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Deus ex timor – O deus do medo

Deus ex timor – O deus do medo - Roger Monteiro

Roger MonteiroSeguir

Ano da Obra 2019
Valor Estimado de R$ 300 à R$1.600

Deus ex timor – O deus do medo

O deus do medo é uma obra do artista Roger Monteiro.

  • Técnica: Colagem digital.
  • Print (A3 29,7x42cm, papel fotográfico Crystal fosco): R$ 300,00
  • Gravura (90x120cm, sublimação sobre tecido, peça única) R$ 1.600

Preço especial para aquisição da série completa (gravura) R$ 4.500


Deus ex

Deus ex propõe uma teogonia moderna baseada no conceito de que qualquer traço da natureza e, por extensão, da natureza humana, é capaz de gerar a sua própria representação da divindade.

O mundo ao nosso redor e dentro de nós está cheio de deuses que nós escolhemos adorar ou não. Eles podem vir daquilo que é belo e que é bom, mas também do que é grotesco; do que é puro e ingênuo, mas também dos cantos escuros que todos escondemos em nossas cabeças.

No teatro grego, a expressão deus ex machina se referia à aparição de um deus, geralmente suspenso por um sistema de cabos e polias, que ajudava a colocar fim a becos sem saída narrativos. Era um pouco de mágica e um pouco de ciência. Era uma saída fácil, as saídas fáceis que procuramos ao criar nossos próprios deuses.

Deus ex é uma série de dez imagens.


Deus Ex is a modern theogony  based on the concept that any trace of nature and, by extension, human nature, may engender its own divine representation.

The world around us and inside us is full of gods we choose to adore or not. They may come from the beauty but also from the grotesque, from what’s pure and naif but also from that dark corners we all hide somewhere inside.

In greek theather, the expression deus-ex machina refered to the apparition of a god, comonly suspended by cables to a gedget that helped put an end to narratvie dead ends. It was magic. It was science. It was an easy way out. The same easy way out we use to look for when we create our own gods.

Deus Ex is a series of ten images.


Roger Monteiro

Roger Monteiro

Roger Monteiro é artista gráfico. Nasceu no final dos anos 70 no sul do Brasil, onde vive e trabalha. Em paralelo a uma carreira sólida como diretor de arte e designer gráfico na indústria da propaganda, sua história com o fazer artístico e com a pesquisa estética está profundamente ligada aos meios digitais que, juntamente com a tipografia, é o seu habitat natural enquanto artista.

Ao longo dos últimos anos, Roger teve seu trabalho publicado em revistas especializadas e expôs no Brasil, na Inglaterra, em Portugal e na Itália.

Ele é um entusiasta da dúvida: acredita que sempre que está cem por cento certo a respeito de algo, não está fazendo seu trabalho direito. Roger é casado com uma linda ítalo-brasileira chamada Olivia e pilota uma motocicleta velha de nome Lady Luck.


Declaração de artista

Enquanto artista, não estou especificamente preso a qualquer regra estética. A pureza da forma me entedia. A simetria me enjoa.

Sou um espírito urbano e, portanto, acostumado a destilar a beleza das relações confusas e delicadas que emergem do caos. Só estou feliz quando existe uma certa aspereza. Me sinto confortável na companhia do concreto e do asfalto.

Vejo humanidade na forma como um arranha-céu desafia a Deus e à Gravidade apenas para dizer: vivemos, logo criamos. As zonas cinzas entre a percepção de nossa própria insignificância e da audácia que possuímos ao inventar nossa mal representada noção da Vida me interessa profundamente.

Gosto de tudo aquilo que está quebrado, tudo aquilo que é fingido, todo que existe nessa selva urbana que chamamos de lar. Pesadelos são apenas sonhos-criança se comportando mal. Vem mal-sonhar comigo.


Instagram: @graphichaos


Roger Monteiro is a graphic artist born by the end of the 70’s in Southern Brazil, where he lives and works. Besides a solid career as an art director and graphic designer in the advertising industry, his story with aesthetical research is deeply attached to the digital means which, besides typography, is his natural habitat.

Along the last years Roger had his work published to some magazines and exhibited in Brazil, England, Portugal and Italy.

He’s a doubt enthusiast: he believes whenever he’s one hundred percent convinced about something, he’s not doing his job right. Roger is married to a beautiful Italian-brazilian woman named Olivia and rides an old bike called Lady Luck.


As an artist I’m not specifically bounded to any aesthetical rules. Pureness of the form bores me. Symmetry makes me sick.

I’m an urban soul therefore I’m used to distill beauty from the very messy yet delicate relations that emerge from chaos. I’m only happy when it’s rough. I feel comfortable in company of the concrete and the asphalt.

I see humanity in the way a skyscraper defies gravity and God just to say: we live, therefore we create. The gray areas between perceiving our own insignificance and our cocky way to invent a misrepresented notion of Life interest me very deeply.

I like everything that’s broken, everything that’s fake, everything in this jungle fever we call home. Nightmares are just dreams behaving badly. Come bad-dream with me.