Aura
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Sem título (R.S.C. 02)

Galeria Aura
(R.S.C. 02)

Rafael CoutinhoSeguir

Categoria
Ano da Obra 2011
Tamanho 120 x 240

Sem título (R.S.C. 02)

  • Série:  n/a
  • Moldura:  Chassi

Acrílica sobre tela. As 3 telas são de 80 x 120 cada.

Rafael Coutinho

Rafael Coutinho

Rafael Coutinho é quadrinista, animador, designer e artista visual. Essa multiplicidade de atuações se revela na visualidade de seus trabalhos por uma sutil contaminação entre elementos gráficos, narrativos e pictóricos. Ligado ao campo editorial independente e ao cinema de animação, Coutinho coleciona projetos individuais e coletivos e prêmios em festivais como o HQ Mix e Festival de Cinema de Brasília.

No campo da arte, suas pinturas em grandes dimensões costumam operar em uma retórica comum à fotografia still de cinema, em situações enigmáticas que autorizam o espectador a fantasiar sobre as continuidades da situação assistida, dentro e fora de cena. Nesses quadros, há uma priorização da pincelada em relação à linha, em construções formadas a partir da interação entre luz e graduações de sombras contaminadas pela cor.

As transparências e sobreposições de planos conduzem a um universo onírico que perpassa essas narrativas aparentemente lineares, deixando margem para interpretarmos sua obra pictórica em uma chave de dupla burlagem do elemento linha: na fatura e em seu conteúdo. Se a pintura reclama uma certa especificidade, que em vários momentos da história da arte se traduziu pela compactação de uma história em uma cena marcante, Rafael Coutinho parece ter um método para não prescindir completamente da narrativa sequencial em razão da construção de uma só imagem. Resulta disso o mistério de suas ações congeladas e fantasmáticas, em cenas que rejeitam uma leitura apressada, uma vez que amalgamam discretamente dimensões visuais e psíquicas, temporais e espaciais.

Minibiografia de Rafael Coutinho

Rafael Coutinho é graduado em Artes Plásticas pela Unesp e foi integrante do grupo Base-V, dentro do qual produziu murais, exposições e publicações de arte experimental. No campo das artes visuais, vem trabalhando com as linguagens da pintura e escultura, tendo participado em diversas mostras coletivas e realizado duas individuais na Galeria Choque Cultural. Em 2018, fez a exposição individual Joder Comics em Bogotá (Colombia) e expôs seus trabalhos junto a outros artistas em Sou eu ou Sou você, mostra em formato de residência realizada no Espaço Breu.

Ainda no mesmo ano, atuou como artista e produtor na exposição Meta Magma, no Espaço Chácara Lane (São Paulo), segundo momento da exposição Magma, ocorrida em Lucerna (Suíça). Em 2014, fez a curadoria da exposição Ocupação Laerte, de seu pai, Laerte Coutinho, no Instituto Itaú Cultural. É um dos coordenadores do Espaço Breu, em São Paulo.

Rafael Coutinho possui uma longa trajetória no universo dos quadrinhos, animação e artes gráficas. É conhecido por trabalhos como a graphic novel Cachalote (Quadrinhos na Cia, 2010), realizada em parceria com o escritor Daniel Galera, O Beijo Adolescente 12 e 3 (Selo Cachalote, 2011, 2013 e 2015) e As aventuras do Barão de Munchausen (Cosac Naify, 2014). Seus quadrinhos foram publicados em antologias como Bang Bang (2005) e Irmãos Grimm em Quadrinhos (2007) e Muchacha (2010). É fundador da Editora Cachalote (2010), realizador da Feira Des.Gráfica (MIS/SP, 2016, 2017 e 2018) e tem trabalhos publicados em diversos veículos de comunicação brasileiros, como Piauí e Folha de São Paulo.

Em 2015 co-coordenou, com Clarice Reichstul e Érico Assis, a antologia O Fabuloso Quadrinho Brasileiro de 2015 e, em 2016, ilustrou a edição de Forrest Gump (Editora Aleph). Em 2017 lançou MENSUR (Cia das Letras) e Modo Avião (Lote 42) e assinou a coordenação do Projeto Baiacu, que partiu de um residência de quadrinistas no Instituto Hilda Hilst e deu origem à revista Baiacu (Editora Todavia), idealizada por Laerte e Angeli. Em animação, dirigiu e produziu os curta-metragens Aquele Cara (2006) e Ao Vivo (2008), e escreveu o roteiro do longa-metragem Spread (2010), em parceria com Peppe Siffredi. No teatro, vem assinando colaborações com Felipe Hirsch, como Puzzle (cenografia e artes gráficas, 2013) e Fim (ilustração e artes gráficas, 2019).

Galeria Aura

Aura

Criada em 2015 como uma plataforma digital, a Aura dedicou seus primeiros anos de existência a mapear e inserir no mercado artistas do novíssimo cenário de arte contemporânea brasileiro.

Gradualmente, a experiência on-line desdobrou-se em eventos presenciais, com exposições pop-up e a participação em feiras de arte contemporânea. Em 2017, esse processo culminou na abertura de um espaço físico próprio, na Vila Madalena, em São Paulo.

Dirigida por sua sócia fundadora, a arquiteta Bruna Bailune, em seus primeiros anos de funcionamento a Galeria Aura realizou exposições ambiciosas de jovens artistas: nomes selecionados de sua plataforma digital, colaborando com diferentes curadores, novos ou renomados. A galeria também intensificou sua presença nas feiras de arte, com stands na SP-Arte, SP-Arte Foto, Parte e Art Rio.

Em 2019 a Aura se reposiciona, associando-se à BASA, uma articuladora de núcleos de pesquisa e plataformas culturais dirigida por Luisa Dantas e Lucas Ribeiro Pexão. Surge então um programa curatorial inspirado nas hiperconexões e na atemporalidade da era digital, materializando exposições que favorecem o cruzamento de circuitos, de públicos e de momentos da produção artística.

Entre os artistas representados nesta fase atual, estão nomes que se desenvolveram junto com a história da Aura, da experiência digital à galeria de arte. Ao time, somam-se representações de artistas que chamam atenção pelo trânsito híbrido entre diferentes áreas da cultura contemporânea.

Categorias mais vendidas

  • pintura
  • fotografia
  • instalação

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