Que você já sabe que é possível transformar uma fotografia impressa ou digital em um quadro, você já sabe
Talvés o que você não saiba são as variáveis envolvidas neste processo.
Imprimir a foto numa impressora doméstica e levar a uma molduraria pode não ser a solução ideal para o que você precisa, pois elas produzem uma impressão com baixa durabilidade. Dentro de um espaço de 6 meses, você vai perceber que as cores vão começar a sofrer alteração e desbotamento.
Uma imagem impressa perde sua qualidade com o passar do tempo caso não seja bem preservada. Agentes externos como luz (raios UV) e umidade (favorece o aparecimento de fungos/mofo) degradam a fotografia; tintas à base de corantes (usadas em impressoras domésticas) são as principais causa do desbotamento das cores.
Basicamente, temos 3 questões importantes: a qualidade da imagem em si, a qualidade da impressão e o tipo de acabamento utilizado.
Em parceria com o Laboratório de Arte Contemporânea Instaarts, separamos um passo a passo do que fazer para transformar uma fotografia em quadro:
Para termos uma imagem com boa qualidade precisamos prestar atenção aos seguintes elementos:
A resolução descreve o nível de detalhes que uma imagem comporta ao ser exibida ou impressa em um determinado dispositivo (monitor ou impressora). Ela pode ser medida em PPI: pixels por polegada (Pixels Per Inch – em monitores e telas) ou DPI: pontos por polegada (Dots Per Inch – em impressão).
Quanto maior o PPI ou DPI, maior a densidade de pixels em um quadrado de 1 x 1 polegada (que equivale a 2,54cm x 2,54cm), ou seja, uma imagem de 10 x 10 polegadas com 300 DPI vai possuir 9 milhões de pixels/pontos (3.000 x 3.000). O grande segredo dos dispositivos de alta resolução (impressoras e monitores), é que o espaço de 1 polegada comporta uma quantidade enorme de pontos.
É essencial entender que a resolução da imagem está diretamente relacionada com seu tamanho (altura e a largura) e a quantidade de pixels inserida nela.
Uma imagem com quantidade altíssima de DPIs porém de tamanho pequeno resultaria num quadro pequeno caso não fosse feito um processo de interpolação da imagem, ou seja, ampliação a partir da
Saiba como ampliar uma imagem sem perder a qualidade
Uma imagem salva em formato JPEG pode apresentar uma pequena diminuição na qualidade devido à compressão (aproximação) que ela realiza ao gravar o arquivo. Entretanto, graças a isso o tamanho não fica tão grande, o que facilita sua utilização em meios digitais.
Para arquivos que exigem o máximo em qualidade de imagem e resolução, o ideal é salvá-lo em TIFF, um formato superior que não altera de forma alguma o arquivo.
É importante lembrar que o formato está mais relacionado com a quantidade de informações presentes na imagem do que com a qualidade dela em si. Ao imprimirmos um JPG salvo em qualidade máxima teremos um resultado praticamente indistinguível ao de um arquivo em TIFF.
Por trás de uma boa impressão existem 3 elementos fundamentais:
As impressoras não são capazes de realizar a mistura de cores, assim como fazemos quando vamos pintar uma parede, por exemplo. Além disso, não possuem um cartucho com tinta branca (com algumas exceções).
Para que seja possível reproduzir tonalidades diferentes, como rosa ou azul bebê, as impressoras utilizam uma velha técnica conhecida como retícula (dithering) ou “pontilhamento”.
Para criar tonalidades mais claras a impressora simplesmente deixa as cores “mais pontilhadas” e os pontos “mais espaçados”. Dessa forma as cores parecem mais claras aos nossos olhos por causa da mistura com o fundo branco do papel.
Impressoras comuns trabalham com 4 cores (CMYK ou ciano, magenta, amarelo e preto), não sendo possível reproduzir todo o espectro visível de cores. Por isso, temos impressoras com 8 ou 10 cores que produzirão um resultado mais preciso em termos de qualidade de imagem.
O melhor tipo para ser utilizado é a tinta pigmentada.
Diferente da tinta corante, as tintas pigmentadas não penetram no papel, elas “grudam” sobre a superfície. Assim, cada gota de que toca o papel se mantém no local exato em que foi aplicada.
Além disso, elas são muito mais resistentes à luz e à água, o que é excelente para a conservação correta da imagem.
Existem tintas que são mais resistentes à ação dos raios UV e não descolorem facilmente, isso é importante caso queira expor suas obras ao ar livre.
Para a impressão de fotografias em altíssima qualidade, o papel fine art – composto de fibras naturais (principalmente de alfa-celulose de algodão ou de alfa-celulose de madeira) – é o mais indicado.
Dentro do universo dos papéis fine art existem aqueles cuja composição leva diferentes tipos de fibras e aqueles que possuem diversos tipos de porosidade e texturas.
Chegou a hora de escolher um acabamento para sua imagem. Isso dependerá muito do seu gosto por algo mais contemporâneo ou clássico.
Processo em que uma imagem é embutida entre duas chapas de acrílico. Esse processo dispensa moldura, levando somente um perfil na parte traseira, estando assim pronto para pendurar na parede.
A diferenciada refração e penetração da luz no acrílico somada à sua resistência aos raios UV, dão um resultado quase tridimensional às fotografias: essas ganham profundidade, um aspecto líquido, e que permite que as cores fiquem mais vibrantes.
A imagem fica isolada da umidade e dos agentes oxidantes, dois conhecidos fatores de risco na longevidade de obras de arte.
O nome UV está relacionado à forma com que as tintas são secadas. Elas são expostas à luz ultravioleta à medida que são impressas, passando imediatamente de um líquido para um sólido com pouca evaporação de solventes e quase nenhuma absorção da tinta na superfície que está sendo impressa.
É possível imprimir praticamente em qualquer substrato plano, seja rígido (PS, ACM, MDF, alumínio) ou flexível (tecido, papéis, borracha), usando tintas UV.
Como seca imediatamente e não libera gases tóxicos no ambiente, a impressão UV é considerada uma tecnologia verde.
Infelizmente, a impressão UV tem pouca longevidade, sendo usado para pecas publicitárias. Quando se trata de impressões para durar um longo tempo, este produto não é recomendado.
Como você já viu acima, existem diferentes tipos de papel para escolher aqui você conseguirá ver as diferentes opções disponíveis.
Todos eles darão um excelente resultado no seu trabalho, tudo vai depender do seu gosto pessoal.
Uma vez escolhido o papel, você precisa escolher as molduras. Aqui vai uma lista de opções de moldura que você pode usar.
O Metal Print HD é um tipo de acabamento premium onde imagens são impressas em metal (alumínio).
A principal forma para esse processo ser realizado ocorre via sublimação, onde a imagem é inicialmente impressa num papel de transferência com tintas especiais.
A foto é cortada no tamanho correto, presa na parte superior de uma chapa de alumínio com revestimento especial e colocada sob uma prensa térmica. O calor e a pressão fazem com que a tinta se transforme em gás e penetre no revestimento (sublimação).
Este é o mesmo processo usado na indústria de roupas, onde estampas são aplicadas em diferentes tecidos.
Como a tinta é infundida no alumínio, a imagem fica isolada de arranhões, água e agentes oxidantes. Seu revestimento é extremamente duro, facilmente lavável e também dispensa moldura.
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A vossa ajuda foi preciosa! Entretanto, há um detalhe que não consegui entender. O que fazer para aplicar TAGS às imagens. Para mim era uma ajuda preciosa. Obrigada!