feminismo

O poder das mulheres no videogame

Por Paula - março 6, 2018
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Este tema sobre videogame é voltado para o público Geek e para os amantes de vídeo games de plantão. Mostramos como as mulheres estão representadas nos  jogos multimídia.

Para abordar sobre este assunto fiz uma busca no site Legiões dos Heróis para listar algumas as personalidades femininas dentro dos Games mais favoritos ao longo das últimas décadas.

STREET FIGHTER II

A segunda série do famoso game Street Fighter traz uma personagem feminina que com o tempo se tornou a preferida da garotada, estamos falando de Chun Li.

Ela é uma mulher de personalidade forte, destemida, inteligente, e corajosa. Quando esta no trabalho demonstra sempre grande seriedade, empenho e dedicação para resolver quaisquer tipo de missão. Em uma luta costuma ser centrada, inventiva, disciplinada e até bastante competitiva quando se tratando de um rival do mesmo sexo.

Quando não esta na em seu trabalho na Interpol ou em torneios, Chun-Li demonstra um lado mais “brincalhão”, sendo alegre, amigável e bem carismática.

Chun Li é uma lutadora marcial cheia de curvas muito definidas, bem sensual, e ao que parece alguns mililitros de silicone também.

TOMB RAIDER  

Não fugindo à tendência da representatividade da feminina no mundo dos games nos anos 90, Lara Crof exala seu poder não apenas com suas habilidades de batalha, mas também pela figuração do corpo nitidamente sexualizado e resistente.

Samus Aran.

Samus Aran  é a protagonista da série de jogos de ação e aventura de ficção científica Metroid da Nintendo. Ela foi apresentada no jogo de vídeo de 1986 Metroid.

Samus Aran é uma ex-soldado da Federação Galáctica que se tornou uma caçadora de recompensas galáctica, geralmente equipada com um exoesqueleto motorizado e com armas de energia e mísseis. Ao longo da série, ela executa missões que lhe são oferecidas pela Federação Galáctica enquanto caça os Piratas Espaciais e seu líder Ridley, juntamente com os organismos parasitas que drenam de energia chamados Metroids.

Samus apareceu em todos os jogos de vídeo da Metroid e também foi destaque na mídia na série Super Smash Bros. e na versão de quadrinhos do Captain N: The Game Master. Ela é conhecida como uma das primeiras protagonistas femininas na história do videogame e permaneceu um personagem popular por mais de trinta anos desde a sua primeira aparição.

Estudos sobre a prevalência de personagens femininas em videogames começaram a ser conduzidos em revistas sociológicas, educacionais e culturais já no final da década de 1970 e início dos anos 80.

Em 1979, pesquisadores que publicaram no Psycological Record (Vol.29, nº 1, Pc. 43-48) concluíram os resultados de uma pesquisa de 201 pessoas que 90% dos indivíduos do sexo masculino e 85% das mulheres perceberam o computador como masculino (na jogabilidade versus o computador).

Em 1983, a professora Sara Kiesler  publicou um estudo na revista Psychology Today (Vol.17, No.3, p. 40-48). A descoberta de que personagens femininas apareceram em videogames a uma frequência de 1 jogo em 7. Elizabeth Behm-Morawitz sugeriu que a presença reduzida de personagens femininas implica um status secundário para mulheres em videogames. Quando os personagens femininos são apresentados nos videogames, eles são mais frequentemente vestidos e mais sexualizados do que os personagens homens.

SILENT HILL

Entrando um pouco no campo do terror, Silent Hill introduz  uma personagem chamada Alessa Gillespie.

Dedicarei um pouco mais de linhas para esta personagem, pois sua história dentro do jogo é minimamente de arrepiar.

Alessa com força, representa um dos personagens mais influentes na série de Silent Hill, a garotinha de olhar sinistro e peculiar teve um histórico violento, abusivo e traumático durante sua infância. Alessa foi, não só atacada, espancada, torturada, mas incendiada também, em razão da religião da sua mãe, denominada na série como a “ Ordem.”

Preciso dizer mais alguma coisa? Bem, com este histórico, eu mesma, sem a concessão de Deus já daria descanso eterno para esta garotinha.

April Ryan

April Ryan é um personagem de ficção do jogo de aventura The Longest Journey (1999) e sua sequência Dreamfall: The Longest Journey (2006). No primeiro, ela é a protagonista e, no último, um dos três personagens principais. April foi elogiada como uma das personagens femininas mais memoráveis da história dos jogos de aventura. Em ambos os jogos, a voz é interpretada pela atriz americana Sarah Hamilton.

DANDARA

Bom, passando agora para o que o cenário atual traz de novidade no mundo dos games, eu não poderia deixar de elencar este game que, até eu me senti representada.

Estou falando aqui de Dandara, um game de produção brasileira, especificadamente mineirinha, que descobri há poucos meses no setor de jogos da App Store.

Eu poderia elencar milhares de elogios aqui para este jogo, desde a produção, design, trilha sonora, que ao meu ver foi cuidadosamente elaborada, e a qual eu poderia ficar ouvindo por um bom tempo, pois é convidativa e relaxante em dose certa.

Confira aqui vocês mesmos e sintam se não é apaixonante!

A parte mais legal disto tudo é que, a protagonista foi inspirada em Dandara dos Palmares. Bem, só para esclarecer, Dandara dos Palmares foi uma escrava fugitiva que trazida ao Brasil fez parte do Quilombo dos Palmares, onde foi companheira do Zumbi dos Palmares!

Não estamos falando de qualquer mocinha no mundo dos games, e sim de uma figura real que lutava na frente de batalha e que está sendo muito bem representada nos Jogos de Multimídia, vocês não concordam?

Bom, aos nossos seguidores e adeptos a cultura Geek lançamos o desafio em responder a seguinte questão:

Direcionando nossos olhos aos jogos atuais que estão sendo lançados no mercado de games, quais personagens de representatividade feminina merecem destaque em 2018 e por quê?

O Arteref quer ouvir sua opinião, não deixe de nos acompanhar nas redes sociais, e de deixar suas contribuições aqui em baixo no campo dos comentários!

fonte: Wikipedia, Legiões dos Heróis

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Amante das belezas da vida, Paula sempre está por dentro do que está acontecendo no cenário cultural na cidade de São Paulo. Bacharel em Ciências e Humanidades e Técnica em Gestão Pública com foco em políticas culturais, Paula vem colecionando uma bagagem de conhecimentos nas áreas de Gestão Cultural e Jornalismo Cultural. Hoje Trabalha no programa de incentivo cultural Pro-MAC da Prefeitura de São Paulo

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