Releitura de Quarto em Arles
Dymon Cézare SchelbauerSeguir
Releitura de Quarto em Arles
Releitura de Quarto em Arles é uma obra de Dymon Cézare.
Desde criança o artista demonstrava interesse pela pintura e desenho; porém, com a pandemia do Covid-19, passou a exercitar e colocar mais em prática suas paixões artísticas.
Para o artista, devemos analisar uma obra pela sua capacidade de produzir algo que toque, comova e alegre as pessoas.
É isso que Dymon, inspirado em Van Gogh, busca fazer com suas pinturas á óleo.
Técnica: óleo sobre tela
Dymon Cézare Schelbauer
Dymon Cézare Schelbauer nasceu na Cidade de Rio Negro no estado do Paraná em 09 de agosto de 1990.
Trajetória Artística:
De três filhos sou o do meio. Sempre gostei de desenhar. Lembro-me de na infância assistir todos os dias o desenho “A Corrida Maluca”. Amava o Personagem Dick Vigarista. Então decidi copiar o persoanagem para o papel. Fiz isso a partir das imagens em movimento do desenho.
Meu primeiro contato com um artista plástico foi no primário, quando uma professora de artes pediu para interpretarmos uma obra de Vincent Van Gogh, Quarto em Arles. Eu fiz o desenho em papel A4 com lápis grafite e minha professora levou para ela e emoldurou.
Após isso minha mãe me matriculou em uma escola de artes, onde com onze anos tive meu primeiro contato com tintas a óleo e pincéis. Amava aquele cheiro de tinta! Fiz algumas obras não autorais, releituras. Até vendi um de meus quadros para a patroa de minha mãe e comprei um relógio. Fiquei muito feliz!
Quando tinha 14 anos mudei com meus pais para Florianópolis em Santa Catarina. Embora tenha perdido o contato com a pintura meu interesse por desenho e pintura nunca diminuiram. Moramos por um tempo em uma casa de madeira, muito velha. Então eu desenhei alguns personagens de desenho animado nas paredes de nosso quarto comunitário e pintei com tinta a óleo. Mesmo não pintando por muito tempo nunca deixei de ter disponível uma tela, alguns pincéis e tinta. Até construí um cavalete de pintura.
Em 2020 com o início da Pandemia, precisei ficar um longo período em casa. Com isso pude exercitar algumas de minhas paixões, como a música. Mas também começei a fazer desenhos animados. Tenho vários animais de estimação. E os animais tem uma personalidade incrível, que pode ser mostrada através de uma pintura ou desenho. Então decidi desenhar um deles, captando por meio de um desenho simples sua essência, personalidade. Passei isso para a tela e comecei a pintar. O resultado foi muito satisfatório.
Posso dizer que a minha maior fonte de inspiração é Van Gogh. Observando suas obras aprendi a fazer bom uso da tinta para se chegar a um resultado incrível, que para mim é a essência da pintura a óleo.
Pretendo dar início ao projeto de uma obra que se chamará “Contrassenso”.
“Na arte não há padrões”. Essa frase pode ser rebatida de prontidão pela maioria. Mas o que gostaria de falar sobre ela é no que tange à erudição. Óbviamente é necessário estudo e compreenssão para se fazer arte de qualquer espécie. Mas a pergunta e questionamento inicial ao se ver uma obra não deveria ser o grau de erudição do artista, sua técnica, e sim, sua capacidade como artista no sentido de produzir algo que toque, comova, alegre as pessoas. Não importa quem seja o artista nem de onde venha.