Arte

32 fotógrafos inusitados revelam a história da fotografia brasileira

Por Equipe Editorial - agosto 12, 2016
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Quem são os artistas?
Ana Lucia Mariz, Antonio Saggese, Artur Lescher, Cesar Barreto, Claudio Machado, Daniel Renaul, Dimitri Lee, Eduardo Castanho, Eustáquio Neves, Fausto Chermont, Fred Jordão, Gentil Barreiras, Guilherme Maranhão, Hilton Ribeiro, Kenji Ota, Luiz Carlos Felizardo, Marcelo Lerner, Mônica Zarattini, Nair Benedicto, Neide Jallageas, Patricia Yamamoto, Paulo Angerami, Penna Prearo, Ricardo de Vicq, Roberto Linsker, Roger Sassaki, Rogerio Assis, Rogerio Reis, Rosa Gauditano, Vania Toledo, Silvio Dworecki e Zé de Boni

O que terá na mostra?
Fotografias.

Onde vai ser?
Galeria Virgílio (endereço abaixo).

É um bom programa?
Sim, Izabel Pinheiro, atuando no mercado de arte desde a década de 80, inaugura em 2002 a Galeria Virgílio, que se apresenta no mercado de arte direcionada à produção de artistas jovens contemporâneos e artistas surgidos principalmente a partir dos anos 80, que consolidaram presença no cenário da arte brasileira.

Quando?
De 20 de agosto a 15 de outubro de 2016.

Top 10: Filmes de melhor fotografia ganhadores do Oscar
Mês da fotografia – Concurso de Fotografia Photoarts

Resgate de fotos históricas e produções contemporâneas mostra o trabalho de fotógrafos consagrados com leituras e referências distintas

A exposição Raros Vintages & Inéditos traz o trabalho de 32 fotógrafos brasileiros, de várias regiões do país com um resgate histórico da construção da história da fotografia brasileira nas últimas cinco décadas. Uma mostra com diferentes olhares, técnicas e suportes diversos e algumas produções contemporâneas, com curadoria de Fausto Chermont.

As obras revelam o significado que as fotografias tiveram ao longo do tempo em que foram realizadas, e que trazidas para o presente, proporcionam uma reflexão sobre as imagens e os artistas que ajudaram a construir esta trajetória. São profissionais com idade entre 39 e 67 anos de carreira extensa e ainda em atvdade, premiados e que participaram de exposições nacionais e internacionais, com livros publicados.

Com o incremento microeletrônico e o advento das mídias digitais – com suas facilidades e conveniências e também por um inegável avanço qualitativo –, a fotografia vive um momento de consolidação de um novo modo de produção. Momento este em que se instala uma dicotomia entre uma produção eminentemente artesanal e histórica e os novos métodos automatizados, possibilitados pela tecnologia digital. Uma revisita técnica, tecnológica e estética do que foi produzido entre os anos 1970 e hoje e os autores que vivem esta transformação estão narrando visualmente esta experiência. São eles: Ana Lucia Mariz (SP), Antonio Saggese (SP), Artur Lescher (SP), Cesar Barreto (RJ), Claudio Machado (RJ), Daniel Renault (MG), Dimitri Lee (SP), Eduardo Castanho (SP), Eustáquio Neves (MG), Fausto Chermont (SP), Fred Jordão (PE), Gentil Barreiras (CE), Guilherme Maranhão (RJ), Hilton Ribeiro (SP), Kenji Ota (SP), Luiz Carlos Felizardo (RS), Marcelo Lerner (SP), Mônica Zarattini (SP), Nair Benedicto (SP), Neide Jallageas (SP), Patricia Yamamoto (SP), Paulo Angerami (SP), Penna Prearo (SP), Ricardo de Vicq (RJ), Roberto Linsker (SP), Roger Sassaki (SP), Rogerio Assis (PA), Rogerio Reis (RJ), Rosa Gauditano (SP), Silvio Dworecki (SP) Vania Toledo (MG) e Zé de Boni (SP).

Os fotógrafos que desenvolvem processos diversos, são pesquisadores de técnicas históricas, híbridas e alternativas com diferentes abordagens e olhares em diferentes épocas. Vania Toledo, por exemplo, escolheu uma foto de 1991, época que sofreu um grave atropelamento. No trabalho ela quis fazer uma homenagem à morte com a atriz Gulia Gam e usou uma luz de cinema, soturna que ilumina basicamente o rosto com um clima de morte ou pós-morte. Já Rosa Gauditano optou por um trabalho de 2008 que faz parte do livro Índios os Primeiros Habitantes e mostra oito etnias indígenas e seus rituais.

Na foto Rio Máquina, Artur Lescher e Fausto Chermont usaram de muita engenharia para chegar ao resultado final. Em Raros Vintages e Inéditos, o fotógrafo Silvio Dworecki apresenta uma coletânea de séries usadas para sua Tese de Livre Docência à Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da USP. Numa delas, mostra as andanças de um elefante e seus encontros. Assim, cada prancha apresenta várias fotos como que a solicitar a atenção do espectador. As narrativas de cada imagem, são únicas, adivindas do histórico de experiencias profissionais e pessoais de cada artista.

“Colocados lado a lado, a produção imediatamente contemporânea, dialoga intensamente com o passado das sombras nas cavernas queimadas, estas hoje são projetadas sobre telas de Amoled – active-matrix organic light-emitting diode. Não importa o nome, pois amanhã já terá outro. É disso que se trata a exposição ‘Raros Vintages & Inéditos’, define o curador da mostra, Fausto Chermont.

Além da exposição, faz parte da programação palestras, mesa redonda, visitas guiadas e outras atividades com os artistas, de forma a sugerir um fórum de debates sobre a fotografia no Brasil e ampliar a perspectiva de uma discussão sobre o tema, por meio de agentes que ajudaram a construir e produziram parte deste tecido histórico.

SERVIÇO
Exposição:
Raros Vintages & Inéditos
Curadoria: Fausto Chermont
Abertura: 19 de agosto, sexta, às 19h.
Período: De 20 de agosto a 15 de outubro de 2016
Local: Galeria Virgílio
Endereço: Rua Dr. Virgílio de Carvalho Pinto, 426 – Pinheiros, São Paulo – SP
Tel.: (11) 2373-2999
Horário: De segunda a sexta, das 11h às 19h e sábado, das 11h às 17h

Veja também:

Mês da fotografia – Concurso de Fotografia Photoarts

 

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