Categories: Arte no Mundo

Um passeio pela nova Tate Modern

A Tate Modern, desde que abriu as portas em 2000 só surpreendeu seus idealizadores e acabou se tornando um dos maiores, mais visitados e importantes museus do mundo.

Para continuar com o projeto, que hoje é peça chave para definir e consagrar artistas e movimentos da arte, o museu quase triplicou seu tamanho com um projeto de expansão assinado pelos arquitetos Herzog & de Meuron.

Para a inauguração do prédio a seleção de obras foi pensada para revelar trabalhos do acervo que fogem do “homem branco europeu”. E apresentou uma programação de performances super intensa neste primeiro mês de vida.

Quando fui lá pude presenciar um novo trabalho da coreógrafa Anne Therese de Keersmaeker, já antiga conhecida da TATE por ter apresentado outros espetáculos nas salas do museu.

O prédio novo é muito versátil e apresenta salas em diversos formatos, como por exemplo específicas para projeções de filmes e vídeos de artistas.

Um dos destaques do prédio novo é o trabalho do artista brasileiro Ricardo Basbaum, com grande visibilidade nas salas dedicadas à escultura a partir dos anos 70. Basbaum é considerado um dos artistas brasileiros vivos com maior circulação e aceitação pelo mundo da arte internacional.

Por falar em mundo da arte, o prédio novo ressignifica o papel do museu num mundo globalizado. Ele é enorme, é quase impossível percorrê-lo num único dia e dedicar o tempo necessário para os trabalhos expostos, mas revela a complexidade da globalização em relação a produção de conhecimento assim como a proximidade do pensamento dos artistas em diversas situações sócio-político-econômicas. Vale a visita! De verdade!

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Marcel Darienzo

Marcel Darienzo é paulista e trabalha nas artes visuais, performance, teatro e dança. Atualmente mora em Londres, Reino Unido, onde é candidato a Mestre pela Goldsmiths, University of London

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