Quem é o artista? Agostinho Moreira, Anamaria Reis, Anna Helena Cazzani, Fabio Naranno, Fátima Villarin, Gustavo Torres, Marcos Duarte, Marcos Lima e Mark Feddersen.
O que vai ter na exposição? Esculturas, objetos, instalações, desenho-instalação, filmes, entre outros.
Até quando? 13 de janeiro de 2013
Escola de Artes Visuais do Parque Lage abre a exposição “+ LUZ”, com curadoria de João Carlos Goldberg
A Escola de Artes Visuais do Parque Lage inaugura, no dia 23 de novembro, sexta-feira, às 19h, a exposição “+ LUZ”, uma coletiva de nove alunos (Agostinho Moreira, Anamaria Reis, Anna Helena Cazzani, Fabio Naranno, Fátima Villarin, Gustavo Torres, Marcos Duarte, Marcos Lima e Mark Feddersen) do curso ‘Conversando sobre escultura, objeto etc. e tal (com ênfase no etc. e tal)’, ministrado por João Carlos Goldberg.
“+ LUZ” faz parte de uma série de mostras iniciadas a convite de Anna Maria Niemeyer, na Galeria Anna Maria Niemeyer, em março de 2010. Primeiramente, surgiu a mostra “Com Luz”, também dos alunos da oficina 3D, da EAV. O nome surgiu, se contrapondo à ideia do aluno como um ser “sem luz”. Na época, apresentava trabalhos de seis alunos de Goldberg. Em outubro daquele mesmo ano, foi inaugurada “Com + Luz”, mas desta vez na EAV Parque Lage. O sinal +, inserido no título da mostra, se deu devido à entrada de mais dois artistas, que não participaram da primeira edição. Agora, dois anos depois, o público vai poder visitar “Mais Luz”, uma espécie de ‘parte 3’, com novos trabalhos e novos nomes. Quatro – dos seis artistas das duas edições anteriores – participam também de “+ LUZ”. São eles: Anamaria Reis, Anna Helena Cazzani, Fátima Villarin e Marcos Duarte.
Cerca de dez obras serão apresentadas na mostra: esculturas, objetos, instalações, desenho-instalação, filmes, entre outros, com técnicas e materiais diversos como pele de vaca, aço inox, cordas, madeira, panos e osso. “Todos participam da mostra por possuírem luz própria, produção constante e de qualidade, caminhos diversificados, construídos com garra e competência, antenados na arte como pensamento – reflexão, novas ideias, questionamentos, novas perguntas”, explica João Carlos Goldberg.
A primeira edição do projeto surgiu pelo comprometimento da Galeria Anna Maria Niemeyer com a jovem arte atual. “Anna Maria, super generosa, tinha por hábito e compromisso cultural, apoiar jovens artistas em início de percurso. A Escola de Artes Visuais do Parque Lage, grande manancial de novos valores, estabeleceu uma parceria natural e informal com a galeria. Orientandos dos professores da EAV, João Magalhães, Chico Cunha e meus orientandos, expuseram por diversas oportunidades sob as asas amplas, sensíveis e afetuosas de Anna”, afirma João Carlos Goldberg.
Os artistas falam sobre os trabalhos a serem apresentados:
Agostinho Moreira: “apresento TAMPAS de plástico – objetos presentes na vida diária de cada um. O Agora; ínfima partícula entre o ontem e o amanhã. Quando enxergamos a matéria bruta dentro de nós, permitimos uma explosão de luzes”.
Anamaria Reis:” quis colocar dois tipos de materiais discrepantes: o orgânico, representado por pele de vaca e o aço inox. Ambos dialogam através da força e da frieza dos elementos, criando uma antítese própria. O ato da sobrevivência da pele é a memória da carne”.
Anna Helena Cazani: “Um desenho-instalação, que costura o espaço. Os movimentos e ritmos da linha desafiam a gravidade num sistema em que o desenho suspenso se relaciona com a arquitetura e com os outros elementos instalados, tencionando o espaço e levando o espectador a outra percepção”.
Fabio Naranno: “Do prazer inocente da brincadeira imaginativa de uma criança, que transforma objetos banais nos mais mirabolantes brinquedos, nasce a ideia do trabalho que propõe ao expectador criar um tempo em suspensão, de memória, um mundo fabuloso que conte uma história, a partir das ferramentas exibidas a ele como ponto de partida para uma construção fantástica de infinitas possibilidades onde cada um apreende, absorve e expande o que quiser entender, o que contém dentro de si. Construa sua própria fábula!”
Fátima Villarin: “Segmentos é um trabalho que dá sequência à serie “O Peso do Buraco da Agulha”, que se iniciou em 2007, quando utilizei materiais pontiagudos que traduzem sensações e memórias. No presente trabalho criei cinco agulhas curvas em aço inox, suspensas por cabos de aço, que conversam uma com as outras, convidando o espectador a interagir com ele: passar entre, por cima e por baixo das agulhas flutuantes numa espécie de dança onde o ar que permeia as barras de inox empresta-lhes uma sensação de leveza. Este trabalho expressa a metáfora do contundente”.
Gustavo Torres: “por agora, me interessa o que já está. A matéria, a memória; e esperar que o olhar, a relação, crie o porvir. A partir de projeções de filmes em super8, garimpados em feiras – estes repetem, retornam, até que rompem –, investigo os processos da memória. Descarte e esquecimento, lembrar – atualizar, ato x superfície, memória alheia como dispositivo de lembrança intima. Utilizo projetores, película super8, panos, mesa, moviola, entre outros, com dimensões variadas”.
Marcos Duarte: “expressões orgânicas mesclam-se nas formas vegetais e animais, onde o sentido anatômico da articulação óssea aprofunda o caráter móvel, em contraponto com a aparente imobilidade articulada dos galhos e troncos. O 12/26, título do meu trabalho, potencializa minha proposição de investigar o movimento apenas sugerido nas Articulações, ao externalizar na tessitura funcional de galhos e costelas a leveza implícita a uma estrutura interna que é de sustentação, por excelência”.
Marcos Lima: “A obra foi criada após um desafio dado pelo Profº. João Goldberg para um baile a fantasia com tema arte. Com o desafio dado, com pouca grana e um pouco de criatividade, surgiu essa homenagem ao Artista da Pop Art Andy Warhol com inspiração na ‘Brillo Box’, a qual será vestida”.
Mark Feddersen: “sistema do acaso programado. Cada agora uma nova escolha, uma consequência. Espaço e tempo mostram decisões possíveis escolhidas a todo instante. Trajetos infinitamente variados invadem paredes além de pisos e tetos. Qual caminho seguir?”
+ LUZ
Coletiva e oito artistas e alunos do curso Conversando sobre escultura, objeto etc. e tal (com ênfase no etc. e tal)
Curadoria de João Carlos Goldberg
Abertura: 23 de novembro de 2012, às 19h
Galerias 1, 2 e EAV
Visitação: de segunda a quinta-feira, das 9h às 21h, e sexta, sábado e domingo, das 9h às 17h
Até 13 de janeiro de 2013
Escola de Artes Visuais do Parque Lage
Rua Jardim Botânico, 414 – Jardim Botânico
Informações: 3257-1800/ www.eavparquelage.rj.gov.br
Alfredo Volpi nasceu em Lucca na Itália 1896. Ele se mudou com os pais para…
Anita Malfatti nasceu filha do engenheiro italiano Samuele Malfatti e de mãe norte-americana Eleonora Elizabeth "Betty" Krug, Anita…
Rosana Paulino apresenta um trabalho centrado em torno de questões sociais, étnicas e de gênero,…
Na arte, o belo é um saber inventado pelo artista para se defrontar com o…
SPPARIS, grife de moda coletiva fundada pelo artista Nobru CZ e pela terapeuta ocupacional Dani…
A galeria Andrea Rehder Arte Contemporânea - que completa 15 anos - apresentará, entre os…