O universo da arte – extremamente competitivo e desigual – pode contribuir para ansiedade, depressão e abuso de substâncias químicas. Muitos dos nomes mais conhecidos neste ramo lutaram contra o vício, de Jackson Pollock e Mark Rothko (álcool) a Jean-Michel Basquiat (heroína).
Ana Finel Honigman, terapeuta e PhD em História da Arte escreveu um livro chamado “What Alexander McQueen Can Teach You About Fashion”—uma biografia do famoso estilista que morreu tragicamente por suicídio em 2010.
Separamos uma entrevista que Ana concedeu para discutir como artistas podem proteger a saúde mental e maneiras de evitar gatilhos que possam sabotá-los.
Em suas palavras, existe um mito muito forte entre “loucura e genialidade” sobre artistas. Por um lado, é ótimo que possam explorar as dificuldades da profissão, serem excêntricos ou desafiarem as normas sociais; em contrapartida, é muito importante que a sociedade entenda os níveis de pressão que eles passam.
A arte pode ser muito solitária. A falta de estrutura e suporte para saber separar o trabalho dos outros aspectos da vida pode se tornar algo muito perigoso. Traçar limites são muito importantes.
Aqui está uma breve lista de práticas úteis que Ana recomenda aos artistas que estão preocupados com sua saúde mental, bem como com o abuso de substâncias:
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