Muitos pintores usam a fotografia como base de sua pintura, sendo o suporte para se alcançar diversas e variadas técnicas no produto final. Isso envolve um cuidadoso preparo de quadricular a fotografia em complexas grades, para depois a fotografia ser traduzida à superfície da tela. Este não é o caso do artista inglês Nathan Walsh que elabora sofisticados desenhos a partir de uma planta arquitetônica, antes de colocar tinta na tela.
Walsh conta que seu material primário não é fotografia e sim rascunhos e desenhos de lápis on-site, feitos a partir da observação do artista no local. Por exemplo, a tela de Chicago é o resultado final de mais de 100 desenhos. Deste modo ele pode facilmente alterar a posição e tamanho de qualquer elemento particular, um processo que o artista chama de construir um mundo a partir do rascunho.
Veja o que o artista conta:
Eu lido exclusivamente com a paisagem urbana e foco em apresentar um mundo através da pintura que de algum modo se assemelha ao mundo em que vivemos. Sou fascinado por cidades, sua complexidade e seu constante estado de fluxo. O ato da pintura é uma tentativa de fixar essa informação e dar visão à nossa experiência de viver nela.
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