Entre o martelo e a bigorna
Baró GaleriaEntre o martelo e a bigorna
Entre o martelo e a bigorna é uma obra de No Martins (1987), nascido em São Paulo – Brasil, onde vive e trabalha. É graduado em artes visuais pela Faculdades Metropolitanas Unidas – FMU. Teve seus primeiros contatos com as artes visuais em 2003, através da Pixação (arte de rua paulistana) e do Graffiti. Hoje o artista é representado pela galeria Baró.
“O Brasil é o terceiro mais com a maior população carcerária no mundo e, essa majoritariamente é a mesma coisa que “Entre o martelo e a bigorna” que é a mesma coisa que “Entre a cruz e a espada” para dialogar sobre o acesso à justiça que essa população não possui.” diz No Martins
- Materiais: Martelo, vidro e bigorna
- Dimensões variáveis
- Foto de Mônica Piloni
No Martins
No Martins, 1987, nasceu em São Paulo – Brasil, onde vive e trabalha.
É graduado em artes visuais pela Faculdades Metropolitanas Unidas – FMU.
Teve seus primeiros contatos com as artes visuais em 2003, através da Pixação (arte de rua paulistana) e do Graffiti. Entre os anos de 2007 e 2011, Martins frequentou os ateliês de gravura da Oswald de Andrade em São Paulo, onde teve aulas com artistas como Rosana
Paulino, Kika Levy, Ulysses Bôscolo, entre outros. Atualmente sua produção transita pelas linguagens da pintura, performance e experimentações com objetos, que se dá a partir de pesquisas sobre as relações interpessoais no cotidiano, mas principalmente sobre o convívio e os problemas enfrentados por negros e negras no cotidiano urbano, discutindo racismo, violência policial e o genocídio da população negra brasileira.
Em seus projetos recentes No Martins vem investigando o encarceramento em massa do negro(a) no Brasil, problematizando o fato deste ser o terceiro país com o maior número de presos no planeta, onde 65% dessa comunidade carcerária são negros, resquício evidente do período escravocrata brasileiro.
Baró Galeria
A Baró galeria foi fundada em 2010, traz uma nova proposta para o público brasileiro e está fazendo o mesmo na Europa, com a sua presença no circuito de feiras internacionais, apresentando artistas de diferentes gerações e continentes em um fluxo constante de ideias e obras que proporcionam uma troca maior entre o velho e o novo mundo.
A Baró galeria nos últimos anos enfatizou os artistas dos anos 1970 e 1980, como o mexicano Felipe Ehrenberg, o argentino Roberto Jacoby, o filipino David Medalla e o paquistanês Rasheed Araeen, os dois últimos apresentados na Bienal de Veneza de 2017 e Documenta Kassel e Atenas (Araaen).
Esse modelo permite a convivência de artistas internacionais com uma equipe de artistas brasileiros como Almandrade, Lourival Cuquinha, Paulo Nenflídio, Maria Lynch, Amanda Mei, César Brandão, Josafá Neves, Felippe Moraes entre outros.
O objetivo da galeria é ir além de um modelo de representação restrita, com uma seleção eclética de artistas baseada na qualidade de suas pesquisas. A Baró galeria também representa importantes artistas europeus e americanos no cenário internacional, como o emergente artista americano Daniel Arsham e o aclamado pintor checo Jirí Georg Dokoupil