Bienal 2016: Victor Grippo
Victor Grippo ocupa lugar de destaque na produção artística das últimas décadas, sendo um dos principais nomes do grupo ligado à arte conceitual na Argentina. Um químico por formação, Grippo se interessava pelas conexões entre arte, vida e ciência, utilizando matérias orgânicas e em estado bruto ao lado de ferramentas e objetos do cotidiano.
La intimidad de la luz en St. Ives (1997) foi concebido originalmente para um dos estúdios Porthmeor, em Saint Ives, na Cornuália (Inglaterra), um espaço utilizado por vários artistas ao longo do século 20. Encantado pela qualidade da luz da região, Grippo planejou uma obra que falasse da passagem do tempo sobre um conjunto de mesas de trabalho, uma espécie de relógio de sol que banha o ateliê, onde as várias etapas de produção ligadas ao ofício da escultura estão expostas. As mesas têm um papel especial na obra do artista, significando um encontro entre o cotidiano e o extraordinário, do trabalho ao banquete. Em Inhotim, pela primeira vez a instalação foi remontada, num galpão de marcenaria remanescente da fazenda original, também como homenagem aos anos de trabalhos
empreendidos aqui. A intimidade da luz de Saint Ives encontra uma outra luz específica e renasce em outro contexto, algo que Grippo já previa nestas palavras: “Aqui mesmo, no meu ateliê, em Buenos Aires, localizado no Sul do Cone Sul da América do Sul, acontecem fenômenos expressivos similares [aos de St. Ives], porque a luz de qualquer lugar atribui sentido às coisas que tendem a ter sentido”.
empreendidos aqui. A intimidade da luz de Saint Ives encontra uma outra luz específica e renasce em outro contexto, algo que Grippo já previa nestas palavras: “Aqui mesmo, no meu ateliê, em Buenos Aires, localizado no Sul do Cone Sul da América do Sul, acontecem fenômenos expressivos similares [aos de St. Ives], porque a luz de qualquer lugar atribui sentido às coisas que tendem a ter sentido”.
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