamente ligada aos meios digitais que, juntamente com a tipografia, é o seu habitat natural enquanto artista.
Ao longo dos últimos anos, Roger teve seu trabalho publicado em revistas especializadas e expôs no Brasil, na Inglaterra, em Portugal e na Itália.
Ele é um entusiasta da dúvida: acredita que sempre que está cem por cento certo a respeito de algo, não está fazendo seu trabalho direito. Roger é casado com uma linda ítalo-brasileira chamada Olivia e pilota uma motocicleta velha de nome Lady Luck.
Declaração de artista
Enquanto artista, não estou especificamente preso a qualquer regra estética. A pureza da forma me entedia. A simetria me enjoa.
Sou um espírito urbano e, portanto, acostumado a destilar a beleza das relações confusas e delicadas que emergem do caos. Só estou feliz quando existe uma certa aspereza. Me sinto confortável na companhia do concreto e do asfalto.
Vejo humanidade na forma como um arranha-céu desafia a Deus e à Gravidade apenas para dizer: vivemos, logo criamos. As zonas cinzas entre a percepção de nossa própria insignificância e da audácia que possuímos ao inventar nossa mal representada noção da Vida me interessa profundamente.
Gosto de tudo aquilo que está quebrado, tudo aquilo que é fingido, todo que existe nessa selva urbana que chamamos de lar. Pesadelos são apenas sonhos-criança se comportando mal. Vem mal-sonhar comigo.
Website: rogermonteiro.com.br
Instagram: @graphichaos
Roger Monteiro is a graphic artist born by the end of the 70’s in Southern Brazil, where he lives and works. Besides a solid career as an art director and graphic designer in the advertising industry, his story with aesthetical research is deeply attached to the digital means which, besides typography, is his natural habitat.
Along the last years Roger had his work published to some magazines and exhibited in Brazil, England, Portugal and Italy.
He’s a doubt enthusiast: he believes whenever he’s one hundred percent convinced about something, he’s not doing his job right. Roger is married to a beautiful Italian-brazilian woman named Olivia and rides an old bike called Lady Luck.
As an artist I’m not specifically bounded to any aesthetical rules. Pureness of the form bores me. Symmetry makes me sick.
I’m an urban soul therefore I’m used to distill beauty from the very messy yet delicate relations that emerge from chaos. I’m only happy when it’s rough. I feel comfortable in company of the concrete and the asphalt.
I see humanity in the way a skyscraper defies gravity and God just to say: we live, therefore we create. The gray areas between perceiving our own insignificance and our cocky way to invent a misrepresented notion of Life interest me very deeply.
I like everything that’s broken, everything that’s fake, everything in this jungle fever we call home. Nightmares are just dreams behaving badly. Come bad-dream with me.