Categories: Bienal

Bienal 2016: Jorge Menna Barreto e seu jogo de palavras

Artista e pesquisador, Jorge tem investigado a relação do trabalho de arte com o seu contexto e os possíveis desdobramentos das práticassite-specific na atualidade, além da absorção acrítica do termo e conceito no contexto brasileiro.

O trabalho do artista envolve a palavra, a escrita e a crítica – ou não crítica – para questionar a maneira como o espectador se coloca diante do conteúdo apresentado. As obras não são postas como verdade absolutas, considerando que a interpretação ou a sensibilidade do observador diante delas é fundamental para o entendimento de cada um.

Nas palavras da curadora Galciani Neves: “Jorge Menna Barreto infiltra-se para acionar uma espécie de antinomia da palavra – contraditoriamente, do individual para o universal, da singularidade própria de umque quer avançar para o todo e qualquer um que se encaixe, forçadamente, em uma dada categoria.”

Outro assunto presente tanto nos trabalhos quanto nas pesquisas do artista, é a questão referência x influência na produção artística da contemporaneidade.

Jorge é professor adjunto no Instituto de Artes da UERJ. Doutor em Poéticas Visuais pela ECA/USP. Entre suas exposições coletivas estão a Bienal de Havana em 2000; Projeto Rumos Itaú Cultural em 2002; Bienal do Mercosul em 2001 e 2009; Panorama da Arte Brasileira, MAM-SP em 2011. Entre as individuais, destacam-se a do Centro Cultural São Paulo em 2004 e Paço das Artes 2007. Foi membro do grupo de críticos de arte do Centro Cultural São Paulo de 2008 a 2010, onde também atuou como curador. Em 2014, participou do programa School of Missing Studies da 31a Bienal de São Paulo

Fonte

Veja também:

 

 

Não foi possível salvar sua inscrição. Por favor, tente novamente.
Sua inscrição foi bem sucedida.
Gabriel Cardozo

Se aventurando no mundo da arte, ama filmes de terror antigos e acredita no poder da comunicação. E que a arte é como um cubo mágico com suas cores e formas... Conseguir alinha-las é seu principal objetivo para que tudo faça sentido.

Recent Posts

Pinacoteca de São Paulo celebra 120 anos com livro inédito

A Pinacoteca de São Paulo celebra 120 anos de história com o lançamento de publicação…

11 horas ago

Cecília Maraújos apresenta ‘Autoficções’ no Ateliê 31 – Rio de Janeiro

O Ateliê 31 apresenta Autoficções, exposição individual de Cecília Maraújos com curadoria de Martha Werneck,…

11 horas ago

Damien Hirst | Reflexões polêmicas sobre a mortalidade

Damien Hirst (1965) é um artista contemporâneo inglês nascido em Bristol. Trabalhando com instalações, esculturas,…

2 dias ago

Diversidade na arte contemporânea: como ela evoluiu nos últimos 50 anos?

A representatividade e diversidade na arte contemporânea global referem-se à inclusão de artistas de diferentes…

2 dias ago

“Not Vital – Tirando onda”, no MAC Niterói com obras recentes e inéditas

O MAC Niterói (Museu de Arte Contemporânea de Niterói) recebe a exposição “Tirando Onda”, do…

2 dias ago

MASP exibe exposição de artista-xamã que retrata cosmologia Yanomami

O MASP – Museu de Arte de São Paulo Assis Chateaubriand exibe, de 5 de…

2 dias ago