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5 dicas eficientes para você vender a sua arte nas mídias sociais.

Por Paulo Varella - abril 13, 2020
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Como vender a sua arte online? A mídia social está redefinindo como o mundo da arte faz negócios. No ano passado, mais de 80% de todos os compradores de arte da Geração Y compraram arte on-line, com quase metade dos compradores on-line usando o Instagram para assuntos relacionados à arte, revelou a Gotham Magazine.

Então, como exatamente as mídias sociais estão se movimentando pelo mundo da arte? Elas estão gerando uma grande transformação, facilitando as vendas e evitando as galerias.

Veja aqui como você pode transformar a sua carreira:

Fale diretamente com o seu público

“Nunca antes um artista teve o poder de entrar em uma conversa diretamente com seu público”, comentou o artista Stuart Semple na Gotham Magazine. Esse poder veio na forma do Facebook e do Instagram, e não achamos que isso vai mudar tão cedo.

Reduzindo os meios tradicionais de comunicação, as mídias sociais permitem que você fale com seus seguidores sobre quem você é e o que está fazendo. Alguém pode perguntar sobre uma peça e, em um instante, ela é vendida. E, com um clique no “seguir”, os olhos respeitados de um colecionador podem considerar seu trabalho diariamente.

instagram e a arte
instagram e a arte

Veja este exemplo da VICE Magazine: Artistas emergentes, como bp laval e Genieve Figgis, estavam publicando sua arte no Instagram, quando Richard Prince percebeu e passou a ajudá-los a lançar suas carreiras, exposições e muito mais.

Ainda não está convencido? O artista Dan Lam estava ensinando em uma faculdade e no minuto seguinte ela estava enviando uma peça para Miley Cyrus e sendo destaque no Art Basel.

Seja reconhecido sem uma galeria

O boom da mídia social significa que os artistas não precisam mais depender apenas de galerias e da elite do mundo da arte para validar seu sucesso. Em vez disso, as massas seguindo suas contas de mídia social são prova suficiente.

E uma grande presença on-line significa que seu nome está sendo visto, diminuindo a necessidade de galerias para divulgar o seu nome. Vogue Magazine explica:

“… hoje os artistas usam o Instagram como sua própria galeria de arte virtual, interpretando tanto o revendedor quanto o curador enquanto seus fãs se tornam críticos e colecionadores …”

Olivia Fleming- Vogue

Em outras palavras, enquanto a representação de galerias ainda é prestigiosa, não é mais necessário para passar por este intermediário.

Desvie das comissões das galerias

Evitar galerias e revendedores usando postagens de mídia social também significa que você não perde dinheiro com as galerias. Em vez disso, você pode usar o Instagram ou sua página de perfil público de um site de market place como o Artsy ou o novo Arteref.com* como sua galeria de obras e coletar o valor total em suas vendas de arte.

Evite o elitismo

Longe vão os dias em que os artistas eram obrigados a conviver com críticos e colecionadores e entrar em shows antes de poder vender uma única peça. Enquanto você ainda precisa sair e conversar com potenciais compradores, você pode fazê-lo sabendo que é apenas um aspecto do mundo da arte, não a totalidade dele.

Financie seus projetos de arte

Finalmente, os artistas não precisam mais se preocupar em financiar seus projetos de arte dos sonhos – tudo graças às mídias sociais. Com o ansioso público do Facebook e Twitter pronto, um artista é capaz de compartilhar um link para sua página no Catarse e receber instantaneamente doações de fãs entusiasmados e desconhecidos.

A mídia social dá à captação de recursos um significado totalmente novo e permite que você espalhe a sua palavra rapidamente.

Você pode imaginas que existem algumas desvantagens em tudo isto. Juntamente com todos os aspectos positivos, com este novo cenário de mídia social você …

Menos controle

Nem todos os impactos nas mídias sociais são benéficos. Por exemplo, muitos artistas têm preocupações sobre a privacidade de suas imagens e por boas razões. Uma captura de tela do seu trabalho pode ser passada tantas vezes que seu nome e o crédito pelo trabalho se perde na bagunça.

Mas não deixe que isso te impeça de todas as vantagens que o mundo da mídia social tem a oferecer!

Se esta é uma grande preocupação sua, inclua uma marca d’água em suas fotos com aplicativos de adição de texto, como o Quick ou um site de design gratuito como o Canva.

Outro problema?

Os compradores podem ficar desanimados pela sua presença na mídia social, se isso não for feito corretamente. Sugerimos que mostre sua personalidade e profissionalismo, seguindo essas dicas para garantir que você não esteja prejudicando “Personal Brand” on-line.

Agora não podemos imaginar um mundo sem mídia social.

A pior coisa a fazer com a mudança é negar que isso está acontecendo e continuar firme demais com o passado.

Lembre-se: o mundo da arte tradicional está mudando, mas pode ser para melhor! A mídia social pode ajudar seu negócio de arte, oferecendo acesso a um público mais amplo e vendas mais fáceis. Abrace essa nova ferramenta de marketing e experimente as maravilhas que ela pode fazer pela sua carreira.

fonte: Vice magazine, artwork archive, Gotham Magazine.

*Se você ficou curioso em saber como o arteref vai poder ajudar você a vender a sua arte, mande um e-mail ([email protected]) com o assunto: quero participar, que você vai receber 1 mês gratuito de assinatura para experimentar.

https://arteref.com/mercado/como-vender-arte-online/
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Estudou cinema na NFTS (UK), administração na FGV e química na USP. Trabalhou com fotografia, cinema autoral e publicitário em Londres nos anos 90 e no Brasil nos anos seguintes. Sua formação lhe conferiu entre muitas qualidades, uma expertise em estética da imagem, habilidade na administração de conteúdo, pessoas e conhecimento profundo sobre materiais. Por muito tempo Paulo participou do cenário da produção artística em Londres, Paris e Hamburgo de onde veio a inspiração para iniciar o Arteref no Brasil. Paulo dirigiu 3 galerias de arte e hoje se dedica a ajudar artistas, galeristas e colecionadores a melhorarem o acesso no mercado internacional.

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