Thora Dolven Balke: Os estudos sobre a vida e a morte
Thora Dolven Balke (n.1982, Oslo) estudou na Escola Fotográfica Fata Morgana, na Dinamarca; Bergen e Oslo Art Academy na Noruega e Mountain School of Art em Los Angeles.
O seu trabalho faz parte de exposições como The Collectors, Pavilhões Dinamarqueses e Nórdicos, 53ª Bienal de Veneza (2009); Luzes acesas – Arte Contemporânea Norueguesa, Museu Astrup Fearnley, Oslo (2008) e Bienal de Jafre, Catalunha, Espanha (2009).
Exposições recentes incluem uma lição vagamente aprendida, Cavalo, Rio de Janeiro (2018); INNLAND, Centro de Arte Contemporânea, Tours (2017); Os Young Lions, Preus Fotomuseum (2017), Oslo e exposições individuais Tudo o que respira conspira, UKS e Ultimafestival, Oslo (2017); Depois de ter participado do Brust ins Auge, Kristiansand Kunsthall (2015) e eu está no Kunstnerforbundet em Oslo (2015). Dolven Balke foi um dos dois curadores do Festival Internacional de Arte Lofoten – LIAF – bienal em 2011 e co-fundou e programou o espaço REKORD em Oslo entre 2006 e 2010.
Em 2016, ela participou do programa Capacete no Rio de Janeiro. de Janeiro, Brasil e desde então vive e trabalha entre lá e Oslo, Noruega.
A Série : “You are Dead” e a sublimação sobre a morte
O processo artístico da artista de sublimação com relação aos seus momentos de vida se mostram na sua arte. Sobre a morte, Thora, produziu uma série entitulada “You are Dead”. Uma série de audios que você poderá ouvir neste link.
Obras em Destaque
Através de fotografias, esculturas e uma videoinstalação, as obras da exposição partem de uma reflexão de Thora sobre o corpo humano e suas situações de extrema vulnerabilidade. A artista trabalha desde 2012 desdobrando seus registros analógicos e digitais em trabalhos esculturais.
‘Flow’ é um estudo sobre corpos como sistemas de fluidos, intercalando registros pessoais de eventos de fragilidade e cuidado (como gravidez, parto, enfermidade, luto) com cenas de animais marinhos e moldagem de fontes. São rostos de pedra coletados do Museu do Açude e posteriormente refeitos em resina pigmentada, uma iconografia que a artista visitou frequentemente e despertava sua curiosidade desde que se mudou para o Rio de Janeiro há 3 anos.
Uma prática constante no trabalho de Thora são as fotografias Polaroid, que também expõe em sua individual. Nelas, imagens profundamente íntimas são pela primeira vez justapostas por uma moldura personalizada de silicone, simulando propriedades e sensações da pele humana. A videoescultura presente no chão da galeria exibe cenas de uma carcaça de baleia branca encontrada no extremo norte da Noruega.
Thora Dolven Balke nasceu em Oslo e começou sua carreira em 2005. Desde então exibiu constantemente na Noruega e internacionalmente. Em 2008 foi parte da exposição ‘Lights On – Norsk Samtidskunst’, no Museu Astrup Fearnley. Seu trabalho foi posteriormente apresentado como parte de ‘The Collectors’, no Pavilhão Nórdico da Bienal de Veneza de 2009. Ela foi uma das duas curadoras da bienal ‘Lofoten International Art Festival’ em 2011 e co-fundadora do espaço REKORD em Oslo de 2006 a 2010.”