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Théodore Chassériau: Tepidário de Pompéia

Théodore Chassériau estudou no estúdio de Jean-Auguste-Dominique Ingres, mas foi subsequentemente fortemente influenciado pelas obras de Paul Delaroche e de Eugène Delacroix, cuja escola seguiu.

Théodore ChassériauNascimento
Nascimento: 20 de setembro de 1819 San Domingo (Rep. Dominicana)
Morte: 8 de outubro de 1856 (37 anos), Paris

Foi um bem conhecido retratista e pintor de cenas históricas e mitológicas. Uma das suas obras, o Tepidário de Pompeia (1853) está em exposição no Museu do Louvre.

As suas obras mais conhecidas de Théodore Chassériau são:

  • Tepidário de Pompeia (1853);
  • Cavaleiros árabes carregando os seus mortos;
  • Susana e os anciãos;
  • Cristo no Jardim das Oliveiras;
  • Maria Stuart defendendo Rizzio dos Assassinos.

Quando faleceu, deixou diversas gravuras de temas das obras Otelo e Hamlet  de William Shakespeare.

tepidário (em latim: tepidarium) era o local do banho morno (tépido) nas termas romanas, local de banho público na Roma Antiga.

O tepidário sucedia ao caldário e, também como este, possuía um hipocausto (espécie de porão onde o ambiente era aquecido). Sua função era, principalmente, resfriar o corpo do banhista antes de seguir para o frigidário

  • Em Pompeia existe um exemplar interessante de tepidário: era coberto por uma abóbada semicircular de madeira, enfeitada com relevos de estuque, em formato circular com pequenos nichos quadrados, separados uns dos outros por cariátides.

O tepidário, nas Termas de Roma, era um grande círculo no corredor central, para onde todos os outros corredores se dirigiam. Provavelmente era local onde os banhistas se agrupavam antes de se dirigir a um dos outros banhos (no caldário ou no frigidário). Ali o tepidário era ornamentado por ricos mármores e belos mosaicos; recebia sua iluminação através de janelas de ventilação nos lados, na frente e na parte de trás – e era onde parece ser o lugar destinado para as mais belas obras de arte: foi assim, por exemplo, nas Termas de Caracala, onde alguns dos ornamentos foram transportados para o Vaticano e o Museu de Nápoles, depois de descobertos nas escavações ordenadas pelo Papa Paulo III, em 1546.

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