Willy Chung apresenta a individual “Mato-à-Mata”, no Centro Cultural Correios Rio de Janeiro
A exposição Mato-à-Mata, primeira individual de Willy Chung, explora as conexões entre o humano e o mundo natural por meio de pinturas, esculturas e instalações. Inspirado pelos princípios das filosofias orientais e das práticas meditativas, o artista apresenta a Natureza como um fluxo integrado, onde vegetal, mineral, animal e humano coexistem. A mostra, que tem curadoria de Fabricio Faccio, abre no dia 11 de dezembro de 2024 no Centro Cultural dos Correios Rio de Janeiro, e propõe uma experiência sensível e contemplativa, destacando obras que questionam as fronteiras entre Natureza e cultura, enquanto convidam o público a refletir sobre seu lugar no mundo.
O Centro Cultural dos Correios do Rio de Janeiro tem o prazer de convidar para a exposição Mato-à-Mata, primeira individual do artista Willy Chung, no dia 11 de dezembro de 2024 (quarta-feira), das 16h às 20h, com curadoria de Fabricio Faccio. Mato-à-Mata, apresenta um conjunto de pinturas, esculturas, desenhos e instalação, e propõe uma imersão poética na interconexão entre o humano e o mundo natural, questionando as fronteiras que tradicionalmente separam Natureza e cultura.
Willy Chung, com ascendência oriental, em sua prática artística, mergulha na visão conceitual da não dualidade, abordando o todo como unidade, evocando uma harmonia que se revela através de uma aproximação dos princípios das filosofias orientais e das práticas meditativas. Em suas obras, a natureza não é apenas cenário ou objeto de contemplação, mas um fluxo contínuo, um campo onde o humano e o vegetal, o mineral e o animal coexistem sem hierarquias, dissolvendo fronteiras.
Esse diálogo entre arte e Natureza ganha forma em cores, texturas e gestos que evocam a fluidez universal, tal como unidade, o caminho que conecta todos os seres, onde o estado de fluxo encontra equilíbrio no desabrochar espontâneo da vida. Em cada tronco sinuoso, folha em mutação ou paisagem recriada, percebe-se um chamado para reconhecermos o que já somos: parte indivisível da mesma trama que tece o mundo.
A obra de Willy não busca respostas, mas cria espaços para que as perguntas reverberem — não como algo a ser solucionado, mas como ecos de uma comunhão com o que nos transcende e, ao mesmo tempo, nos constitui.
Entre os destaques da exposição estão o tríptico “Saravá (flor-de-lis)”, o díptico “Mangue-Vermelho”, e telas como “A Ribeirinha”, “Queimada”, “Mato-à-Mata” e “Garimpo”. A série TEOTL (Gaia), composta por trabalhos em que o pictórico e o escultórico se fundem para retratar a vegetação, traduz a exuberância da Natureza por meio de formas e texturas que sugerem movimento e vida. Complementando o conjunto, as esculturas ” Hyákinthos” e ” Dáphnē” evocam uma síntese poética entre arte e Natureza.
Obras em Destaque
Sob a curadoria de Fabricio Faccio, Mato-à-Mata é um convite a rever nosso lugar no mundo e reconhecer que, ao observarmos a Natureza, vemos não o Outro, mas nossa própria essência refletida. “Pela prática artística de Willy Chung podemos refletir que ao contemplarmos a Natureza, acreditamos enxergar o Outro, mas é a nós mesmos que vemos — ela é o espelho onde buscamos, incessantes, nosso próprio rosto, em meio ao infinito”, afirma o curador.
Sobre o artista Willy Chung
Willy Chung, 1987 (Rio de Janeiro). Vive e trabalha no Rio de Janeiro. É artista visual formado em Pintura na Escola de Belas Artes da UFRJ e com experiências na Escola de Artes Visuais do Parque Lage, PUC-Rio e Ateliê do Mestre Lydio Bandeira de Mello. Chung foi assistente de artistas proeminentes, como Daniel Senise e Roberto Cabot. Atuou como professor de Desenho e Pintura na Casa de Cultura Rio das Ostras, no Museu Casa de Casimiro de Abreu em Barra de São João e na Casa de Cultura de Casimiro de Abreu. Na sua produção artística se destaca a pesquisa “O rastro do gesto” em que explorou diversas técnicas na busca da expressão, da pincelada, do gesto e no seu desdobramento espontâneo através do acaso. Atualmente desenvolve a série “Mato-à-Mata”. Willy também ganhou o Prêmio Funarte Medalhas do Centenário da Semana de Arte Moderna de 2022. E participou de importantes exposições coletivas.
Sobre o curador Fabricio Faccio
Fabricio Faccio é curador independente, com um portfólio que abrange exposições coletivas e individuais realizadas em galerias e instituições públicas. Atuou como produtor na Anita Schwartz Galeria de Arte e na Cassia Bomeny Galeria, acumulando experiência em produção de exposições institucionais e em feiras de arte. Além de sua atuação como curador, tem experiência no mercado de arte como produtor e vendedor em galerias. Historiador da Arte e Arte Educador, Fabrício é formado pela Escola de Belas Artes da UFRJ e pela EAV Parque Lage, tendo realizado um período de intercâmbio acadêmico na Universitat de València, na Espanha. É mestre em Artes Visuais pelo Programa de Pós-Graduação em Artes Visuais (PPGAV), destacando-se por sua abordagem que explora as interseções entre arte, cultura e contemporaneidade.
Sobre o Centro Cultural Correios Rio de Janeiro
Localizado no centro da cidade do Rio de Janeiro, o Centro Cultural Correios Rio de Janeiro está instalado em um edifício histórico que integra o Corredor Cultural, tendo, como vizinhos, a Casa França-Brasil e o Centro Cultural do Banco do Brasil.
Suas instalações, adequadas à realização de diversificada programação, ocupam integralmente os 3.480m2 da área do prédio. O Centro Cultural Correios Rio de Janeiro é dotado de três pavimentos, com galerias preparadas para exposições de arte, interligados por um elevador, também do início do século, de onde se pode ter uma visão panorâmica de todo o ambiente interno.
Serviço
Exposição: Mato-à-Mata
Artista: Willy Chung
Curadoria: Fabricio Faccio
Abertura: 11 de dezembro de 2024, das 16h às 20h
Visitação: de 12 de dezembro de 2024 a 15 de janeiro de 2025
Horário: De terça a sábado, das 12h às 19h
Local: Centro Cultural dos Correios Rio de Janeiro
Endereço: Rua Visconde de Itaboraí, 20, Centro, Rio de Janeiro
Entrada gratuita
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