Nicolas Schöffer

Hungria, 1912-1992

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Nicolas Schöffer

Kalocsa, Hungria 1912 – Paris, Franca, 1992

Foi um dos principais promotores do espaço artístico na pós-guerra (na europa) e, um precursor da arte cibernética e da arte da mídia. Sua pesquisa, focada na programação de tempo, luz e espaço, marca uma ruptura decisiva para a arte do século XX. Em sua obra, a escultura liberta-se da materialidade do objeto, tornando-se um dispositivo gerador de efeitos sobre o espectador, num espírito de arte total.
Schöffer também é conhecido por conectar arte com tecnologia, fornecendo às suas esculturas “cérebros eletrônicos” responsáveis ??pelos sistemas de feedback. As esculturas de um novo tipo foram capazes de interagir com os humanos e o meio ambiente. Em sua obra, pela primeira vez foi possível substituir o homem em uma performance de balé por um robô e controlar uma escultura monumental com um computador (Tour de Liège, Tour Lumière Cybernétique de la Defense).
Formou-se na Escola de Belas Artes de Budapeste e Ecole Nationale Supérieure des Beaux-Arts, em Paris. Mudou-se para a França em 1936. Em 1948, começou a investigar Spatiodynamisme através da construção de uma série de esculturas feitas de esquadrias de alumínio e vidro ou slates de acrílico coloridas (em alguns casos, móvel). A concepção e a estrutura produziram mudanças particularmente dinâmicas em ambos: os espaços internos das peças e seu ambiente, multiplicando os efeitos da luz e das sombras. Sua escultura ‘CYSP 1′ (1956) é considerado como a primeira escultura cibernético autônoma na história da arte. Para criar este trabalho, Schöffer usou o sistema eletrônico desenvolvido pela empresa Philips. Sua carreira manteve-se criativa e inovadora, inclui pintura, escultura, arquitetura, urbanismo, espetáculos, tapeçaria, filmes, música, vídeos, fotos, ensino e 10 livros.


Kalocsa, Hungary, 1912 – Paris, France, 1992

He was one of the main promoters of artistic space in post-war Europe, and a forerunner of “cybernetic art” and media art. His research, focused on the programming of time, light and space, marks a decisive break for the art of the twentieth century. In his work sculpture frees itself from the materiality of the object, to become device that generates effects on the spectator, in a spirit of total art. Schöffer is also known for connecting art with technology by providing his sculptures with ‘electronic brains’ responsible for feedback systems. The sculptures of a new kind were able to interact with humans, and the environment. In his art work, for the first time it was possible to replace man in a ballet performance with a robot, and control a monumental sculpture with a computer. (Tour de Liege, Tour Lumiere Cybernétique de la Defense)
   Schöffer received his artistic training at the School of Fine Arts in Budapest and the École Nationale Superieure des Beaux-arts in Paris. He moved to France in 1936. In 1948 he began to investigate Spatiodynamisme through the construction of a series of sculptures made of aluminium frames and glass or Plexiglas coloured slates (in some cases mobile) which particular design and structure produced dynamic changes of both, the internal spaces of the pieces and their environment, multiplying the effects of light and shadows. His sculpture ‘CYSP 1’ (1956) is considered as the first cybernetic autonomous sculpture in art history. To create this work, Schöffer used electronic system developed by the Philips Company. His creative-innovative career includes painting, sculpture, architecture, urbanism, spectacles, tapestry, films, music, videos,photo, teaching and 10 books.

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