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Uma das maiores feiras de arte do mundo aconteceu em Londres na semana passada e agitou a cidade com eventos dos mais diversos acontecendo por todos os lados.

O destaque da feira ficou para o estande da artista inglesa Celia Hampton que fez uma instalação a partir de suas pinturas de pintos. Celia brinca com o olhar feminino sobre o corpo masculino dialogando com a história da arte ao encher as paredes de genitálias numa atmosfera “apocalíptica”.

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Quando visitando o Regents Park, onde a feira acontece poderíamos caminhar pelos jardins reais e nos deparar com esculturas de artistas já consagrados decorando a paisagem. Trabalhos de ícones da arte como Claes Oldenburg estavam presentes como também de artistas mais jovens, a exemplo de Goshka Macuga – nome já grande na cena londrina.

O parque das esculturas está localizado em local estratégico, no caminho da Frieze para a Frieze Masters, onde os trabalhos produzidos antes dos anos 2000 são comercializados, onde as cifras aumentam e só expõe galerias convidados pela direção da feira. Entre os destaques estava o estande da Gagosian Gallery com uma individual de Ed Ruscha e a galeria paulista Dan Galeria, expondo ícones dos anos 60 e 70 como Ligia Clark, Ligia Pape e Mira Schendel.

Saindo do Regents Park e adentrando a cidade nos deparamos com uma exposição que ocupa um dos estacionamentos mais centrais de Londres, entre Oxford Street e Picadilly Circus, o lar dos esportivos e ferraris dos milionários que tem seus apartamentos numa das áreas mais visitadas do mundo. O destaque de Drive Thru é a artista chilena Maria Paz Garcia que montou uma instalação que se desenrolou a partir da proposta mal sucedida de fazer uma performance numa das ferraris que dormem por lá.

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