Mater Corvi
Mater Corvi
Mater Corvi é uma obra do artista Roger Monteiro.
- Técnica: Colagem digital e manipulação fotográfica.
- Print (A3 29,7x42cm, papel fotográfico Crystal fosco): R$ 300,00
- Gravura (90x120cm, canvas, emoldurada, peça única): R$ 1.600
Preço especial para aquisição da série completa (gravura) R$ 2.800
Bestiário [Fase 2]
A série Bestiário se baseia na ideia de que nosso processo civilizatório, embora contínuo, não é infinito. Ele tende a se comportar como uma parábola em que o vértice mais alto representa o estado de paz de espírito, tolerância e empatia e, por esta posição precária de equilíbrio, frágil.
Quando fatores externos vêm perturbar essa harmonia artificial, nossa herança animal ancestral transborda nossa noção de autocontrole e nos perdemos para dentro dos seus traços mais evidentes, sejam eles fúria, raiva, medo, inocência ou mesmo em uma pontual mistura de todos eles.
Às vezes caçados, às vezes caça, mas sempre humanos.
Bestiário series is based on the idea that our civilizatory process, despite continuous is not infinite. It tends to perform a curve in which the highest vertice represents a state of balance, peace of mind, tolerance and empathy, and so very fragile.
When internal or external factors come to disturb this artificial harmony, our ancestral animal overflows our self-control and we get lost inside its more recognizable trace, whether it can be fury, rage, scariness, innocence or a punctual merge of them all.
Sometimes hunter, sometimes hunt, always human.
Roger Monteiro
Roger Monteiro é artista gráfico. Nasceu no final dos anos 70 no sul do Brasil, onde vive e trabalha. Em paralelo a uma carreira sólida como diretor de arte e designer gráfico na indústria da propaganda, sua história com o fazer artístico e com a pesquisa estética está profundamente ligada aos meios digitais que, juntamente com a tipografia, é o seu habitat natural enquanto artista.
Ao longo dos últimos anos, Roger teve seu trabalho publicado em revistas especializadas e expôs no Brasil, na Inglaterra, em Portugal e na Itália.
Ele é um entusiasta da dúvida: acredita que sempre que está cem por cento certo a respeito de algo, não está fazendo seu trabalho direito. Roger é casado com uma linda ítalo-brasileira chamada Olivia e pilota uma motocicleta velha de nome Lady Luck.
Declaração de artista
Enquanto artista, não estou especificamente preso a qualquer regra estética. A pureza da forma me entedia. A simetria me enjoa.
Sou um espírito urbano e, portanto, acostumado a destilar a beleza das relações confusas e delicadas que emergem do caos. Só estou feliz quando existe uma certa aspereza. Me sinto confortável na companhia do concreto e do asfalto.
Vejo humanidade na forma como um arranha-céu desafia a Deus e à Gravidade apenas para dizer: vivemos, logo criamos. As zonas cinzas entre a percepção de nossa própria insignificância e da audácia que possuímos ao inventar nossa mal representada noção da Vida me interessa profundamente.
Gosto de tudo aquilo que está quebrado, tudo aquilo que é fingido, todo que existe nessa selva urbana que chamamos de lar. Pesadelos são apenas sonhos-criança se comportando mal. Vem mal-sonhar comigo.
Website: rogermonteiro.com.br
Instagram: @graphichaos
Roger Monteiro is a graphic artist born by the end of the 70’s in Southern Brazil, where he lives and works. Besides a solid career as an art director and graphic designer in the advertising industry, his story with aesthetical research is deeply attached to the digital means which, besides typography, is his natural habitat.
Along the last years Roger had his work published to some magazines and exhibited in Brazil, England, Portugal and Italy.
He’s a doubt enthusiast: he believes whenever he’s one hundred percent convinced about something, he’s not doing his job right. Roger is married to a beautiful Italian-brazilian woman named Olivia and rides an old bike called Lady Luck.
As an artist I’m not specifically bounded to any aesthetical rules. Pureness of the form bores me. Symmetry makes me sick.
I’m an urban soul therefore I’m used to distill beauty from the very messy yet delicate relations that emerge from chaos. I’m only happy when it’s rough. I feel comfortable in company of the concrete and the asphalt.
I see humanity in the way a skyscraper defies gravity and God just to say: we live, therefore we create. The gray areas between perceiving our own insignificance and our cocky way to invent a misrepresented notion of Life interest me very deeply.
I like everything that’s broken, everything that’s fake, everything in this jungle fever we call home. Nightmares are just dreams behaving badly. Come bad-dream with me.