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Vaidade

Galeria Aura

Vaidade

Em Vaidade os materiais usados foram: cerâmica fria, tinta acrílica, madeira, cabelo sintético e lâmpada.

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Camilla D’Anunziata

Galeria Aura

Camilla D’Anunziata trabalha na intersecção entre arte, design e moda. Seus processos são transpassados por uma pesquisa interdisciplinar envolvendo áreas como alquimia, ocultismo, magia, teosofia, Taoismo, expansão da consciência e física quântica. Conectando esses elementos, a artista se dedica a promover uma interface espiritual e de autoconhecimento por meio da arte e do simbólico.

Em seu canal, PARALLAX, Camilla D’Anunziata promove um movimento de ampliação da consciência por meio da arte. Também está à frente da RED studios, espaço de mentorias criativas e residências artísticas.

Recentemente, realizou na Funarte (SP), Manifesto Parallax, um proposta de co-criação em que a experiência coletiva se coloca como caminho para o desenvolvimento pessoal dos participantes, também refletindo sobre o papel da arte na construção de uma nova sociedade. Em 2018, lançou na Galeria Aura a coleção Splendor Solis, na qual explorou a cor branca em obras feitas de lixo reciclado, cimento, cerâmica e madeira de demolição, em um processo sinalizado pela artista como uma alquimia caseira em que transforma seu lixo em ouro, valendo-se da metáfora alquímica da ignorância transmutada em sabedoria.

Limiares de Camilla D’Anunziata

Há certa contingência na ação de se fabricar objetos: a potencialidade de serem utilitários ou não. Mesmo quando intencionalmente úteis, podem a qualquer tempo tornar-se outra coisa que transcenda a ordem do uso (mais especificamente, de um uso) e tornarem-se peças cúmplices do imaginário, da fé, da memória, da arte, entre outras probabilidades tão numerosas quanto são as relações que os objetos despertam nos seres que os criam e nos que deles desfrutam. Talvez não seja descabido pensar que à dimensão do tempo está guardado testemunhar – quando não a desaparição – todo o tipo de abstração no sentido original dos objetos.

Objetos que já nascem um pouco inclassificáveis, dão esse salto mais rapidamente, ou isso pretendem. Jamais obsoletos, pois jamais acostumados com1, esses objetos fenomenológicos são oferecidos aos sentidos em função da posição que ocupam no espaço, das textura que apresentam, de suas monocromias simbolicamente relacionáveis umas às outras, dos pesos literais e de sentido que lhes inferimos. Em um lugar de aposta constante vivem essas peças, e parece importante lembrar disso mesmo quando elas estejam conosco, tal qual um coiote, entre as quatro paredes da arte.

Os trabalhos de Camilla D’Anunziata costumam ser esses objetos inclassificáveis, mesmo quando seus nomes fornecem pistas de suas possibilidades. Chaves, portais, bandeiras são, em uma compreensão ligeira, objetos que supõem o uso: abrir algo através de um segredo, ser a entrada (ou a saída) para algum lugar, afirmar uma ideia através de um signo. Mas, “o puramente expressivo não é uma reprodução da vida. É seu oposto”, escreveu Mondrian em 19232, e se concordarmos um pouco com ele, poderemos ensaiar uma compreensão das motivações dessa artista que se atravessa de misticismos jamais excludentes em busca de acessos a si mesma, para então oferecê-los ao mundo como se fossem objetos de uso prático – o design e a utopia da estetização da vida, afinal.

D’Anunziata, que parte do desenho sempre, no desenho também chega, construindo certa geometria e simetria de base intuitivas que, a partir de um imaginário individual, miram no universal pela via do enigma experimentável por todos. Um limiar é um quase, um potencial de acesso, sinaliza uma borda. Parece um convite.

https://www.instagram.com/danunziata/?hl=pt-br

Galeria Aura

Aura

Criada em 2015 como uma plataforma digital, a Aura dedicou seus primeiros anos de existência a mapear e inserir no mercado artistas do novíssimo cenário de arte contemporânea brasileiro.

Gradualmente, a experiência on-line desdobrou-se em eventos presenciais, com exposições pop-up e a participação em feiras de arte contemporânea. Em 2017, esse processo culminou na abertura de um espaço físico próprio, na Vila Madalena, em São Paulo.

Dirigida por sua sócia fundadora, a arquiteta Bruna Bailune, em seus primeiros anos de funcionamento a Galeria Aura realizou exposições ambiciosas de jovens artistas: nomes selecionados de sua plataforma digital, colaborando com diferentes curadores, novos ou renomados. A galeria também intensificou sua presença nas feiras de arte, com stands na SP-Arte, SP-Arte Foto, Parte e Art Rio.

Em 2019 a Aura se reposiciona, associando-se à BASA, uma articuladora de núcleos de pesquisa e plataformas culturais dirigida por Luisa Dantas e Lucas Ribeiro Pexão. Surge então um programa curatorial inspirado nas hiperconexões e na atemporalidade da era digital, materializando exposições que favorecem o cruzamento de circuitos, de públicos e de momentos da produção artística.

Entre os artistas representados nesta fase atual, estão nomes que se desenvolveram junto com a história da Aura, da experiência digital à galeria de arte. Ao time, somam-se representações de artistas que chamam atenção pelo trânsito híbrido entre diferentes áreas da cultura contemporânea.

Categorias mais vendidas

  • pintura
  • fotografia
  • instalação

https://www.aura.art.br