Após 45 anos a galeria de arte Candido Mendes Ipanema, encerra suas atividades como galeria institucional, com a exposição Oblíqua da artista Myriam Glatt e curadoria de Alexandre Sá.
A mostra apresenta 8 pinturas sobre tela em grandes formatos, 20 colagens em técnica mista formando um painel único de 230 x 240 cm e uma escultura de chão de dobradiças e dimensão variável.
“Oblíqua é a nova exposição de Myriam Glatt apresentada no mesmo local de sua última individual que precisou ser fechada por razões sanitárias decorrentes da epidemia da Covid-19. Durante este período, a artista optou por repensar sua própria poética e mergulhou de maneira corajosa na solidão de sua produção, de modo a encontrar outras linguagens, relações e diálogos formais para seu trabalho. Exatamente por isto, ao invés de reabrir a mesma exposição, opta por apresentar um conjunto diferenciado de trabalhos inéditos.” Trecho do texto curatorial
SERVIÇO
Myriam Glatt é formada em arquitetura pela Santa Ursula R.J. e pós-graduada em arte\filosofia Puc R.J. (2014). Estudou arte no San Francisco Art Institute, no Santa Barbara City College, Ca USA (83/84) e pintura/teoria na EAV Parque Lage-R.J, com Charles Watson (95/97), João Magalhães, Ivair Renaldim, Daniel Senise, Fernando Cocchiarale e Marcelo Campos (2008 a 2013).
Participou de grupo de estudos dos curadores Marcelo Campos (2015), Daniela Labra (2017), Keyna Eleison (2018) e Marisa Flórido(2019), Julia Lima (2021) e Paulo Pasta (2022). Já realizou individuais em locais variados, sendo as principais: “Coletivos, manchas e contornos” – Galeria TAC, Curadoria Mário Gioia (2015); “Tempo, da contenção à expansão” – CCJF, curadoria Isabel Sanson Portella (2017); “Descartes” – Centro Cultural Correios SP, texto curatorial Mario Gioia (2018); e “Plano Pictórico Piloto” – Museu dos Correios Brasília, curadoria Ivair Reinaldim (2019); “Arquiteturas Instáveis”- Candido Mendes, curadoria Paulo Sergio Duarte (2020). Coletivas: “Onde estou” – Galeria Tac Galpão Curadoria Marcelo Campos (2013);“Carpintaria para Todos”- curadoria Marcelo Campos, Bernardo Mosqueira e Luisa Duarte (2017); “11º Salão Artistas sem Galeria” – Galeria Zipper SP, Galeria Lona SP, Galeria Murilo Castro BH , curadoria Celso Fioravante (2020); entre outras.
Recebeu prêmio em 2020 com 3º lugar no 11º Salão Artistas sem galeria. Foi selecionada a participar do 1º salão Online da Galeria Ibeu (2021). Tem obras em coleções particulares e em instituições.
Alexandre Sá é artista-pesquisador, curador, crítico de arte e psicanalista. Pós-doutorando em História pelo PPGH-UFF sob supervisão de Daniel Aarão Reis. Pós-doutor em Filosofia pelo PPGF-UFRJ sob supervisão de Rafael Haddock Lobo. Pós-doutor em Estudos Contemporâneos das Artes pela Universidade Federal Fluminense sob supervisão de Tania Rivera. Doutor (2011) e mestre (2006) em Artes Visuais pela Escola de Belas-Artes da UFRJ, tendo sido orientado por Glória Ferreira. É licenciado em Educação Artística (Habilitação em História da Arte) pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (2002). Procientista-UERJ com o projeto As revistas acadêmicas de Artes Visuais. Jovem Cientista/FAPERJ com o projeto Políticas da escrita – Hélio Oiticica e o Rio de Janeiro.
Atual diretor do Instituto de Artes da UERJ e professor do Programa de Pós-graduação em Artes (PPGARTES). Atualmente é editor-chefe da revista Concinnitas do Instituto de Artes da UERJ, avaliada como A2 pela CAPES. Faz parte da Comissão de Credenciamento do Portal de Publicações da UERJ como professor titular. É coordenador do Grupo de Pesquisa A arte contemporânea e o estádio do espelho, certificado pelo CNPQ, ministrando com regularidade seminários que discutem as relações entre Arte & Psicanálise. Coordenador do Programa de Extensão Acrítica. É Membro da Associação Nacional de Pesquisadores em Artes Plásticas – Comitê de Poéticas Artísticas. Sócio da Associação Internacional de Críticos de Arte. Sócio da Associação Brasileira de Críticos de Arte. Idealizador do projeto (no Instagram): @istonaoeum
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