José Olympio da Veiga Pereira foi eleito o presidente da Fundação Bienal de São Paulo. O vice-presidente será Marcelo Mattos Araujo, ex-presidente do Instituto Brasileiro de Museus (Ibram) e ex-Secretário de Estado da Cultura de São Paulo. Na mesma eleição, Julio Landmann foi escolhido para assumir a presidência do Conselho de Administração
José Olympio Pereira (Rio de Janeiro, 18 de maio de 1962) é Presidente do Credit Suisse no Brasil e colecionador de arte contemporânea brasileira.
José Olympio, junto com sua esposa Andréa, é colecionador de arte contemporânea brasileira.
Contribui para vários museus no Brasil e no exterior, participando nos conselhos dessas instituições.
No Brasil, José Olympio é presidente do Conselho da Pinacoteca do Estado de São Paulo e membro dos conselhos da Fundação Bienal de São Paulo e do Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro.
Em Nova York, José Olympio participa do Board of Trustees of The New Museum e do The International Council of The Museum of Modern Art – MoMA.
Em Madri, participa do Patronato da Fundación Reina Sofia; em Londres, do International Council da Tate Modern e, em Paris, do Conselho da Fundação Cartier para a Arte Contemporânea (Fondation Cartier pour l’Art Contemporain).
José Olympio também faz parte do Conselho da ONG SOS Mata Atlântica.
Nos meses de setembro e outubro de 2016, à convite do Instituto Tomie Ohtake, Andrea e José Olympio Pereira promoveram a arte contemporânea brasileira e o colecionismo por meio da exposição “Os Muitos e Um”, inteiramente organizada com o coleção privada do casal.
A exposição contou com a curadoria do consagrado crítico norte-americano Robert Storr, atualmente professor de pintura na Yale University e com o apoio de Paulo Miyada, curador do Instituto Tomie Ohtake. Ambos foram responsáveis por dar luz às obras icônicas e de personalidades exclusivas produzidas na hibridez e pluraridade de 1950 até os dias atuais.
Centrada em três eixos, a exposição tratou de sintetizar o núcleo histórico, as narrativas atuais – suportadas por múltiplas linguagens – e, por fim, peças únicas que indicam os possíveis desdobramentos e caminhos da arte contemporânea no País.
Ao todo, cerca de 100 mil pessoas visitaram a exposição que contou com mais de 300 peças do acervo de José Olympio e Andrea – entre pinturas, desenhos, esculturas, instalações e vídeos – de mais de cem artistas brasileiros, entre eles Alfredo Volpi, Ivan Serpa, Lygia Clark, Lygia Pape, Mira Schendel, Willys de Castro, Helio Oiticica, Amilcar de Castro, Geraldo de Barros, Waltercio Caldas, Iran Espírito Santo, Anna Maria Maiolino, Paulo Bruscky, Miguel Rio Branco, Adriana Varejão, Tunga, Carmela Gross, Claudia Andujar, Luiz Braga, Leonilson, Jac Leirner, José Resende, Daniel Senise, Sandra Cinto, Ernesto Neto, Paulo Monteiro, Marcos Chaves, Rivane Neuenschwander, Rosangela Rennó, Erika Verzutti, Marina Rheingantz, Daniel Steegman, André Komatsu, Eduardo Berliner, Tatiana Blass e Bruno Dunley. Novo presidente assume em 2 de janeiro de 2019 com o objetivo de ampliar as conexões da Fundação com a cidade e o mundo. Julio Landmann é nomeado presidente do Conselho.
José Olympio da Veiga Pereira é o novo presidente da Fundação Bienal de São Paulo, eleito pelo Conselho de Administração da Fundação, nesta última terça-feira, 11. O mandato tem vigência de dois anos, podendo haver reeleição para mais dois. José Olympio toma posse em 2 de janeiro de 2019, com o desejo de ampliar a conexão da Bienal com a cidade, bem como com públicos e instituições internacionais.
Na mesma ocasião, Julio Landmann foi eleito como presidente do Conselho de Administração. Engajado há décadas com a instituição, Landmann já ocupou a presidência da Fundação entre fevereiro de 1997 e fevereiro de 1999. Durante seu mandato, foi realizada a famosa 24ª Bienal de São Paulo, a “Bienal da Antropofagia”, com curadoria de Paulo Herkenhoff. Nos últimos anos, tem sido um conselheiro atuante em diversos grupos de trabalho da Fundação.
Profundo conhecedor da cena das artes visuais, José Olympio navega com desenvoltura no meio em nível mundial: em 2016, liderou a criação do Conselho Consultivo Internacional da Fundação, do qual foi nomeado primeiro presidente.
Como membro do Conselho de Administração, participa na gestão atual do Comitê Internacional e do Comitê de Governança e Ética da instituição.
Ele inicia seu mandato com uma Diretoria Executiva completamente renovada, composta por Andrea Pinheiro, Ana Paula Martinez, Fernando Schuler, Lucas Melo, José Francisco Pinheiro Guimarães e Luiz Lara. Seu vice-presidente será Marcelo Mattos Araujo, membro do Conselho da Bienal desde junho de 2010, ex-presidente do Instituto Brasileiro de Museus e ex-Secretário de Estado da Cultura de São Paulo.
Alinhado com o time que há quase dez anos deu início à revitalização da instituição, José Olympio sucede João Carlos de Figueiredo Ferraz (2017-18), Luis Terepins (2013-16) e Heitor Martins (2009-12).
Olympio assume a presidência de uma instituição saudável e sustentável, que opera com autonomia financeira, transparência e com um equipe permanente especializada, resultado de um processo de fortalecimento institucional iniciado há dez anos.
Com a Fundação pronta para iniciar um novo ciclo, o presidente se dedicará a ampliar as relação da Bienal com a vida cultural no Brasil e no exterior. Para o biênio 2019-20, estão programados projetos como as mostras itinerantes da 33ª Bienal de São Paulo em cidades brasileiras e estrangeiras; a representação oficial do Brasil na 58ª Bienal de Veneza e na 17ª Bienal de Arquitetura de Veneza; a continuidade das ações de catalogação e conservação do Arquivo Histórico Wanda Svevo; além, é claro, da 34ª Bienal de São Paulo.
Segundo José Olympio, “a Fundação Bienal cumpre um papel importante de divulgar arte global e brasileira a um público brasileiro e global. Diferentemente de Veneza e de outras bienais, que são direcionadas a especialistas, a Bienal de São Paulo acolhe tanto frequentadores de eventos culturais quanto aqueles sem familiaridade com arte ou que têm aqui o seu primeiro contato com uma instituição artística. É o segundo grupo, aliás, que representa a grande maioria de nossos mais de 700 mil visitantes”.
De maneira similar, Julio Landmann acredita que “a Bienal é uma oportunidade para artistas exibirem seus trabalhos e serem vistos por um vasto e diferenciado público, composto não apenas por curadores e críticos — hoje a Bienal é uma referência obrigatória para profissionais de arte em todo o mundo —, mas sobretudo por centenas de milhares de brasileiros que, muitas vezes, visitam pela primeira vez uma exposição de arte. É também uma oportunidade de mostrar arte a um grande público, possibilitando vias de acesso a um contato mais profundo por meio de seus projetos educacionais”.
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