Artes Plásticas

Paulo Herkenhoff entrevista Dias & Riedweg em catálogo da exposição “Até que a rua nos separe”

Por Equipe Editorial - setembro 11, 2012
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Quem é o artista? Maurício Dias e Walter Riedweg
O que vai ter na exposição? Diversos trabalhos como video instalação, fotografia e desenho.
Até quando? 30 de setembro

A ser lançado na próxima quinta-feira, dia 13, catálogo será obra de referência sobre a trajetória dos artistas

Responsáveis por uma das mais interessantes exposições em cartaz no Rio de Janeiro – Até que a rua nos separe, que pode ser visitada no Centro de Artes Hélio Oiticica até 30 de setembro –
os artistas plásticos Maurício Dias e Walter Riedweg lançam o catálogo da mostra dia 13 de setembro, às 18h30, no mesmo local. A obra contém entrevistas inéditas concedidas a Paulo Herkenhoff, Catherine David, Cuhaltemoc Medina e Gabriela Rangel.

O catálogo foi concebido como guia referencial do trabalho da dupla, que ficou conhecida pelo público carioca desde “Devotionalia”, projeto-piloto da dupla realizado nas ruas do Rio de Janeiro durante todo o ano de 1995, exposto no MAM com grande ressonância crítica e popular. A obra, que é parte do acervo do MNBA, integra a mostra “Até que a rua nos separe”.

Convidados pelo curador Paulo Herkenhoff para a 24a Bienal de São Paulo em 1998, fizeram uma marcante aparição com a videoinstalação “Os Raimundos, Severinos e Franciscos”. Consolidaram sua trajetória com a grande individual “O Outro começa onde nossos sentidos encontram o mundo”, curada por Catherine David (Documenta X) no CCBB do Rio de Janeiro. Já realizaram 24 exposições individuais em países como Espanha, França, EUA, México, Portugal, Bélgica, Noruega, Holanda, Alemanha, Finlândia, Suíça e Brasil, além de ter obras em 58 coletivas, com 13 prêmios internacionais e quatro indicações, sem falar nas dezenas de obras que integram importantes coleções particulares e acervos.

 “Até que a rua nos separe” reúne alguns dos mais expressivos trabalhos da dupla no Centro de Artes Hélio Oiticica, é qualificada pelos autores como uma ode a João do Rio, considerado o maior cronista das doçuras e mazelas cariocas entre o final do século 19 e o início do século 20.  Assim como o autor de A alma encantadora das ruas, os dois artistas se identificam com os movimentos, sentidos e sensações que a cidade inspira. Como cronistas ampliados pela tecnologia de seu tempo, Dias e Riedweg compõem retratos fiéis das várias realidades cariocas com som, imagem e movimento. A exposição reúne nove instalações em vídeo e outras obras que envolvem fotografia, desenhos e música, sem abrir mão do movimento, do pulso da vida na cidade.

Sobre os artistas:

Mauricio Dias nasceu no Rio de Janeiro em 1964. Estudou na Escola de Belas Artes da UFRJ, na Schule fuer Gestaltung Basel, Suíça, e no Printmaking Workshop, em Nova York. Walter Riedweg nasceu em Lucerna, na Suíça, em 1955. Estudou na Musik-Akademie Luzern, na Scuola di Teatro Dimitri, Verscio, Suíça, e integrou o Performance Studies Dept. da Universidade de Nova York. Desde 1993 os dois trabalham juntos, mesclando artes visuais e performance em projetos participativos de arte pública contemporânea. 

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