Sebastián Gordín

Argentina, 1969

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Sebastian Gordin

Nasceu, vive e trabalha em Buenos Aires – Argentina, 1969.

       Em 1983, ingressou na Escola Nacional de Belas Artes Manuel Belgrano. Esse ano foi o último da ditadura civil-militar e o início da primavera chamado Alfonsín. Uma época de grande efervescência sócio-cultural, depois de muito sofrer o horror da ditadura. A cena cultural subterrânea de Buenos Aires experimentou um grande crescimento. Como muitos jovens de sua geração, Gordin criou, junto a um grupo de amigos da escola, uma fanzine de quadrinhos chamada “Salchichón Primavera”. A revista começou a transitar em clubes e centros culturais de Buenos Aires como em Cemento, Parakultural e etc. São nesses lugares que uma parte do grupo começa a mostrar produções gráficas, que se assemelham mais pintura dos anos 90 do que com os quadrinhos.

   Naqueles anos, uma nova unidade da Universidade de Buenos Aires, o Centro Cultural Ricardo Rojas foi criado e, em 1989 foi nomeado curador da galeria o Jorge Gumier Maier Rojas. É neste lugar que Gordin faz sua primeira exposição individual de pinturas. As exposições realizadas neste espaço – dele e de outros artistas – reconfigurou o mapa artístico de Buenos Aires nos anos 90. Artistas conhecidos, como Pablo Suarez e Roberto Jacoby expuseram no Rojas e são considerados pioneiros de uma nova estética que possuem  propostas relativas às dos anos 60. Jacoby começa uma etapa de criação colaborativa de uma série de desenhos animados, um dos quais será publicado na revista Fierro.

   Em 1992,  por idéia de Jacoby, Gordin realizou uma exposição – desempenho na Rua Flórida, às portas do Instituto de Cooperação Latino-Americano (ICI) – instituição que logo se tornou aliada para legitimar galeria Rojas. Com uma lâmpada na testa, o artista abordou o público pela rua por uma visita guiada de uma exposição de miniatura “grandes instalações” concebido dentro de um modelo da própria ICI.

  A qualidade  de suas instalações, e é um processo que continua continuo em seus trabalhos mais recentes, suas representações sofisticadas de galerias e museus imaginários, como o Museu Biblioteca Manuscrito Vampiro, zumbi ou o Museu de Arte que fez parte da mostra retrospectiva que o Museu Buenos Aires de Arte moderna em 2014.

  Obteve o Prêmio Braque entre outros, o subsídio para a criação artística da Fundação Nacional para a Fundação Artes e Antorchas eo prêmio Arteba Petrobras. Ele foi selecionado para as residências de artistas Monflanquin (1995), Frac des Pays de la Loire (2002) e Ateliers d’Artistes de Marseille (2001). Suas obras estão em coleções públicas e privadas, tais como: Museo Nacional de Bellas Artes na Argentina, Buenos Aires Museu de Arte Moderna, Museu Nacional Centro de Arte Reina Sofia, Jack Blanton Museum of Art, Museu de Belas Artes de Houston, Museu MAR Rio de Janeiro, Museu de arte de Castela e Leão, Colección Patricia Phelps de Cisneros, Malba Constantini Collection.


 Works and lives in Buenos Aires – Argentina, 1969.

In 1983, he joined the Manuel Belgrano National School of Fine Arts. This year was the last of the civil-military dictatorship and the beginning of the spring called Alfonsin. A time of great socio-cultural effervescence, after much suffering the horror of the dictatorship. The underground cultural scene of Buenos Aires experienced great growth. Like many young people of his generation, Gordin created, together with a group of friends of the school, a fanzine of comic called “Spring Salchichón”. The magazine began to transit in clubs and cultural centers of Buenos Aires as in Cement, Parakultural and etc. It is in these places that a part of the group begins to show graphic productions, which resemble more painting of the 90s than with the comics.

   In those years, a new unit of the University of Buenos Aires, the Cultural Center Ricardo Rojas was created and, in 1989 was appointed curator of the gallery Jorge Gumier Maier Rojas. It is in this place that Gordin makes his first individual exhibition of paintings. The exhibitions held in this space – his and other artists – reconfigured the artistic map of Buenos Aires in the 1990s. Well known artists such as Pablo Suarez and Roberto Jacoby exhibited in the Rojas and are considered pioneers of a new aesthetic that have proposals relating to the years 60. Jacoby begins a stage of collaborative creation of a series of cartoons, one of which will be published in Fierro magazine.

   In 1992, at Jacoby’s idea, Gordin held an exhibition – performance on Florida Street, at the gates of the Latin American Cooperation Institute (ICI) – an institution that soon became an ally to legitimize Rojas gallery. With a lamp in his forehead, the artist approached the audience on the street for a guided tour of a miniature exhibition “large premises” conceived within a model of ICI itself.

  The quality of its facilities, and is a continuing process in its latest works, its sophisticated representations of galleries and imaginary museums, such as the Vampire Manuscript Museum, Zombie Museum or the Museum of Art which was part of the retrospective show that the Museum Buenos Aires de Modern art in 2014.

  He won the Braque Prize, among others, the grant for the artistic creation of the National Foundation for the Arts and Torches Foundation and the Arteba Petrobras award. He was selected for the residencies of artists Monflanquin (1995), Frac des Pays de la Loire (2002) and Ateliers d’Artistes de Marseille (2001). His works are in public and private collections, such as: National Museum of Fine Arts in Argentina, Buenos Aires Museum of Modern Art, National Museum of Art Reina Sofia, Jack Blanton Museum of Art, Houston Museum of Fine Arts, MAR Museum Rio de Janeiro, Castile and León Museum of Art, Patricia Phelps de Cisneros Collection, Malba Constantini Collection.

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