Quem são os artistas? Adriano Costa, Amália Giacomini, Carmela Gross, Cristiano Lenhardt, Daniel De Paula, Eduardo Coimbra, Eduardo Frota, Guilherme Peters, Luiz Roque, Marcelo Gomes, Nazareno, Paloma Bosquê, Rogério Sganzerla e Vitor Cesar
O que vai ter na exposição? Desenhos, imagens, instalações, entre outros.
Até quando? 14 de outubro
Pivô, centro de experimentação e pesquisa de arte contemporânea, começa suas atividades com a exposição “Da próxima vez eu fazia tudo diferente” em setembro
Dentro de sua programação convida a apresentar os sites specific dos artistas Lucas Simões e Alexandre Brandão, em parceria com a galeria Emma Thomas, e a mostra “Alphabet of the Magi”, organizada pela galeria Mendes Wood
No dia 08 de setembro, o projeto Pivô abre para o público seu espaço de 3.500 m² localizado no Copan. O ponto central da apresentação de suas atividades é a exposição de produção própria “Da próxima vez eu fazia tudo diferente”, com curadoria do Diego Matos. O Pivô é uma plataforma autônoma dedicada à investigação dos processos contemporâneos de criação cultural. Nasce com o intuito de propor questionamentos críticos no campo da arte, arquitetura, urbanismo e a outras manifestações contemporâneas, através da promoção de diálogos entre criadores, teóricos, produtores, estudantes e público geral.
“Da próxima vez eu fazia tudo diferente” traz trabalhos de 14 artistas brasileiros de varias gerações que, ao convite de Diego Matos, desconstroem aquele espaço fragmentado, encontrando cada um, ao seu modo, um ponto de interceptação. Os artistas participantes são Adriano Costa, Amália Giacomini, Carmela Gross, Cristiano Lenhardt, Daniel De Paula, Eduardo Coimbra, Eduardo Frota, Guilherme Peters, Luiz Roque, Marcelo Gomes, Nazareno, Paloma Bosquê, Rogério Sganzerla e Vitor Cesar.
O título da mostra, “Da próxima vez eu fazia tudo diferente”, é a última frase pronunciada no curta-metragem Documentário (1966) de Rogério Sganzerla. O filme é o ponto de início do discurso curatorial que tem o intuito de refletir sobre a memória da promessa de modernidade vivida na década de 60 no Brasil, ao mesmo tempo em que gera o ritmo de circulação e confronto de imagens presentes na ocupação do espaço do Pivô dentro do percurso da exposição.
Obras inéditas e trabalhos já existentes, mas deslocados de seus contextos originais, tendem a se acomodar naquele espaço desocupado que remete aos vazios urbanos, já que se pode entender o Copan como uma cidade que opera por meio de mecanismos próprios e em resposta a sua situação no centro de São Paulo. Seja pela intervenção direta na arquitetura, como fazem os artistas Amália Giacomini, Eduardo Coimbra, Eduardo Frota, Guilherme Peters ou Paloma Bosquê; pela inclusão de elementos industriais externos ao prédio, como nas obras do Adriano Costa, Daniel de Paula, Carmela Gross e Vitor Cesar; ou pela criação histórias imaginárias inseridas no percurso, como nos vídeos de Luiz Roque e Cristiano Lenhardt, nas fotografias de Marcelo Gomes e nos desenhos e instalação de Nazareno Rodrigues.
Ao mesmo tempo, o Pivô convida as galerias Emma Thomas e Mendes Wood, ambas afinadas aos ideais do espaço. Cada uma de suas propostas é exemplo das alternativas de parcerias sugeridas pelo Pivô.
Dentro das estratégias de criação de diálogos e questionamentos sobre a produção artística por meio do processo criativo, o Pivô convida a galeria Emma Thomas para apresentar as obras dos artistas Lucas Simões e Alexandre Brandão em duas intervenções individuais que ativam de forma paralela, mas independente, a arquitetura do edifício.
A instalação “Dimensão Encerrada”, de Simões, cria um labirinto dentro de um ambiente já desarticulado. Usando o próprio espaço como matéria prima para sua intervenção, tira partido do desnível como elemento de experiência, fazendo o espectador ora imergir, ora emergir, perdendo e ganhando referência espacial durante o percurso. Na prospecção do espaço foram descobertos vazios que estavam isolados por paredes, que, então expostos, foram incorporados à instalação.
Já Alexandre Brandão, apresenta a série inédita “Quase Sombra”, que faz referência ao uso da cor negra em relação com o branco. As peças conjugam elementos pertencentes à linguagem do desenho, e que fundamentam a maior parte dos trabalhos do artista, com outras estratégias no uso da luz, a projeção e o papel, nessa relação dialética entre o claro e o escuro.
Por último, o Pivô convida a Mendes Wood para mostrar no Copan a exposição “Alphabet of Magi”, projeto da galeria com curadoria de Jen DeNike. Nela, Jen traz sua investigação sobre os processos místicos e mágicos nas obras de James Lee Byars, Francesco Clemente, Jen DeNike, Maya Deren, Marcel Duchamp, Sonia Gomes, Alejandro Jodorowsky, Thiago Martins De Melo, Daniel Steegmann e Tunga.
Os artistas criaram sua própria linguagem buscando definir o que é essencialmente indefinível, dando lugar a uma alquimia de pensamentos, símbolos, adivinhações do tarô, mapeamentos de vocabulários arcanos, revelando através não de uma leitura direta mas da transfiguração em imagem. Dessa forma, se propõe um olhar do transcendental em conversa com a redescoberta da arquitetura abandonada em processo de reativação.
Sobre o Pivô
Pivô é uma plataforma autônoma dedicada à investigação dos processos contemporâneos de criação cultural, localizado nos três primeiros pavimentos do prédio do Copan no centro de São Paulo. O foco das atividades do Pivô privilegia o processo e o intercâmbio na construção das ideias dos artistas, aprofundando-se na concepção e desenvolvimento das propostas. A programação contempla exposições, projetos específicos, intervenções, assim como edições, cursos, debates e palestras que complementem e apoiem a compreensão e difusão das inciativas. Guiado por um espírito inovador e com referências na economia criativa, as ações desenvolvidas pretendem fomentar alternativas de apoio e alianças com outros agentes da cena cultural, como museus, galerias, centros de arte, universidades etc. Dentro dessas estratégias, o Pivô se soma ao processo de revitalização do centro do São Paulo, com ênfase no ícone do Copan e seu projeto inédito na área.
Sobre a galeria Emma Thomas
A galeria Emma Thomas, das sócias Juliana Freire e Flaviana Bernardo, foi inaugurada em 2006 com o intuito de democratizar a arte contemporânea, modificando e adaptando as práticas do mercado a fim de aproximar a produção artística ao público em geral. A galeria representa cerca de 14 artistas da nova geração e em maio desse ano, ganhou o Prêmio de Melhor Galeria Jovem em Buenos Aires. Além das mostras, projetos e feiras nacionais e internacionais – o novo programa promove o livre intercâmbio do conhecimento e do questionamento cultural.
Sobre a galeria Mendes Wood
Dirigida por Pedro Mendes, Matthew Wood e Felipe Dmab, a Mendes Wood foi fundada em São Paulo, em 2010, tendo como objetivo exibir artistas brasileiros e internacionais em um contexto de diálogo crítico e híbrido. A pesquisa entre diferenças regionais e identidades individuais tem sido um dos focos centrais do programa, gerando discussões colaborativas e cosmopolitas. Motivada pela crença em novas formas de convergência entre arte, música, performance, design, arquitetura e vídeo, a galeria entende interdisciplinaridade como combustível para um programa pautado por conceitualismo, resistência política e rigor intelectual.
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