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Nancy Shots

Nancy Shots

Nancy Shots é uma obra do artista Roger Monteiro.

  • Técnica: Colagem digital.
  • Print (A3 29,7x42cm, papel fotográfico Crystal fosco, chancelado)

Nancy Sinatra

Sempre fui um grande fã de Nancy Sinatra. Sem levar em conta o tom pitoresco das suas canções, tudo na sua aparência e na sua árvore genealógica me lembra uma road trip em um conversível rumo a Las Vegas para perder todo meu dinheiro na mesa no Vinte e um. Excitante.

Essa série está baseada nos versos mais famosos das músicas mais famosas de Nancy. Cada um dos pôsteres traz um dos naipes do baralho, completando o deck: copas, ouros, espadas e toras.


I’ve always been a big fan of Nancy Sinatra. Despite the picturesque mood fo her songs, everything in her image and her genealogical tree, of course, reminds me a road trip to Las Vegas to waste all my money on the Black Jack table. Quite thrilling.

This series is based on the most popular verses of Mrs. Sinatra’s songs. Each poster is linked to a different suit of the playing cards deck. Hearts, diamonds, spades and clubs. 


Roger Monteiro

Roger Monteiro

Roger Monteiro é artista gráfico. Nasceu no final dos anos 70 no sul do Brasil, onde vive e trabalha. Em paralelo a uma carreira sólida como diretor de arte e designer gráfico na indústria da propaganda, sua história com o fazer artístico e com a pesquisa estética está profundamente ligada aos meios digitais que, juntamente com a tipografia, é o seu habitat natural enquanto artista.

Ao longo dos últimos anos, Roger teve seu trabalho publicado em revistas especializadas e expôs no Brasil, na Inglaterra, em Portugal e na Itália.

Ele é um entusiasta da dúvida: acredita que sempre que está cem por cento certo a respeito de algo, não está fazendo seu trabalho direito. Roger é casado com uma linda ítalo-brasileira chamada Olivia e pilota uma motocicleta velha de nome Lady Luck.


Declaração de artista

Enquanto artista, não estou especificamente preso a qualquer regra estética. A pureza da forma me entedia. A simetria me enjoa.

Sou um espírito urbano e, portanto, acostumado a destilar a beleza das relações confusas e delicadas que emergem do caos. Só estou feliz quando existe uma certa aspereza. Me sinto confortável na companhia do concreto e do asfalto.

Vejo humanidade na forma como um arranha-céu desafia a Deus e à Gravidade apenas para dizer: vivemos, logo criamos. As zonas cinzas entre a percepção de nossa própria insignificância e da audácia que possuímos ao inventar nossa mal representada noção da Vida me interessa profundamente.

Gosto de tudo aquilo que está quebrado, tudo aquilo que é fingido, todo que existe nessa selva urbana que chamamos de lar. Pesadelos são apenas sonhos-criança se comportando mal. Vem mal-sonhar comigo.



Roger Monteiro is a graphic artist born by the end of the 70’s in Southern Brazil, where he lives and works. Besides a solid career as an art director and graphic designer in the advertising industry, his story with aesthetical research is deeply attached to the digital means which, besides typography, is his natural habitat.

Along the last years Roger had his work published to some magazines and exhibited in Brazil, England, Portugal and Italy.

He’s a doubt enthusiast: he believes whenever he’s one hundred percent convinced about something, he’s not doing his job right. Roger is married to a beautiful Italian-brazilian woman named Olivia and rides an old bike called Lady Luck.


As an artist I’m not specifically bounded to any aesthetical rules. Pureness of the form bores me. Symmetry makes me sick.

I’m an urban soul therefore I’m used to distill beauty from the very messy yet delicate relations that emerge from chaos. I’m only happy when it’s rough. I feel comfortable in company of the concrete and the asphalt.

I see humanity in the way a skyscraper defies gravity and God just to say: we live, therefore we create. The gray areas between perceiving our own insignificance and our cocky way to invent a misrepresented notion of Life interest me very deeply.

I like everything that’s broken, everything that’s fake, everything in this jungle fever we call home. Nightmares are just dreams behaving badly. Come bad-dream with me.