Uniarticulado
Baró GaleriaUniarticulado
Uniarticulado é uma obra de César Brandão (1956). Nascido em Santos Dumont (MG), Brandão vive e trabalha em Juiz de Fora, MG. Ele participou da 19a Bienal SP, tem obras no acervo do MAM-SP e do MASC-USP.
Material: vergalhão, esponja de aço, folha de ouro, arame de cobre, barbante, sobre papel.
César Brandão
Santos Dumont, MG, 1956. César Brandão vive e trabalha em Juiz de Fora, MG.
Ele participou da 19a Bienal SP, tem obras no acervo do MAM-SP e do MASC-USP.
Filho de operário, viveu na infância e adolescência em um bairro pobre perto das indústrias com fornos para carbureto, ferro silício. Os elementos desse contexto industrial sempre estiveram presentes em sua obra, o fogo, fumaça, produtos resultantes nas fundições, e materiais ali utilizados: cal, carvão, pedra, quartzo, sucata, etc. Além do explícito contraste entre a tecnologia daqueles fornos, diante do improviso das inúmeras “gambiarras” presentes nas casas e quintais dos habitantes do lugar. Esse contexto gerou sua fascinação por fundições em contraste com as gambiarras, que permeiam sua produção. Trata-se, portanto, da poética sobre essas práticas da cultura popular, em contradição aos processos industriais.
“Assim, a obra de César Brandão talvez possa, por ironia, ser definida como espécie de “canteiro de obras”, onde ocorrem contaminação ou justaposição de ações, num repertório repleto de apropriações, gambiarras, rascunhos, rasuras, próteses fundidas… entre caos e fragilidade. Um amplo território de possibilidades no limiar do efêmero e provisório, e onde “a dúvida é motor do processo”, como próprio artista define.” [parte retirada do texto do curador Agnaldo Farias para a exposição “Canteiro de Obras”]
Baró Galeria
A Baró galeria foi fundada em 2010, traz uma nova proposta para o público brasileiro e está fazendo o mesmo na Europa, com a sua presença no circuito de feiras internacionais, apresentando artistas de diferentes gerações e continentes em um fluxo constante de ideias e obras que proporcionam uma troca maior entre o velho e o novo mundo.
A Baró galeria nos últimos anos enfatizou os artistas dos anos 1970 e 1980, como o mexicano Felipe Ehrenberg, o argentino Roberto Jacoby, o filipino David Medalla e o paquistanês Rasheed Araeen, os dois últimos apresentados na Bienal de Veneza de 2017 e Documenta Kassel e Atenas (Araaen).
Esse modelo permite a convivência de artistas internacionais com uma equipe de artistas brasileiros como Almandrade, Lourival Cuquinha, Paulo Nenflídio, Maria Lynch, Amanda Mei, César Brandão, Josafá Neves, Felippe Moraes entre outros.
O objetivo da galeria é ir além de um modelo de representação restrita, com uma seleção eclética de artistas baseada na qualidade de suas pesquisas. A Baró galeria também representa importantes artistas europeus e americanos no cenário internacional, como o emergente artista americano Daniel Arsham e o aclamado pintor checo Jirí Georg Dokoupil