Escultura

Como transformar 12 árvores mortas em esculturas contemporâneas

Por Equipe Editorial - maio 31, 2016
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Quem é o artista?
Hugo França
Desde o final dos anos 1980, desenvolve “esculturas mobiliárias”, expressão usada primeiramente pela crítica Ethel Leon e adotada pelo designer por sua precisão em descrever a produção que ele executa a partir de resíduos florestais e urbanos – árvores condenadas naturalmente, por ação das intempéries ou pela ação do homem.

Onde vai ser?
Galeria Bolsa de Arte (endereço abaixo).

O que terá na mostra?
Esculturas mobiliárias.

É um bom programa?
Sim,  pois as esculturas foram produzidas a partir de resíduos florestais e urbanos – árvores condenadas naturalmente.

Quando?
De 31 de maio a 2 de julho.

Como 16 árvores condenadas viraram mobiliárias

Esculturas realista do espanhol Rómulo Celdrán

 

Artista volta à galeria três anos depois da primeira parceria.

Todo protagonismo das formas orgânicas estará estampado nas obras de Hugo França, especialmente desenvolvidas para a Poética Orgânica, sua mostra individual na Galeria Bolsa de Arte de Porto Alegre, que acontece entre os dias 31 de maio e 2 de julho. O artista gaúcho volta ao espaço dedicado às artes plásticas na capital do Rio Grande do Sul, três anos depois da primeira exposição no local.

Serão 12 esculturas nas quais Hugo França busca aguçar a percepção poética das pessoas, propondo que cada um descubra uma funcionalidade, ou não, entre as formas esculpidas em resíduos de madeiras como Pequi, Oiticica e Baraúna, conquistadas com o mínimo possível de interferência. “Minha proposta é ressignificar as formas, mostrar o valor das peças que, aparentemente, não possuem funcionalidade, e que tudo depende da visão de cada um”, explica Hugo França. 

O artista é conhecido por suas esculturas mobiliárias de natureza monumental. Sua obra figura entre as mais conceituadas do design contemporâneo nacional, além de fazer sucesso também no exterior. Adepto do respeito à natureza, propõe o aproveitamento de resíduos florestais e urbanos. O ponto de partida é seu olhar sensível para as árvores, principais fontes de inspiração e matéria-prima, mais precisamente as do Pequi, centenárias e em extinção.

Atualmente, suas obras também podem ser encontradas no Parque Ibirapuera (SP), no Largo do Arouche (SP), Largo da Batata (SP), Parque Burle Marx (SP), em Inhotim (MG) e em outros países, como Canadá, onde possui peças que estão expostas em parques e praças, dentro da edição 2014-2016 da Bienal de Vancouver – mostra dedicada à arte pública.

“Além de um grande amigo, Hugo França é muito admirado por nós da galeria e por todos os gaúchos. Nossa parceria em 2013 foi um sucesso e estamos muito satisfeitos em receber essas obras tão grandiosas no nosso espaço”, disse Egon Kroeff, da Galeria Bolsa de Arte.

SERVIÇO
Exposição Poética Orgânica – Hugo França
Local:
Rua Visconde do Rio Branco, 365 – Porto Alegre
Abertura: 31 de maio de 2016, terça-feira
Visitação:
 01 de junho a 02 de julho de 2016
Horário:
2ª a 6ª, das 10h às 18h; sáb, das 10h às 14h.

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