A cor branca era um dos pigmentos mais utilizados pelos povos pré-históricos. Pinturas em cavernas paleolíticas, datadas de 30 mil anos a.C., mostram que o pigmento, feito de cálcio e giz, servia como plano de fundo ou mesmo para realçar as figuras retratadas.
No Egito, o branco estava associado à Isis – na mitologia egípcia, a deusa do amor. Por esta razão, os sacerdotes de Isis vestiam-se apenas de linho branco, tecido usado, também, para embalar múmias. Para os antigos gregos, o branco representava o leite materno, que nutria o deus Zeus e todos os seres viventes.
Na Era Cristã, o branco simbolizava a paz, a pureza, a castidade, a virtude e o sacrifício, e tornou-se a cor oficial do Papa. Simbolizava, também, a transfiguração de Jesus, como descrito no evangelho de Mateus 17:2: “Foi transfigurado diante deles; o seu rosto resplandeceu como o sol, e as suas vestes tornaram-se brancas como a luz.”
Até o século 16, era uma cor de luto entre as viúvas da aristocracia.
Entre os séculos 18 e 19, o branco adornava os interiores dos templos, mostrando o poder e a soberania da Igreja Católica.
A cor possui diferentes significados para culturas ao redor do mundo: para os candomblistas, judeus e muçulmanos, é a cor da paz e da purificação; para os hinduístas, representa status social; para os budistas – e também outras culturas religiosas da Ásia -, é uma cor de luto.
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