Como a ciência vem solucionando os mistérios da arte
Neste episódio falei com o doutor em física, Pedro de Campos, sobre como a ciência vem solucionando os mistérios da arte. Ele nos conta suas descobertas por trás dos quadros de Anita Malfatti e Independência ou morte, do Pedro Américo.
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Abaixo, disponibilizamos todos os links e assuntos conversados durante o programa.
Conheça o Pedro de Campos
Possui graduação em Bacharelado em Física pela Universidade Estadual de Campinas (2005), graduação em Licenciatura em Física pela Universidade Estadual de Campinas (2005), mestrado em física pela USP (2010) e Doutorado em física pela USP (2015). Tem experiência na área de física aplicada ao estudo do patrimônio artístico, histórico e cultural, com ênfase em técnicas portáteis e não destrutivas:
Obras em Destaque
- XRF (Fluorescência de Raio-X),
- MA-XRF (macro mapeamento por Fluorescência de Raio-X).
- Imageamento (Reflectografia no Infravermelho, Radiografia, Fotografia com Luz: Ultravioleta, Rasante e Visível),
- XRD (Difração de Raio-X),
- espectroscopia Raman e FTIR (no Infravermelho por Transformada de Fourier),
- além técnica PIXE (Emissão de Raio s X induzido por Partículas). Fotógrafo profissional.
XRF (Fluorescência de Raio-X),
Por trás da obra de Anita Malfatti
Projeto FAPESP em andamento, estudo da obra “Independência ou Morte!”, do Pedro Américo, do Museu Paulista da USP:
Vídeo do programa Fantástico sobre o restauro da obra do Pedro Américo:
Ciência e arte se aliam na restauração do quadro “Independência ou Morte”
C2RMF do Museu do Louvre
Laboratório de Arqueometria e Ciências Aplicadas ao Patrimônio Cultural (LACAPC) do Instituto de Física da USP:
https://portal.if.usp.br/arqueometria/
Linha/Grupo Carnaúba, no acelerador Sírius do LNLS:
Acelerador de partículas de Campinas: Sirius tem 165 metros de diâmetro.
https://pt.wikipedia.org/wiki/Sirius_(acelerador_de_part%C3%ADculas)
Professora Márcia Rizzuto
https://www.usp.br/imprensa/?p=44872
Sobre a autenticação das obras de arte fazendo uma pintura com tinta de chumbo na base da pintura: O Pedro não soube dizer qual tinta seria a ideal, mas sugeriu o vermelho.
Ele falou que se todas as tintas utilizadas na pintura forem de um material leve (plásticas) e a tinta marcadora for mais pesada (estanho, cádmio, mercúrio, etc), por contraste de densidade já é possível diferenciar na radiografia.
Então, aqui fica a dica para os seus próximos quadros. Pois, ninguém vai saber o que vc escreveu embaixo da pintura.