Patricia D’angello apresenta: No Embalo das Minhas Paixões

Quem é o artista? Patricia D’angello
O que vai ter na exposição?  Pinturas, desenhos e fotografias.
Até quando? 19 de outubro

No dia 25 de setembro será aberta a individual “No Embalo das Minhas Paixões”, de PATRIZIA D’ANGELLO, artista selecionada através do edital do Programa de Exposições Ibeu. A mostra, que acontece na Galeria de Arte Ibeu, estará aberta à visitação de 26 de setembro a 19 de outubro, das 13h às 19h, de segunda a sexta-feira, na Av. N. Sra. de Copacabana, 690 | 2º andar. A entrada é franca.

Patrizia D’Angello, em sua 2ª individual no Rio, apresenta na Galeria Ibeu a mostra intitulada “No Embalo das Minhas Paixões”, com oito pinturas óleo e aquarela de grandes e médios formatos; três desenhos em pastel seco e canetinha hidrocor de pequenos a médios; sete fotos de pequenos a grandes em impressões variadas e quatro projeções.

Numa espécie de performance-paixão auto-documentada em pinturas, desenhos, fotos e projeções, a artista  estabelece um forte diálogo com a História da Arte e com a produção de imagem dos meios de massa, tornando-se, ao mesmo tempo, sujeito e objeto da própria poética. Nesse processo, problematiza o corpo e os papeis do feminino ao longo da história e sua reverberação nas sociedades contemporâneas, bem como os limites de sua própria identidade, o que transborda e o que não está.

Para Ivair Reinaldim, curador da exposição: “Num momento em que nossa fisionomia é constantemente capturada por grande quantidade de dispositivos técnicos, em que o acúmulo excessivo de imagens registradas parece não mais fundar um repertório coerente ou uma real experiência visual (para além de uma massa imprecisa de arquivos infindáveis), Patrizia D’Angello – qual Narciso frente a seu atraente espelho – apresenta em sua exposição individual um amplo conjunto de pinturas e fotografias cujo mote principal é sua autorrepresentação. Em No Embalo das Minhas Paixões retoma o procedimento de sua Olympia, referência direta tanto a uma das obras mais emblemáticas de Édouard Manet quanto aos estratagemas da representação do feminino pela arte, ampliando aqui sua investigação através da eleição afetiva de alguns interlocutores, como Diego Velázquez, Andy Warhol, Paula Rego, Cindy Sherman, Nan Goldin e Shirin Neshat, artistas e obras com quem propõe constituir um fértil diálogo. O que une essa variedade de discursos e visões de mundo, em suma, é a presença constante da imagem da artista em todos os trabalhos expostos, retratada nas mais diferentes situações, das cenas retóricas às atividades cotidianas, e a partir de um imaginário que lhe é bem particular. Nesse processo, tais imagens deixam de ser Manet, Velázquez ou Sherman para tornarem-se, finalmente, legítimos D’Angello”.

Patrizia D’Angello, vive e trabalha no Rio de Janeiro, formada em Artes Cênicas pela Uni-Rio, em Moda pela Cândido Mendes e com diversos cursos livres na EAV – Parque Lage. Entre as principais exposições estão: Novíssimos 2010 (Galeria Ibeu RJ), SAMAP (Casarão 34, João Pessoa PA 2010/2011) e Banquete Babilônia (individual Galeria Amarelonegro RJ 2011). Indicada ao Prêmio PIPA 2012.

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