Escultura

Aberto fechado: caixa e livro na arte brasileira

Por Equipe Editorial - novembro 26, 2012
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Quem é o artista? Amelia Toledo, Anna Bella Geiger, Anna Maria Maiolino, Antonio Dias, Artur Barrio, Cildo Meireles, Ferreira Gullar, Hélio Oiticica, Jac Leirner, Luciano Figueiredo, Lygia Clark, Lygia Pape, Mira Schendel, Paula Gaitán, Raymundo Collares, Regina Silveira, Regina Vater, Ricardo Basbaum, Rubens Gerchman, Sérgio Camargo, Tunga, Waltercio Caldas e Willys de Castro.
O que vai ter na exposição? Esculturas
É um bom programa? Sim
A galeria é conceituada? Sim, uma das mais conceituadas do Brasil.
Quantas obras serão expostas? Cerca de 90 fotos
Até quando? 13 de janeiro de 2013

A Pinacoteca do Estado de São Paulo, instituição da Secretaria de Estado da Cultura, apresenta exposição aberto fechado: caixa e livro na arte brasileira, com cerca de 90 obras realizadas pelos seguintes artistas: Amelia Toledo, Anna Bella Geiger, Anna Maria Maiolino, Antonio Dias, Artur Barrio, Cildo Meireles, Ferreira Gullar, Hélio Oiticica, Jac Leirner, Luciano Figueiredo, Lygia Clark, Lygia Pape, Mira Schendel, Paula Gaitán, Raymundo Collares, Regina Silveira, Regina Vater, Ricardo Basbaum, Rubens Gerchman, Sérgio Camargo, Tunga, Waltercio Caldas e Willys de Castro. Entre as obras selecionadas para a exposição estão sete obras dos anos 1950, 19 dos anos 1960, 30 dos anos 1970, duas da década de 1980, oito, três e uma dos anos 1990, 2000 e 2010, respectivamente.

Em sua primeira empreitada curatorial para um museu brasileiro, o reconhecido crítico de arte e curador britânico Guy Brett propõe uma análise sobre um fenômeno comum na arte brasileira: o uso da forma-caixa e da forma-livro nas obras de artistas brasileiros a partir da segunda metade do século XX. Por que, em uma época em que os artistas estavam preocupados em tirar a arte das galerias e dos museus e lançá-la “à vida real”, eles se interessaram por esses veículos restritos, fechados e que fortemente remetem às bibliotecas a aos arquivos? “Acredito que essa pergunta, escreve Brett, seja a chave para entender as experiências e os insights únicos que a vanguarda brasileira tem a oferecer”. Para Frederico Morais, critico de arte, “as duas formas de arte tiveram seu primeiro impulso entre os últimos anos da década de 1950 e a primeira metade da década de 1960, influenciadas pelo neoconcretismo. Com efeito, a ousadia criativa dos neoconcretos, aliada à elaboração de conceitos teóricos inovadores, como o de não-objeto, formulado por Ferreira Gullar, construiu uma base sólida para os novos experimentos formais. Esses conceitos foram vitais: a obra de arte como um “organismo vivo” e a participação ativa do espectador”.

Sobre o curador

Guy Brett escreve sobre arte desde os anos 1960. Foi um dos primeiros críticos a lidar com o trabalho de artistas brasileiros e um dos responsáveis pela projeção da produção nacional na Europa, e de lá para o mundo, introduzindo na cena internacional os trabalhos de Hélio Oiticica, Lygia Clark e Lygia Pape. Durante as décadas de 1960 e 1970, foi articulista nos jornais londrinos The Guardian e The Times. Nos anos 1980, tornou-se o editor de arte da publicação City Limits. Escreveu, também, para as revistas Art in America, Artforum, Art&text, Third Text, Studio International, Signals, Macula, Block, Artscribe, Art Monthly, Black Phoenix, Les Cahiers du MNAM, Cahiers Witte de With, Performance Magazine e Parkett. É autor de livros como Brasil experimental, Through our own eyes, e Carnival of perception. Foi também o curador da exposição Georges Vantongerloo no Museo Nacional Centro de Arte Reina Sofía, Madri, e um dos organizadores da exposição de Cildo Meireles, em 2008, na Tate Modern, Londres.

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