Bad typography #4
Bad typography #4
Bad typography #4 é uma obra do artista Roger Monteiro.
- Técnica: Colagem digital
- Print (A3 29,7x42cm, papel fotográfico Crystal fosco): R$ 300,00
- Gravura (A2 42×59,4cm, papel satin eco solvente, chancelada, numerada, edição de 7) R$ 1.200
Bad typography
A tipografia é um elemento muito presente no meu trabalho, herdado do meu background como designer gráfico. Entretanto, ela nunca teve um protagonismo tão declarado e aberto quanto no projeto Bad typography.
Bad typography não é uma fonte propriamente dita, mas, às vezes, se comporta como se fosse. Ela me permite explorar novas relações formais entre os caracteres e hackear a lógica pela qual a tipografia deveria se comportar em uma abordagem mais acadêmica.
Ao fim e ao cabo, ela acaba sendo uma família tipográfica em permanente mudança, uma plataforma que pode ser estressada rumo a múltiplos resultados, não apenas no seu propósito original – a escrita – mas também trazendo uma série de novas possibilidades para tratar a forma da letra como um elemento artístico por si só.
Typography is a very present element in my art inherited from my design background. However, it was never so openly under the spotlight as in Bad typography project.
Bad typography is not a type face at all but sometimes it behaves like it were. It allows me to explore new formal relations between characters and hack the logic by which typography should work according to a more academic way.
It ended becoming an ever-changing type family, a platform that can be stressed out in multiple results, not only from its original purpose, but also bringing some new possibilities for treating the letter form as an art element by itself.
Roger Monteiro
Roger Monteiro é artista gráfico. Nasceu no final dos anos 70 no sul do Brasil, onde vive e trabalha. Em paralelo a uma carreira sólida como diretor de arte e designer gráfico na indústria da propaganda, sua história com o fazer artístico e com a pesquisa estética está profundamente ligada aos meios digitais que, juntamente com a tipografia, é o seu habitat natural enquanto artista.
Ao longo dos últimos anos, Roger teve seu trabalho publicado em revistas especializadas e expôs no Brasil, na Inglaterra, em Portugal e na Itália.
Ele é um entusiasta da dúvida: acredita que sempre que está cem por cento certo a respeito de algo, não está fazendo seu trabalho direito. Roger é casado com uma linda ítalo-brasileira chamada Olivia e pilota uma motocicleta velha de nome Lady Luck.
Declaração de artista
Enquanto artista, não estou especificamente preso a qualquer regra estética. A pureza da forma me entedia. A simetria me enjoa.
Sou um espírito urbano e, portanto, acostumado a destilar a beleza das relações confusas e delicadas que emergem do caos. Só estou feliz quando existe uma certa aspereza. Me sinto confortável na companhia do concreto e do asfalto.
Vejo humanidade na forma como um arranha-céu desafia a Deus e à Gravidade apenas para dizer: vivemos, logo criamos. As zonas cinzas entre a percepção de nossa própria insignificância e da audácia que possuímos ao inventar nossa mal representada noção da Vida me interessa profundamente.
Gosto de tudo aquilo que está quebrado, tudo aquilo que é fingido, todo que existe nessa selva urbana que chamamos de lar. Pesadelos são apenas sonhos-criança se comportando mal. Vem mal-sonhar comigo.
Website: rogermonteiro.com.br
Instagram: @graphichaos
Roger Monteiro is a graphic artist born by the end of the 70’s in Southern Brazil, where he lives and works. Besides a solid career as an art director and graphic designer in the advertising industry, his story with aesthetical research is deeply attached to the digital means which, besides typography, is his natural habitat.
Along the last years Roger had his work published to some magazines and exhibited in Brazil, England, Portugal and Italy.
He’s a doubt enthusiast: he believes whenever he’s one hundred percent convinced about something, he’s not doing his job right. Roger is married to a beautiful Italian-brazilian woman named Olivia and rides an old bike called Lady Luck.
As an artist I’m not specifically bounded to any aesthetical rules. Pureness of the form bores me. Symmetry makes me sick.
I’m an urban soul therefore I’m used to distill beauty from the very messy yet delicate relations that emerge from chaos. I’m only happy when it’s rough. I feel comfortable in company of the concrete and the asphalt.
I see humanity in the way a skyscraper defies gravity and God just to say: we live, therefore we create. The gray areas between perceiving our own insignificance and our cocky way to invent a misrepresented notion of Life interest me very deeply.
I like everything that’s broken, everything that’s fake, everything in this jungle fever we call home. Nightmares are just dreams behaving badly. Come bad-dream with me.