Curiosidades

As 34 obras mais famosas do mundo e suas localizações


Aqui reunimos 34 obras famosas da arte ocidental que entraram para o hall da fama, feitas por pintores de diferentes épocas e países.


1) Mona Lisa, Leonardo da vinci

Mona Lisa (“Senhora Lisa”) também conhecida como A Gioconda (em italiano: La Gioconda, “a sorridente”[; em francês, La Joconde) ou ainda Mona Lisa del Giocondo (“Senhora Lisa esposa de Giocondo”) é a mais notável e conhecida das obras de Leonardo da Vinci, um dos mais eminentes homens do Renascimento italiano.

Sua pintura foi iniciada em 1503 e é nesta obra que o artista melhor concebeu a técnica do sfumato.

O quadro representa uma mulher com uma expressão introspectiva e um pouco tímida. O seu sorriso restrito é muito sedutor, mesmo que um pouco conservador. O seu corpo representa o padrão de beleza da mulher na época de Leonardo.

Este quadro é provavelmente o retrato mais famoso na história da arte, senão, o quadro mais famoso e valioso de todo o mundo. Poucos outros trabalhos de arte são tão controversos, questionados, valiosos, elogiados, comemorados ou reproduzidos. A obra fica no museu do Louvre, em Paris.


2) A Criação de Adão, Michelangelo Buonarotti

A Criação de Adão é um fresco de 280cm x 570cm,[ pintado por Michelangelo Buonarotti por volta de 1511, que fica no teto da Capela Sistina no Vaticano. A cena representa um episódio do Livro do Gênesis no qual Deus cria o primeiro homem: Adão.

Deus é representado como um ancião barbudo, envolto em um manto que divide com alguns anjos. Seu braço esquerdo está abraçado a uma figura feminina, normalmente interpretada como Eva (na realidade Lilith) – que ainda não foi criada e, figuradamente, espera no céu para ganhar uma forma humana.

O braço direito de Deus está esticado para criar o poder da vida de seu próprio dedo para Adão, o qual está com o braço esquerdo estendido em contraposição ao do criador. Os dedos de Adão e de Deus estão separados por uma pequena distância.


3) Medusa, Caravaggio

Medusa é uma pintura a óleo sobre tela montada sobre madeira (não é talha dourada), de Michel Angelo Merisi da Caravaggio, também conhecido apenas como Caravaggio.

Duas versões foram pintadas, a primeira em 1596 e outra em 1597.

A primeira, também conhecida como Murtula mede 48 por 55 cm e está assinada Michel A F, que se deduz, em latin: Michel Angelo Fecit, “Michel Angelo fez [isto]”. A obra faz parte de um acervo privado.

A segunda, mostrada acima, é ligeiramente maior (60×55 cm) e não está assinada; ela é atualmente mantida na Galleria degli Uffizi, em Florença, Itália.


4) As Meninas, Diego Velázquez

As Meninas é uma pintura de 1656 por Diego Velázquez, o principal artista do Século de Ouro Espanhol. Ela está atualmente no Museu do Prado em Madrid.

A composição enigmática e complexa da obra levanta questões sobre realidade e ilusão, criando uma relação incerta entre o observador e as figuras representadas. Por essas complexidades, As Meninas é uma das obras mais analisadas da pintura ocidental.

Ela mostra um grande aposento no Real Alcázar de Madrid durante o reinado do rei Filipe IV da Espanha, mostrando várias figuras da corte espanhola contemporânea representadas, de acordo com alguns analistas, em um momento específico como se fosse em uma fotografia. 

Algumas olham para fora do quadro em direção ao observador, enquanto outras interagem entre si. A jovem infanta Margarida Teresa está cercada por um séquito de damas de companhia, chaperone, guarda-costa, dois anões e um cachorro.

Pouco atrás deles está o próprio Velázquez, que se representa trabalhando em uma grande tela. O artista olha para longe, além do espaço pictórico onde o observador da pintura estaria. Ao fundo está um espelho que reflete o rei Filipe e a rainha Maria Ana. Eles parecem estar colocados fora do espaço da pintura em uma posição similar à do observador, apesar de alguns acadêmicos especularem que suas imagens são o reflexo da pintura em que Velázquez é mostrado trabalhando.


5) A Ronda Noturna, Rembrandt

A Ronda Noturna ou A Ronda da Noite (em neerlandês: De Nachtwacht) é uma pintura a óleo sobre tela do pintor neerlandês Rembrandt, pintada entre 1639 e 1642.

A obra mede 380 cm de altura e 454 cm de largura; e mostra a Guarda Cívica de Amsterdã sob comando do capitão Frans Banning Cocq.

Geralmente considerada como a magnum opus de Rembrandt, A Ronda Noturna é uma das pinturas mais conhecidas do Barroco. A peça é de propriedade do município de Amsterdã e faz parte da exposição permanente do Rijksmuseum, principal museu especializado em pintura neerlandesa.



6) Guernica, Pablo Picasso

Com 349 cm de altura por 776,5 cm de comprimento, Guernica, uma das obras mais famosas de Pablo Picasso (1881-1973), pintada a óleo em 1937, é uma “declaração de guerra contra a guerra e um manifesto contra a violência”. O quadro, além de ser um ícone da Guerra Civil Espanhola, é hoje um símbolo do antimilitarismo mundial e da luta pela liberdade do homem.

Nele existe uma mensagem de resistência contra o autoritarismo e também contra a ascensão dos governos fascistas na Europa. A obra estabelece um diálogo direto com o espectador por enxergar o drama, a morte e a tragédia.

Ao mesmo tempo, Picasso representa as terríveis consequências da guerra sob a luz de uma lâmpada elétrica, símbolo da modernidade e do progresso técnico.

A obra está no Museu Nacional Centro de Arte Reina Sofia, em Madrid.


7) Decapitação de João Batista, Caravaggio

A Decapitação de João Batista ou Decapitação de São João Batista é uma pintura a óleo do pintor italiano Caravaggio, realizada em 1608.

A obra, criada quando Caravaggio estava sob a proteção dos Cavaleiros de Malta, é considerada uma das obras-primas do pintor e uma das obras mais importantes da pintura ocidental.

Ela retrata a execução de João Batista, onde próximo a ele se encontra Salomé com a bandeja de ouro que se prepara para receber a sua cabeça.

Trata-se da única obra de Caravaggio por ele assinada, cuja subscrição foi colocada no sangue derramado da garganta de Batista. Existe um considerável espaço vazio na imagem, e pelas grandes dimensões da tela, as figuras configuram um tamanho próximo ao natural. A obra está na Igreja de São João em Malta.


8) O Massacre dos Inocentes, Peter Paul Rubens

Le Massacre des Innocents, em português O Massacre dos Inocentes ou ainda O Massacre dos Santos Inocentes, é um célebre e importante óleo sobre madeira do artista barroco Peter Paul Rubens, datado de 1636-1638.

Com ínfimos pormenores e detalhes contemplou Rubens a maioria das suas pinturas. Esta em questão – notável trabalho do artista -, compila esse ponto com um tema muito patente em todo o percurso artístico de Rubens: a religião. Cenas bíblicas como esta foram retratadas pormenorizadamente pelo criador maior do rococó, sem falta de imaginação ou criatividade, sem nada repetir. Verdadeiras obras-primas, fartas tanto de história como de monumental consideração, entre elas figura O Massacre dos Inocentes. A obra está  atualmente na Galeria de Arte de Ontário, em Ontário.


9) A escola de Atenas, Rafael

Escola de Atenas (Scuola di Atene no original) é uma das mais famosas pinturas do renascentista italiano Rafael e representa a Academia de Atenas. Foi pintada entre 1509 e 1511 na Stanza della Segnatura sob encomenda do Vaticano. A pintura já foi descrita como “a obra-prima de Rafael e a personificação perfeita do espírito clássico da Renascença.”

A importância da obra também está em demonstrar como a filosofia e a vida intelectual da Grécia Antiga foram vistas ao final do Renascimento.

A obra se encontra no Palácio ApostólicoVaticano.


10) Os fuzilamentos de três de Maio, Goya

Três de Maio de 1808 em Madrid, Os fuzilamentos da montanha do Príncipe Pío ou Os fuzilamentos de três de Maio, nome pelo qual é habitualmente conhecido, é um quadro do pintor espanhol Francisco de Goya. O quadro, de 2,68 x 3,47 metros, foi realizado em 1814 e encontra-se no Museu do Prado, em Madrid.

O quadro forma uma série com o quadro o três de Maio. Após sua exibição ao ar livre por ocasião do retorno de Fernando VII, foram armazenados por longo tempo, e sabemos que por volta de 1850 se guardavam no Museu do Prado, mas não se exibiam, talvez pelas críticas dispares que tiveram durante longo do tempo. O pintor José Madrazo, diretor do museu do Prado, chegara a afirmar que estas eram obras de discutível execução, muito inferiores aos retratos mais famosos do artista. Finalmente, foi com o auge do Romantismo e o Impressionismo que estas pinturas adquiriram fama.


11) Olympia, Édouard Manet

Olympia é uma pintura realista de Édouard Manet. Foi pintada em 1863, mede 130,5 por 190 centímetros e está no Museu d’Orsay em Paris. Foi selecionada para o Salon de Paris em 1865 e lá exibida.

O quadro mostra uma mulher nua (“Olympia”) deitada em uma cama, enquanto uma serva lhe traz flores. Foram modelos Victorine Meurent e Laure. O olhar direto de Olympia causou choque e espanto quando a pintura foi exibida pela primeira vez, porque um certo número de detalhes na pintura a identificavam como uma prostituta. O governo francês adquiriu a pintura em 1890 após uma subscrição pública organizada por Claude Monet.


12) A última Ceia, Leonardo da Vinci

A Última Ceia (em italiano: L’Ultima Cena e também Il Cenacolo) é um afresco de Leonardo da Vinci para a igreja de Santa Maria delle Grazie em Milão, Itália, O trabalho presume-se que tenha sido iniciado por volta de 1495-96 e foi encomendado como parte de um plano de reformas na igreja e em seus edifícios conventuais pelo patrono de Leonardo, Ludovico Sforza, duque de Milão. Representa o episódio bíblico da Última Ceiade Jesus com os Apóstolos antes de ser preso e crucificado. É um dos bens culturais mais conhecidos e estimados do mundo.

Estudo de Leonardo para a “Santa Ceia”, contendo o nome de cada um dos Apóstolos.

O trabalho mantém-se no convento que o sucessor Ludovico Sforza destinou a local de sepultura de seus familiares. O tema da Última Ceia era tradicional em refeitórios monásticos, mas a interpretação de Leonardo deu um maior realismo e profundidade à cena representada e ao lugar.


13) O Casal Arnolfini, Jan van Eyck

O Casal Arnolfini é o mais famoso quadro do pintor flamengo Jan van Eyck, pintado em 1434. A obra exibe o então rico comerciante Giovanni Arnolfini e sua esposa Giovanna Cenami, que se estabeleceram e prosperaram na cidade de Bruges (hoje Bélgica), entre 1420 e 1472. Nos dias de hoje, os historiadores da arte discutem a imagem que o quadro representa exatamente; a tese dominante durante muito tempo, introduzida por Erwin Panofsky em um ensaio de 1934, assegura que a imagem corresponde ao matrimónio de ambos, celebrado em segredo e testemunhado pelo pintor. Contudo, muitas outras interpretações têm sido propostas acerca da obra, e o consenso atual é que a teoria de Panofsky é dificilmente sustentável. Especula-se sobre a presença efetiva do pintor no casamento dos Arnolfini, que explicaria a razão de o pintor holandês ter escrito no quadro, em latim, Johannes de Eyck fuit hic (Jan van Eyck esteve aqui). A obra está na Nationl Gallery, Londres


14) O nascimento de Vênus, Sandro Botticelli

O Nascimento de Vênus é uma pintura de Sandro Botticelli, encomendada por Lorenzo di Pierfrancesco de Médici para a Villa Medicea di Castello.

A obra está exposta na Galleria degli Uffizi, em Florença, na Itália. Consiste de têmpera sobre tela e mede 172,5 cm de altura por 278,5 cm de largura.

A pintura representa a deusa Vênus emergindo do mar, já mulher adulta, conforme descrito na mitologia romana.

É provável que a obra tenha sido feita em 1485, sob encomenda para Lorenzo di Pierfrancesco de Médici, que a teria pedido para enfeitar sua residência, a Villa Medicea di Castello. Alguns estudiosos sugerem que a Vênus pintada para Pierfrancesco, e mencionada por Giorgio Vasari, teria sido outra que não a obra exposta em Florença e estaria perdida até o momento.



15) Moça com o Brinco de Pérola, Johannes Vermeer

Moça com o Brinco de Pérola (em holandês: Meisje met de parel) é uma pintura do artista holandês Johannes Vermeer de 1665. Como o seu nome indica, é utilizado um brinco de pérola como ponto focal. A pintura está no Mauritshuis de Haia. É muitas vezes referido como “a Mona Lisa do Norte” ou “a Mona Lisa holandesa”.

Em geral, muito pouco se sabe sobre Vermeer e as suas obras. Esta pintura está assinada como “IVMeer”, mas não está datada. Não está claro se este trabalho foi encomendado, e em caso afirmativo, por quem. Em qualquer caso, é provável que não pretenda ser um retrato convencional.  

Mais recentemente a literatura sobre Vermeer aponta para a imagem de ser um “tronie”, a descrição para o holandês do século XVII de que uma “cabeça” não era para ser um retrato. Após a restauração mais recente da pintura em 1994, o esquema de cores sutis e a intimidade da menina olhando para o espectador foi muito aumentado. Não se conhece quem foi a modelo para a pintura.


16) O Grito, Edvard Munch

O Grito (em norueguês: Skrik) é uma série de quatro pinturas do norueguês Edvard Munch, 1893. A obra representa uma figura andrógina num momento de profunda angústia e desespero existencial. O plano de fundo é a doca de Oslofjord (em Oslo) ao pôr-do-Sol. O Grito é considerado uma das obras mais importantes do movimento expressionista e adquiriu um estatuto de ícone cultural, a par da Mona Lisa de Leonardo da Vinci.


17) A Fonte, Marcel Duchamp?!

Fonte é um urinol de porcelana branco, considerado uma das obras mais representativas do dadaísmo na França, criada em 1917, sendo uma das mais notórias obras do artista Marcel Duchamp.

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O objeto foi vandalizado em 6 de Janeiro de 2006, no Centro Pompidou, em Paris, por um francês de 77 anos que a atacou com um martelo. O vândalo foi detido logo em seguida ele alegou que o ataque com o martelo era uma performance artística e que o próprio Marcel Duchamp teria apreciado tal atitude. A obra sofreu apenas escoriações leves.

Em janeiro de 2006, estimava-se que a obra valeria cerca de 3 milhões de euros. Hoje em dia encontra-se na Europa.


18) Terraço do Café à Noite, Vincent van Gogh

Terraço do Café à Noite, cujo nome completo é O Terraço do Café na Place du Forum, Arles, à Noite, é uma obra do pintor holandês Vincent van Gogh. Ela foi pintada durante o tempo do artista na cidade de Arles, no sul da França. Foi durante esta época também que o artista concebeu outras obras famosas, como Noite Estrelada Sobre o Ródano e Quarto em Arles.

Atualmente o quadro está exposto no Museu Kröller-Müller, em Otterlo, na Holanda.


19) Noite Estrelada, Vincent van Gogh

Noite Estrelada é uma pintura de Vincent van Gogh de 1889. A obra retrata a vista da janela de um quarto do hospício de Saint-Rémy-de-Provence, pouco antes do nascer do sol, com a adição de um vilarejo idealizado pelo artista. A tela faz parte da coleção permanente do Museu de Arte Moderna de Nova Iorque desde 1941. É considerada uma das mais famosas pinturas de Van Gogh e uma das mais icônicas da arte ocidental.


20) Uma Tarde de Domingo na Ilha de Grande Jatte, Georges Seurat

Uma Tarde de Domingo na Ilha de Grande Jatte (frUn dimanche après-midi à l’Île de la Grande Jatte) é uma pintura a óleo da autoria do pintor francês Georges-Pierre Seurat, integrante do Movimento Impressionista. É considerada sua obra mais destacada, feita em pontilhismo nos anos de 1884-86. Retrata a Ilha de Grande Jatte.

A obra está no Art Institute of ChicagoChicago


21) O baile no moulin de la Galette, Renoir

O baile no moulin de la Galette (em francês: Le bal du moulin de la Galette) é uma pintura realizada a óleo sobre tela em 1876, pelo impressionista francês Pierre-Auguste Renoir, consagrada como um marco da pintura impressionista.

O quadro foi pintado em Paris, no bairro de Montmartre, e retrata um tema frequente na pintura impressionista e que se encontra na base do movimento: o quotidiano burguês.

A obra está no Museu de Orsay, Paris.


22) Doze girassóis numa jarra, Vincent van Gogh

Doze girassóis numa jarra é uma pintura do pintor holandês Vincent van Gogh. Após a chegada do pintor ao sul de França, estabelecendo-se em Arles, Van Gogh passou a utilizar efeitos de cores e de luz com mais intensidade.  Doze Girassóis numa Jarra pode ser considerado o culminar de todo este efeito em na obra do artista.

Finalizado em agosto de 1888, o quadro está hoje exposto na Neue Pinakothek, em Munique.

Atualmente, esta é uma das telas mais famosas do mundo. Tal sucesso e reconhecimento contrastam com a vida do seu autor, que sempre viveu à margem da sociedade. Ao longo de toda a trajetória de Van Gogh, o artista vendeu somente um quadro. Ele só foi conhecido mundialmente depois de sua morte.


23) O Filho do Homem, René Magritte

O Filho do Homem (em francês, Le fils de l’homme) é uma pintura de 1964 do pintor surrealista belga René Magritte.

Magritte pintou-o como um auto-retrato. A pintura consiste em um homem de fato e chapéu-coco, em pé à frente de um pequeno muro, com o mar e um céu nublado ao fundo. O rosto do homem é, em grande parte, ocultado por uma maçã verde pairando no ar. Apesar disso, seus olhos podem ser vistos na borda da maçã. Outra característica subtil é que o braço esquerdo do homem parece dobrar para trás no cotovelo.

A obra faz parte de uma coleção privada

Sobre a pintura, Magritte afirmou:

“Pelo menos ela esconde o rosto parcialmente bem, assim que você tem a face aparente, a maçã, escondendo o visível mas oculto, o rosto da pessoa. É algo que acontece constantemente. Tudo que nós vemos esconde outra coisa, nós sempre queremos ver o que está escondido pelo o que nós vemos. Há um interesse naquilo que está escondido e no que o visível não nos mostra. Esse interesse pode tomar a forma de um sentimento relativamente intenso, um tipo de conflito, pode-se dizer, entre o visível que está escondido e o visível que está presente”.


24) A Traição das Imagens, René Magritte

A Traição das Imagens (em francês: La trahison des images) é uma pintura do pintor surrealista belga René Magritte. Este quadro, uma das obras-primas surrealistas do artísta, está atualmente no Museu de Arte do Condado de Los Angeles (LACMA), Califórnia e é considerado um ícone da arte moderna. O quadro, pintado em 1929, faz parte de uma série, na qual a imagem realista é acompanhada pela inscrição Ceci n’est pas une pipe, que em português significa Isto não é um cachimbo.

Fortemente influenciado pela psicologia freudiana, o surrealismo representou uma reação contra o “racionalismo”. A Traição das Imagens desafia a convenção linguística de identificar uma imagem de algo como a coisa em si. A princípio, o ponto de Magritte aparece simplista, quase ao ponto de uma provocação: “Uma pintura de um cachimbo não é um cachimbo”. Na verdade, este trabalho é extremamente paradoxal. O seu estilo realista e o subtítulo remete para um anúncio publicitário, uma área em que Magritte teria trabalhado.


25) Composição VIII, Wassily Kandinsky

Composição VIII é uma pintura a óleo sobre tela realizada pelo artista russo Wassily Kandinsky em 1923. Em Composição VIII, Kandinsky inclui, pela primeira vez, na série “Composição” o círculo como sinal de perfeição e conotação cósmica. No espaço de dez anos, é visível a diferença acentuada entre Composição VII, caracterizada por sensações apocalípticas, e esta pintura com um ritmo geométrico.

Este trabalho, apresenta as influências avant-garde apreendidas por Kandinsky enquanto esteve na Rússia, antes de regressar à Alemanha para leccionar na Universidade Bauhaus: as tendências geométricas do Suprematismo e do Construtivismo. Esta obra está no Museu Solomon R. Guggenheim, em Nova York.


26) Nenúfares, Claude Monet

Nenúfares (ou, em francês: Nymphéas) é uma série de aproximadamente 250 pinturas a óleo do pintor impressionista francês Claude Monet (1840-1926). Estas pinturas representam o jardim de floresde Monet em Giverny e foram o foco principal da produção artística de Monet nos últimos trinta anos da sua vida. Muitas das obras foram pintadas quando Monet já sofria de cataratas. Esta obra está no Musée d’Orsay.


27) La Danse, Henri Matisse

La Danse (“a dança”, em tradução literal do francês) pode se referir a duas pinturas de mesmo nome feitas por Henri Matisse entre 1909 e 1910. A primeira delas, que atuamente se encontra no Museu de Arte Moderna de Nova York, serviu de estudo para a segunda versão. Esta, por sua vez, está no Museu Hermitage, em São Petersburgo, na Rússia.


28) A Persistência da Memória, Salvador Dalí

A Persistência da Memória (em espanhol: La persistencia de la memoria; em catalão: La persistència de la memòria) é uma pintura do artista surrealista Salvador Dalí de 1931. A pintura está localizada na coleção do Museu de Arte Moderna (MoMA) de Nova Iorque desde 1934. É amplamente reconhecida e frequentemente referenciada na cultura popular.

Em sua autobiografia, Dalí conta que levou duas horas para pintar a maior parte da obra (do total de menos de cinco horas), enquanto esperava sua esposa voltar do teatro. Neste dia, o pintor se sentira cansado e com uma leve dor de cabeça, não indo ao teatro com sua esposa e amigos. Ao retornar do filme, Dalí mostrou a obra a sua esposa, vendo em sua face a “contração inequívoca de espanto e admiração”.

Ele, então, perguntou-lhe se ela achava que em três anos ela esqueceria aquela imagem, tendo como resposta que “ninguém poderia esquecê-la uma vez vista”. Mas muita gente quer saber o que essa imagem representa. “Toda a minha ambição no campo pictórico é materializar as imagens da irracionalidade concreta com a mais imperialista fúria da precisão”. Esta frase de Dalí resume a pintura em questão; os elementos irreais – relógios derretidos – misturam-se com imagens familiares aos olhos humanos, criando uma impressão de que eles realmente estão ali.


29) No. 5, Jackson Pollock

No. 5, 1948 é uma pintura de Jackson Pollock, um pintor estadunidense conhecido por suas contribuições para o movimento expressionista abstrato. A obra foi vendida em maio de 2006 por 140 milhões de dólares (166,3 milhões de dólares em valores atuais), um novo recorde para o preço mais alto pago para uma pintura, não superado até abril de 2011.


30) American Gothic, Grant Wood

American Gothic é uma pintura de Grant Wood da coleção do Art Institute of Chicago. A inspiração de Wood veio de uma casa desenhada em estilo gótico rural com uma distinta janela superior e uma decisão de pintar junto a casa com “o tipo de pessoa que eu imaginava viver naquela casa.” A pintura mostra um fazendeiro ao lado de sua filha solteirona. A mulher está vestida com um avental em estilo colonial americano e o homem segura uma forquilha. A obra está no Art Institute of Chicago.


31) O beijo, Gustav Klimt

O beijo (original em alemão: Der Kuss) é um quadro do pintor austríaco Gustav Klimt. Executada em óleo sobre tela, medindo 180×180 centímetros, entre 1907 e 1908, é uma das obras mais conhecidas do Klimt, graças a um elevado número de reproduções.

A obra pertence ao período designado de fase dourada da criação do autor e é representada por sinais característicos biológicos e psicológicos do sexo – as formas estão definidas por ornamentos retangulares (masculina) e arredondados (feminina).

A ornamentação (auréola) que envolve o casal é definida pelo contorno masculino com as suas costas, qualificado como “tipo torre” ou “campanulado”, simbolizando a masculinidade no pescoço forte do homem que impõe o movimento. É ele que, no abraço, segura a cabeça da mulher e vira-a a fim de beijá-la. A mulher, ao contrário, é representada de forma passiva – ajoelhada em frente ao homem – num gesto claro de subordinação.

A composição do quadro é antagônica e sugere mais de uma possibilidade de interpretação: por um lado evoca a felicidade da união erótica, por outro, questiona a identidade das duas pessoas e dos dois sexos. Para Gert Mattenklott (1942-2009), esse traço é recorrente nos desenhos de Klimt – “… mulheres em trajes longos, estreitos como cintas elásticas..”, escondem a “diferença feminina do corpo para simular o que lhes falta. Tornam-se símbolo daquilo que não têm: …um fetiche na câmara dos apetrechos dos prazeres.”.

A obra está no: Österreichische Galerie BelvedereViena.


32) Retrato da mãe do artista, James McNeill Whistler

Arranjo em Cinza e Preto nº1 ou Retrato da mãe do artista (original: Arrangement in Grey and Black No. 1 ou Portrait of the Artist’s Mother),[1] famoso sob o seu nome coloquial a Mãe de Whistler (original: Whistler’s Mother) de 1871 é uma pintura de óleo sobre tela, do pintor americano James McNeill Whistler. A pintura é 56,81 por 63,94 polegadas (144,3 x 162,4 centímetros), dispostas numa armação do próprio projecto de Whistler, e agora é propriedade do Musée d’Orsay, em Paris apesar de ocasionalmente fazer turnês mundiais. A pintura é um ícone da arte americana, apesar de raramente aparecer nos Estados Unidos. Esta pintura foi também tema central na trama do filme de 1997 com Rowan Atkinson.


33) Cargador de Flores, Diego Rivera

Em 1935, Diego Rivera criou magistralmente o The Flower Carrier (conhecido em seu idioma original como Cargador de Flores). Como muitas das pinturas de Rivera, The Flower Carrier transmite simplicidade, mas exala muito simbolismo e significado. As cores vibrantes são esfregadas na masonita, um método mais comum de pintura em superfícies duras.

A obra está no San Francisco Museum of Modern Art


34) Abaporu, Tarsila do Amaral

Abaporu é uma pintura a óleo da artista brasileira Tarsila do Amaral. É uma das principais obras do período antropofágico do movimento modernista no Brasil.

Hoje é a tela brasileira mais valorizada no mercado mundial das artes, com valor estimado de US$ 40 milhões. Foi comprada pelo colecionador argentino Eduardo Costantini por US$ 2,5 milhões, em 1995 em um leilão realizado na Christies. Anteriormente pertencia ao empresário brasileiro Raul Forbes desde 1985. Atualmente, a obra encontra-se exposta no Museu de arte latino-americana de Buenos Aires (MALBA).


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