Muito perto da Casa Branca, Washington abriga mais um museu dedicado à arte, com uma coleção sensacional de arte contemporânea, vídeos, instalações e happenings.
Trata-se do American Art Museum, pertencente ao Smithsonian Institute. A entrada é gratuita e além de um ótimo acervo, vários eventos culturais acontecem no Museu.
A seguir alguns trabalhos que criticam de forma ácida a sociedade americana.
Além do impacto das obras em si, é interessante andar pelo museu observando as reações dos americanos perante seus costumes mais básicos, como a gula, por exemplo!
O museu é detentor de uma das maiores coleções de Nam June Paik, artista sul coreano, famosos por suas instalações em vídeo e mídias.
Essa obra mostra todo o continente norte-americano com suas divisões geográficas delimitadas por luzes de neon. Cada estado é formado por um conjunto de televisores que ficam reproduzindo em looping aspectos típicos da região. No estado de Kansas é possível ver cenas do filme Mágico de OZ, em Nova York, imagens vertiginosas do Empire State e no Distrito de Colúmbia, onde fica Washington e a própria obra, câmeras filmam ao vivo o rosto dos expectadores. Uma grande ironia em relação à capital mais poderosa e vigiada do mundo.
Outro trabalho que causa grande comoção é “Sollie 17” dos norte-americanos Edward Kienholz e Nancy Reddin Kienholz
Trata-se de um site-specific, onde objetos reproduzem um minúsculo apartamento, típico das grandes cidades norte-americanas. A solidão está presente na figura de um velho homem, que vive sozinho em meio à sujeira e a bagunça do apartamento. O acúmulo de louças sujas, as manchas estranhas pelas paredes e a própria figura curvada e decadente do homem sugerem um permanente estado de decomposição dos seres humanos, solitários em meio ao caos urbano da sociedade contemporânea.
Um trabalho poético, mas de forte impacto visual, que causa um desconforto em todos os espectadores.
A Arte nem sempre é agradável e nesse museu, ela nos convida a nos confrontarmos com questões inerentes à nossa condição humana em tempos atuais. Imperdível!
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