Sem título, 2
Gravura BrasileiraRenata BasileSeguir
Sem título, 2
Sem título, 2 é uma obra de Renata Basile, artista visual que lida com as questões de multiplicidade da imagem, suporte e espacialidade através de suas gravuras.
- Gravura em metal sobre tecido
- Tecido: 135 x 72cm
Renata Basile
Nasceu em Casa Branca/São Paulo, 1962.
Nascida em Casa Branca – SP, Renata Basile é artista visual. Iniciou sua pesquisa artística com os processos de reprodução de imagem tais como: carimbos artesanais e de madeira, cologravura, monotipia, xilogravura, fotogravura, pochoir e gravura em metal. Estudou com Evandro Jardim, Regina Silveira e Carlos Fajardo. Além disso, é graduada em Artes Plásticas pela Fundação Armando Álvares Penteado, FAAP.
Em suas gravuras, lida com as questões de multiplicidade da imagem, suporte e espacialidade. Recebeu o Prêmio Aquisição na International Print Trienial de Cracóvia na Polônia.
Tem gravuras nos acervos da Fundação Cultural de Curitiba, SESC São Paulo, Centro Cultural São Paulo, International Print Triennial Society, Polônia, Museu Nacional de Havana, Cuba e Museun of Print Art, Polônia.
Nas palavras de Waldemar Zaidler:
“ … em outras de suas obras, sem que percebamos e com delicadeza singular, Renata nos induz à contemplação da materialidade da linha no tempo e no espaço.
Impressas agora em tecido, a repetição ordenada das linhas – que sobre o papel sugeria topografias virtuais -, oferece-nos um relevo concreto, maleável, plástico, engendrado a partir da fusão entre as ondulações, dobras e desdobras do pano e as linhas de tinta, cujos desenhos rigorosamente imperfeitos e simetricamente desiguais elevam a extremos o prazer que seguir caminhos proporciona à maioria dos olhos.
Do papel (pasta fibrosa) para a cambraia (fibras têxteis), e desta para a tarlatana (fios trançados em trama aberta, trapo rústico utilizado na limpeza das matrizes de cobre): neste outro suporte, Renata nos propõe um jogo entre representação e apresentação. As linhas de tinta confundem-se e fundem-se aos fios da tarlatana. Sobrepostos em camadas, os trapos impressos revestem-se a si próprios com transparências, profundidades, novas tramas; as linhas impressas somadas aos fios concretos dos trapos se organizam, assim, em objeto ímpar, mas ainda francamente afiliado ao universo da gravura. …”
Gravura Brasileira
A galeria Gravura Brasileira foi fundada em 1998 por Alberto Fuks e Eduardo Besen com a proposta de mostrar a gravura histórica e contemporânea em toda a sua diversidade com exposições temporárias e obras de acervo.
Atualmente, a galeria é o único espaço de exposições no país dedicado somente à gravura com mais de cem exposições realizadas nos últimos 10 anos. Ao longo do tempo a Gravura Brasileira tornou-se um centro de referência ao promover exposições de artistas jovens e consagrados, palestras e lançamentos de livros de artista e álbuns de gravuras sempre em estreita colaboração com os seus artistas.
A galeria recebe artistas, visitantes, galeristas e curadores de todo o mundo e mantém programas de intercâmbio com ateliês e instituições de outros Estados e países além de participar como convidada em feiras de arte (ArtFrankfurt 2003 e 2004) e em exposições internacionais (realizadas a partir de 2001 nas cidades de Amsterdam, Belize, Heidelberg, Paris, Cardiff, Nova Iorque, Havana, Washington, Oaxaca, Cidade do México e Berlim entre outras).
Em maio de 2008 com a exposição “Azulada” da artista plástica Lygia Eluf foi inaugurado o novo espaço da galeria à rua Dr. Franco da Rocha, 61, Perdizes. O novo endereço conta com três salas de exposição e mais espaço para o acervo de cerca de três mil gravuras originais de artistas de todo o Brasil, Argentina, Alemanha, Canadá, Itália, México, Japão e Inglaterra.